Evolução da capivara: novo Spin tem preços a partir de R$ 64 mil
Spin 2019 tem design bem diferente da versão anterior e apresenta algumas melhorias no quesito conforto; não houve mudanças na motorização
Spin 2019 tem design bem diferente da versão anterior e apresenta algumas melhorias no quesito conforto; não houve mudanças na motorização
Conhecida popularmente como capivara, essa criatura cujo nome científico é Chevrolet Spin não tinha nenhuma dificuldade em sobreviver na selva do mercado. Enquanto outros representantes da família dos monovolumes foram extintos, devorados principalmente pelos SUVs, ela conseguiu dominar seu habitat com certa tranquilidade e uma respeitável média que beira 2.000 emplacamentos por mês, concentrando nada menos que 72% das vendas de seu segmento. Mais que isso, trata-se, segundo o fabricante, de seu produto com maior índice de fidelização, que chega a 70%. Conheça o novo Spin.
Desde seu surgimento, em 2012, até agora, cerca de 250 mil espécimes já ganharam as ruas. Porém, como Charles Darwin descobriu cientificamente, os seres que habitam o planeta estão em constante evolução, de modo que nem mesmo uma espécie de vida tão tranquila escapa de passar por mutações uma vez ou outra. Embora seu corpo seja, essencialmente, o mesmo, é fácil notar as mudanças na capivara.
Os olhos estão mais afilados e alongados, enquanto o focinho tem para-choques e grade frontal com novo formato. Na parte de trás, a tampa do porta-malas passou a abrigar a placa e um prolongamento das lanternas. De perfil, quase não há alterações: notam-se apenas novas rodas (de 16 polegadas nas versões LTZ e Activ) e um capô mais baixo, que deixou sua cara mais integrada ao tronco. Antes considerada feia por grande parte das pessoas, essas mutações melhoraram o aspecto da criatura: alguns dos que a viram pela primeira vez, nesta semana, até consideraram-na bonita.
Quem tiver a oportunidade de conviver com a capivara, notará também que as mudanças não se restringem ao campo visual. Ela agora está mais amigável com os humanos, devido a algumas melhorias aplicadas ao interior. O banco central agora traz dois ganchos Isofix para ancoragem de cadeirinhas e cinto de três pontos e encosto de cabeça central. Ele também passou a ser reclinável e deslizar sobre trilhos, de modo a ampliar a área destinada aos passageiros ou à bagagem (ou para os passageiros da terceira fileira de assentos, no caso das versões para sete lugares). Esse recurso, associado às poltronas dianteiras que passaram a ter encostos um pouco mais finos, proporcionou um ganho máximo de 8,6 cm para as pernas dos ocupantes. Também com o intuito de aproveitar melhor o espaço, o banco extra (aquele da terceira fila) agora pode ser retirado, para aumentar ainda mais o porta-malas do novo Spin.
Já o painel passou a exibir um quadro de instrumentos analógico, similar ao do atual Tracker. Por fim, a capivara ficou mais equipada. As versões top de linha passaram a oferecer acionamento automático dos faróis e dos limpadores de para-brisa, câmera de ré e alerta de esquecimento de objetos sobre o banco traseiro.
O coração não mudou. Quando bate, o 1.8 continua desenvolvendo 106 cavalos de potência quando alimentado com gasolina e 111 cv se a dieta for à base de etanol. O torque é de 16,8 kgfm com o primeiro tipo de ração e de 17,7 kgfm com o segundo. O câmbio pode ser manual ou automático, ambos de seis marchas. O último passou apenas por uma atualização de software, para proporcionar movimentos mais rápidos à espécie.
Embora seja uma espécie silvestre, que se desenvolveu no Brasil e habita apenas países da América Latina, a comercialização do novo Spin é livre. Ela continua sendo oferecida nas raças LS, LT e LTZ. A diferença está na subespécie Activ, que antes acomodava apenas cinco ocupantes e agora pode ser encontrada também com a terceira fileira de bancos.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Longa distância é cansativo o barulho ou ruído do motor ademais cumpre seu papel de uma minivan
Tenho uma e a única ressalva é reclamar do barulho do motor quando se faz viagens de longa distância é cansativo.
Comprei uma Spin Activ 5 lugares. Estou adorando…
Tenho uma LTZ 2013, valor de mercado em torno de 35mil. Para continuar na mesma linha LTZ a diferença é de 50mil, acho muita desvalorização ou valor elevado. Por 83mil, embora goste do carro, tem outras oportunidades no mercado.
Foi muito criativo de sua parte miscigenar biologia com mecânica, mas o um motor 1,8 com 108 CV está ultrapassado. Urge praticar downsizing nessa espécie.
Muito desagradável esse papo de capivara. Se você pretende ganhar alguma credibilidade como jornalista automotivo, pare com essa linha. A GM vai parar de te convidar com tudo pago para participar de lançamentos. Pela quantidade super baixa de comentários, nota-se que não tem muita repercussão mesmo.
Olá, Marco.
O AutoPapo não pauta suas matérias para agradar as montadora ou para continuar recebendo convites para os lançamentos. Temos uma linha editorial independente.
A sua opinião, como nosso leitor, é importante. Obrigado pelas críticas.
Perfeito, não temos agradar esse mercado ultra caro de carros sem qualidade, um carro feio com motor de 100cv para 7 pessoas só no Brasil mesmo,ao valor de 90 mil kkkkk e o protetor de montadoras vem fazer críticas? Parabéns autopapo não deixe as montadoras enganar os menos esclarecidos. Parabéns!!!
Hehehe agora que percebi a cara de capivara. Hahaha
Pena que ainda sem motor turbo. E será que a transmissão automática (6t30) vai parar de dar problema?? Quem comprar terá que esperimentar a dúvida,pois a chevrolet fala que o comportamento do câmbio é normal para o carro??!! Tem mecânico ganhando dinheiro com este “normal”.