De incêndio a chassi trincado: os 12 recalls mais polêmicos do Brasil
Já aconteceu de tudo quando o assunto é recall: em alguns casos, os fabricantes só fizeram a convocação por determinação da justiça
Já aconteceu de tudo quando o assunto é recall: em alguns casos, os fabricantes só fizeram a convocação por determinação da justiça
Há duas maneiras de encarar um recall: a primeira, como sinal de falta de cuidado durante o processo de produção, resultando em defeitos que precisam de reparo. A segunda, como ato responsável do fabricante, disposto a sanar falhas às quais um bem industrializado está sujeito. Seja como for, o fato é que dezenas de ações corretivas são anunciadas anualmente para veículos de praticamente todas as marcas, nacionais e importados.
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Algumas campanhas, contudo, entram para a história e acabam marcando a trajetória de determinados produtos. Os motivos são diversos: a gravidade do problema, a quantidade de automóveis envolvidos ou até exotismo do defeito já renderam ações corretivas memoráveis. O listão de hoje relembra os 12 recalls mais polêmicos já realizados no Brasil. Confira!
O Onix é o automóvel mais importante da Chevrolet no Brasil. Afinal, lidera com folga as vendas do setor desde 2015. Imagine, então, o quão delicada foi a situação do fabricante quando, logo após o lançamento da segunda geração do modelo, começaram a surgir casos de incêndio.
O primeiro incidente ocorreu em setembro de 2019, ainda no pátio da fábrica de Gravataí (RS) e foi filmado por uma testemunha. Menos de dois meses depois, surgiram relatos de outras unidades que pegaram fogo, já nas mãos de consumidores. Felizmente, ninguém se feriu. Porém, esses episódios logo ganharam repercussão e colocaram em xeque a aceitação do novo modelo.
O AutoPapo já testou o novo Onix: assista ao vídeo!
O fabricante, que inicialmente não havia se pronunciado sobre os incidentes, acabou detectando rapidamente a causa das chamas. Um defeito no software de gerenciamento do motor provocava enorme aumento de pressão e de temperatura na câmara de combustão, levando à quebra do bloco. Consequentemente, ocorria vazamento de fluido em alta temperatura, resultando em incêndio.
Além de ter convocado um recall para 19.050 unidades do Onix Plus, equipado com motor 1.0 turbo, a Chevrolet anunciou que recompensaria com um Cruze os proprietários dos veículos que pegaram fogo. Parece ter dado certo: desde então, nenhum outro caso de incêndio foi relatado. Ademais, a aceitação não caiu e a linha segue líder de vendas.
Exatos 20 anos antes de ter que reparar o Onix, a Chevrolet já havia enfrentado problemas sérios com um produto de vital importância. O ano era 2000 e o veículo em questão era o Corsa, o mais vendido do fabricante na época. O modelo tinha uma falha na fixação do cinto de segurança, que fazia com que o componente se soltasse justamente ao sofrer o impacto de um acidente.
Nesse caso, porém, a empresa não detectou o problema tão rápido. O fabricante só se pronunciou sobre o defeito 5 anos aós o lançamento do Corsa, em 1999. Na ocasião, já havia relatos de acidentes: foram detectados pelo menos 25 casos de rompimento do cinto em colisões. Duas dessas ocorrências foram fatais.
No Brasil, nada menos do que 1,2 milhão de veículos foram chamados para reparar o defeito. A ação incluiu toda a linha Corsa, composta por hatch, sedã, picape e perua, além do esportivo Tigra, fabricados entre 1994 e 1999. Na época, foi o maior recall já visto no Brasil.
O problema rendeu ações judiciais contra a GM, controladora da marca Chevrolet, movidas tanto por feridos quanto por parentes de mortos nos acidentes. Nos casos mais graves, a empresa foi condenada a pagar indenizações milionárias.
Por incrível que pareça, recalls por risco de incêndio não são incomuns. Um veículo, contudo, tornou-se notório devido a ações dessa natureza: o Fiat Tipo. Na época, hatch médio era o importado mais emplacado do país. Havia conseguido até a façanha de liderar o ranking geral de vendas em janeiro de 1995, superando o Volkswagen Gol. Mas o sucesso acabou virando fumaça.
Naquele mesmo ano, surgiram os primeiros relatos de unidades do Fiat Tipo que pegaram fogo. Inicialmente, o fabricante não reconheceu falhas no produto, o que fez os proprietários dos veículos queimados se organizarem e criarem a Avitipo (Associação de Consumidores de Automóveis e Vítimas de Incêndio do Tipo).
