Quilometragem média de carros usados é de 13 mil no 1º ano
Agência que analisa o mercado automotivo descobriu a média de rodagem dos carros brasileiros, e também as diferenças entre regiões e tipos de veículos
Agência que analisa o mercado automotivo descobriu a média de rodagem dos carros brasileiros, e também as diferenças entre regiões e tipos de veículos
De acordo com a Kelly Blue Book (KBB), a quilometragem é a característica mais comum e objetiva a influenciar no valor de um carro. A empresa que analisa o mercado automotivo entende que a razão por trás disso é que a rodagem afeta diversos outros fatores do veículo.
Entre eles, estão as condições da estrutura do veículo, conservação dos componentes, situações dos pneus e histórico de manutenção. Por isso, conhecer a média de quilometragem alcançada por um carro no primeiro ano de uso pode ser uma informação interessante na hora de comprar um usado.
De acordo com a KBB, a média brasileira são 12.900 quilômetros rodados no primeiro ano de vida do carro. Depois, esse número vai diminuir cerca de 390 km por ano. Esta, contudo, é a média brasileira, e a quilometragem vai variar até 6.500 km entre os estados brasileiros.
Estado | Quilômetros |
---|---|
Acre | 13.300 |
Alagoas | 12.900 |
Amapá | 12.500 |
Amazonas | 12.800 |
Bahia | 12.500 |
Ceará | 11.900 |
Distrito Federal | 14.600 |
Espírito Santo | 11.700 |
Goiás | 13.700 |
Maranhão | 13.000 |
Mato Grosso | 14.600 |
Mato Grosso do Sul | 13.700 |
Minas Gerais | 12.900 |
Pará | 12.100 |
Paraíba | 13.100 |
Paraná | 13.100 |
Pernambuco | 11.100 |
Piauí | 12.600 |
Rio de Janeiro | 11.600 |
Rio Grande do Norte | 13.400 |
Rio Grande do Sul | 12.200 |
Rondônia | 12.500 |
Roraima | 14.300 |
Santa Catarina | 12.800 |
São Paulo | 13.000 |
Sergipe | 13.100 |
Tocantins | 17.600 |
A KBB também apurou a quilometragem média anual de acordo com a categoria dos automóveis. A agência separou os veículos de acordo com a proposta de uso. Os de passeio incluem hatch, sedã e perua, separados por porte. Os utilitários são os SUVs, picapes e vans, também separados de acordo com o porte.
Categoria | Quilometragem no 1º ano |
---|---|
Passeio pequeno | 13.000 km |
Passeio médio | 11.700 km |
Passeio grande | 10.100 km |
Utilitário pequeno | 14.000 km |
Utilitário médio | 13.700 km |
Utilitário grande | 12.000 km |
Como destaca a KBB, é interessante observar que a categoria que mais cresce em vendas, a dos SUVs, também foi a campeã de quilometragem no primeiro ano.
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sem contar que muitos lugares voltam o km, então não dá pra cravar nada só olhando o km rodado.
Realmente o Km não diz nada! Já peguei carros com km alto e com motor em excelente estado e veículos com km baixo e com motor fumando já. Vai muito do dono, o cuidado, as trocas nos prazos, o zelo. Tem que olhar a “maquina” como um todo.
Conheci uma pessoa que disse que nunca trocou óleo, pois acreditava que bastava completar o nível apenas. Então quem pegava a bomba era o coitado que comprava o carro dele.
Um amigo meu comprou um carro com 5 anos de uso e uns 25.000 km rodados… o motor estava cheio de borra de óleo, tudo indica que o ex-dono não trocava o óleo no prazo correto. Ou seja, quilometragem não diz nada.
Eu tenho um critério,quando o carro atingir 25000 KM ou 2ano de uso, eu vendo considerando todos parâmetros técnicos.
Pois é, você sempre tem que gastar muito dinheiro para ter sempre carro novo, IPVA sempre alto, entre vários outros gastos. Cada um pensa de um jeito. Eu estou com um corola, comprado zero na Kioto, em Brasília e está comigo até hoje. Está com 96.578 kms. Nunca me deu problema. Faço até hoje todas as manutenções na Kioto. Tenho todos os carimbos da manutenção. Já comprei outros carros novos, inclusive um corolla 2018, que vendi esse ano com 64.000 kms, mas o corola 2007 eu não vou vender. Nunca queimou um farol!! Nem as luzes traseiras. Me atende perfeitamente. Tem é muita gente me procurando nas ruas perguntando se não vendo.
Acho que quilometragem não diz muita coisa a respeito do estado de conservação e desgaste do veículo, pois tem gente que faz trajetos curtos (andar menos de 10 km) e troca o óleo como se fosse uso normal, sendo que trajetos curtos é uso severo e se deve trocar na metade do prazo. O mesmo vale para trânsito urbano e pior ainda uso de combustível batizado.