Motores turbo da Fiat: relembre os carros do passado
Com a confirmação dos motores Firefly turbo na gama da Fiat, é um bom momento para relembrar esses modelos da italiana que marcaram época
Com a confirmação dos motores Firefly turbo na gama da Fiat, é um bom momento para relembrar esses modelos da italiana que marcaram época
Acaba de ser confirmada a fabricação de novos motores turbo da Fiat no Brasil, em sua fábrica de Betim, Minas Gerais. Eles são os propulsores Firefly 1.0 e 1.3 turbo. Apesar da novidade para o país, não é a primeira vez que a italiana aposta na categoria para o nosso mercado.
Atualmente, muitos reclamam do E.torq da marca, e aguardavam o anúncio feito na quarta-feira (22). Concorrentes têm andado na frente, equipando seus modelos com motores turboalimentados. Entretanto, no passado, a marca andou a frente nesse quesito.
Hoje, os motores turbo são vistos como uma forma de alcançar mais eficiência, seguindo a onda do downsizing: mais potência, mas menor capacidade cúbica, gerando economia de combustível e eficiência. Contudo, no passado, eles eram sinônimo de esportividade, como no caso destes motores turbo da Fiat:
O Uno Turbo foi o primeiro carro de série com motor turboalimentado do Brasil. Ele foi lançado em 1994, e permaneceu em produção por apenas dois anos. O motor era um 1.4 com 118 cavalos de potência e 17 kgfm de torque.
Entretanto, como era comum a esses primeiros motores turbo, o pequenino da Fiat sofria de um problema crônico de lag. A turbina demorava para entrar em ação e dar a potência extra ao propulsor.
No caso do Uno, até as 3.000 rpm, o motor era “xoxo”. Mesmo com essa limitação, o modelo alcançava os 100 km/h em 9,2 segundos, e tinha velocidade máxima de 195 km/h.
O hatch também contava com diferenciais estéticos, como máscara negra, faróis de neblina, para-choques mais robustos e adesivos exclusivos da configuração.
O segundo entre os motores turbo da Fiat foi para o Tempra, em uma versão que angariou fãs pelo país. Nela, o motor 2.0 8V produzia 165 cv de potência e torque de 26,5 kgfm. Com isso, a velocidade máxima do sedã era de 220 km/h.
Para chegar aos 100 km/h, o tempo era de 8,2 segundos. A carroceria tinha apenas duas portas, até a versão Turbo Stile, lançada em 1996, com quatro portas.
Quando o Marea turbo chegou, preencheu a lacuna deixada pela saída do Tempra turbo. O motor do sedã médio, um 2.0 de cinco cilindros, passou a contar com 20 válvulas, entregando 182 cv de potência e 27 kgfm de torque.
Com ele, o três volumes podia chegar a 220 km/h, alcançando os 100 km/h em 8 segundos. A transmissão também era manual de cinco marchas.
Entre os motores turbo da Fiat, o que apareceu no Marea o fez apenas no Brasil. Desenvolvido na Itália, o propulsor só apareceu no sedã quando chegou ao país, e foi ajustado em Betim (MG). O modelo turboalimentado foi vendido até 2006.
O sedã Linea também ganhou um dos motores turbo da Fiat. Ele era o 1.4 16V T-Jet a gasolina, o mesmo que viria a equipar as versões T-Jet do Punto e do Bravo. No caso do Linea, o propulsor de 152 cv e 21,1 kgfm de torque podia colocar o veículo a 203 km/h, velocidade limitada eletronicamente.
Para chegar aos 100 km/h, o Linea turbo precisava de 8,5 segundos. O câmbio era manual de cinco velocidades.
Entre os equipamentos, estavam rodas de 17 polegadas, sensores de chuva e crepuscular, revestimento interno em microfibra, e quadro de instrumentos com grafia diferenciada e display dot matrix.
Outro dos motores turbo da Fiat foi o do Punto T-Jet, um Fire 1.4 de 16 válvulas que entrega 152 cv de potência e 21,1 kgfm de torque. Com ele, o hot hatch podia alcançar a velocidade máxima de 203 km/h, chegando aos 100 km/h em 8,4 segundos.
Já a transmissão era manual de cinco marchas. A versão esportiva do Punto foi lançada no Brasil em 2009, e permaneceu no mercado até 2012.
Como os outros modelos dessa lista, ele também contava com acessórios e design exclusivos da configuração, como seis airbags, um teto solar panorâmico, vidro laminado nas janelas e rodas de liga leve de 17 polegadas.
Um ano antes de o Punto T-Jet deixar de ser vendido, a Fiat introduziu outro de seus motores turbo no mercado. Ou, melhor dizendo, outro de seus modelos turbinados, já que o Bravo T-Jet carregava o mesmo motor que o Punto e o Linea.
Assim, apareceu no Bravo o 1.4 16V T-Jet, com 152 cv de potência e torque de 21,1 kgfm. Com ele, o hatch alcançava 206 km/h, fazendo o 0-a-100 km/h em 8,7 segundos.
Entre os itens de série, estavam rodas de liga leve de 17 polegadas, faróis escurecidos, spoiler, saídas de descarga duplas cromadas, revestimento interno em tear esportivo, e detalhes em couro com costuras vermelhas na cabine.
O último dos motores turbo da Fiat, antes da chegada dos Firefly, em breve, foi importado para o Brasil. Dessa vez ele aparecia dentro de um 500 preparado pela Abarth. O Multiair 1.4 16V entregava 167 cv de potência e 23 kgfm de torque.
Com o propulsor, o pequenino 500 chegava a 214 km/h, alcançado 100 km/h em 6,9 segundos. É a velocidade final mais alta desta lista, e também o menor tempo até a marca dos 100 km/h entre os irmãos italianos. A transmissão era manual de 5 marchas.
Outros diferenciais da versão incluíam duplo escapamento cromado, rodas de liga leve de 16 polegadas, bancos anatômicos em concha, faixas laterais e capas para os retrovisores.
Fotos Fiat | Divulgação
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Fala q o marea chega a 220 … depois diz q o 500 chega aos 214, e é a velocidade mais alta da lista. Ops…
tenho um uno de duas cabeça ano 1994 modelo 1995 gosto muito do carro mais não tó com condição de fazer uma geral com chaparia e pintura e motor eu conservo ele e sou apaixonado por esse uno vocês podem mim ajudar a botar ele em dia ou alguém de vocês obrigado