Placa “preta” pode ser utilizada por motos, caminhões e ônibus?
Chapa para veículos de coleção, que passou a ser branca com caracteres em cinza no novo padrão Mercosul, não é exclusividade de carros de passeio: entenda
Chapa para veículos de coleção, que passou a ser branca com caracteres em cinza no novo padrão Mercosul, não é exclusividade de carros de passeio: entenda
A chapa de coleção, que após a adoção do novo padrão Mercosul passaram a ter fundo branco e caracteres pintados de cinza, mas que ainda é chamada de placa “preta” por muitos, é relativamente comum em automóveis antigos. Mas seria possível aplicá-la a outros tipos de veículos, como motocicletas, ônibus e caminhões? A resposta é sim!
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Todo automotor emplacado já podia receber a placa preta, e isso continua valendo para o novo modelo do padrão Mercosul. Porém, desde que o bem, seja ele automóvel, motocicleta ou do tipo pesado, atenda a todos os requisitos necessários. “Qualquer veículo com pelo menos 30 anos, em estado original, pode receber a chapa de coleção“, sintetiza Luis Augusto Malta, diretor técnico do Clube de Veículos Antigos de Minas Gerais (CVA-MG).
A placa preta foi estabelecida pela Resolução 56 do Contran, de 1998. O objetivo é preservar os veículos antigos de intervenções que possam comprometer a originalidade e, consequentemente, o valor histórico do bem. O texto não faz distinção entre automóveis, motos, utilitários ou qualquer outro tipo de automotor, e nada disso foi alterado com a chegada das novas chapas Mercosul. Confira as determinações a seguir:
São considerados veículos de coleção aqueles que atenderem, cumulativamente, aos seguintes requisitos:
I – ter sido fabricado há mais de trinta anos.
II – conservar suas características originais de fabricação;
III – integrar uma coleção;
IV – apresentar Certificado de Originalidade, reconhecido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
As exigências para obter a placa de coleção são semelhantes independentemente do tipo de veículo. “Precisa ter um estado mínimo de originalidade e cumprir todos os quesitos”, explica Malta. Para obtê-la, o proprietário deve procurar um clube de antigomobilismo credenciado ao Denatran e agendar uma vistoria. Caso ocorra a aprovação, o proprietário recebe um Certificado de Originalidade relativo ao bem.
Malta esclarece que, nesse procedimento, os vistoriadores utilizam planilhas específicas para automóveis, motos e veículos pesados. “Os critérios são um pouco diferentes, porque os modelos são distintos”, ressalta. Porém, em todos os casos, as exigências recaem sobre alto índice de originalidade e bom estado de conservação.
Com o Certificado de Originalidade em mãos, é necessário passar pela vistoria padrão do Detran do Estado. Finalizados todos os trâmites, o bem passa a ostentar, além da placa de específica de identificação (que, vale lembrar novamente, não é mais preta), os dizeres “veículo de coleção” no Certificado de Registro de Licenciamento (CRLV).
Foto: Shutterstock
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O problema é conseguir o certificado de originalidade, pois os clubes para fornecerem exigem que sejam sócio ao clube, pagar as mensalidades e ainda pagar pelo certificado de originalidade, isto é inaceitável.
Olá, Adolfo!
Caro, talvez em outros estados seja diferente, mas em Minas Gerais e em São Paulo os clubes não exigem filiação: paga-se só a taxa referente à vistoria.
Abraço e obrigado por comentar!
Placa preta para carro velho preservado? Kkk Temos que preservar o meio ambiente isso sim. Carros com trinta anos carburados poluem demais. Isso é incentivar a poluição do ar que respiramos. ¯\_(ツ)_/¯
Esse é o tipo de cara q apoia os opalas sem caneco