Pressionada, a Fiat convocou um recall para substituir o tubo convergedor do ar quente. Segundo o fabricante, se a peça não estivesse perfeitamente encaixada, parte do revestimento interno poderia ficar exposto: este, por sua vez, tornaria-se inflamável caso o proprietário lavasse o motor do veículo com querosene ou algum outro combustível.
Desde o início, a Avitipo discordou das razões apontadas pela Fiat. A associação alegava que as vítimas nunca haviam lavado os motores dos carros incendiados com querosene ou similares. Além do mais, a entidade alertava para uma semelhança entre os incidentes relatados pelos integrantes: as chamas sempre começavam após manobras de estacionamento.
No fim das contas, a Avitipo estava certa: surgiram casos de incêndio em veículos que já haviam passado pelo recall. Após grande repercussão, a Fiat convocou outra ação, já em 1996, para substituir uma mangueira do sistema de direção hidráulica. Quando o volante era esterçado até o batente, o componente não suportava a pressão e derramava o fluido, que é inflamável, sobre o escapamento quente.
Até a solução do problema, foram relatados cerca de 70 casos de incêndio: felizmente, em nenhum deles houve vítimas fatais. Aproximadamente 170 mil veículos foram envolvidos no segundo recall, todos da versão 1.6 i.e., proveniente da Itália (as configurações 2.0, também importadas, e a 1.6 MPI, nacional, não apresentavam o defeito).
Porém, quando o caso foi finalmente esclarecido, quase um ano após os primeiros incidentes, a imagem do Tipo já havia sido “queimada”. As vendas despencaram a tal ponto que a Fiat retirou o modelo do mercado já em 1997. Processos de indenização movidos por proprietários de veículos incendiados perduraram até 2019.
Outro hatch médio da Fiat que protagonizou um recall polêmico foi o Stilo. O hatch ainda era fabricado quando, em 2008, surgiram os primeiros relatos de motoristas que se acidentaram após uma das rodas traseiras se soltar em pleno movimento.
Inicialmente, o fabricante não reconheceu problemas no veículo. A Fiat alegava que, nos casos reclamados, a roda traseira teria se soltado devido ao impacto da colisão. Portanto, seria uma consequência do acidente, e não a causa. Porém, novos relatos foram surgindo de diferentes partes do país.
Em 2008, quando o número de acidentes em circunstâncias semelhantes já chegava a 30 e havia registro de oito vítimas fatais, o DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor) instaurou um processo de investigação. O órgão concluiu que a soltura ocorria devido a fadiga no cubo das rodas traseiras, e determinou judicialmente, em 2010, que o fabricante convocasse um recall.
Além disso, o Ministério da Justiça aplicou à Fiat uma multa de R$ 3 milhões. A ação corretiva envolveu cerca de 52 mil exemplares do Stilo, fabricados entre 2004 e 2008, todos com freios traseiros a tambor. Nas versões mais caras, equipadas com discos nos dois eixos, era utilizado um cubo de roda distinto, no qual não foi detectado defeito.
A Fiat não foi a única fabricante a realizar um recall somente após determinação judicial. Além dela, a Volkswagen também passou por situação semelhante, com o Fox. O problema veio à tona em 2008, quando proprietários protestaram após terem os dedos parcialmente ou completamente decepados pelo banco traseiro. O primeiro caso, entretanto, teria ocorrido em 2004.
As mutilações aconteceram de maneira semelhante, quando as vítimas tentavam rebater o assento traseiro. Para realizar essa operação, era necessário puxar uma fita de tecido, afixada a uma argola metálica, que podia prender o dedo de quem a manipulava. Na sequência, o banco descia abruptamente, provocando os ferimentos.
Ao ser acionada, a Volkswagen alegou que não havia defeito algum no veículo: a empresa atribuiu as lesões a uso incorreto do sistema de rebatimento. Diante da negativa, pelo menos oito vítimas recorreram às vias legais. O Ministério da Justiça interveio e, em 2008, a multinacional acabou assinando um Termo de Ajuste de Conduta, que incluía uma multa de R$ 3 milhões.
Também por força do acordo, a Volkswagen convocou um recall para Fox, CrossFox e SpaceFox. O chamado envolveu 511 mil veículos, de todos os anos de fabricação até então. Os exemplares produzidos a partir de 2008 ainda passaram a trazer instruções sobre o rebatimento no próprio banco.
O ano era 2014: a Volkswagen anunciou, por conta própria, um recall para o Jetta. O motivo era o risco de o eixo traseiro se soltar. Segundo o fabricante, os braços do componente poderiam sofrer deformações em caso de colisão, o que causaria tal problema.
A ação envolvia apenas a versão 2.0 flex, que tinha suspensão traseira por eixo de torção. Unidades equipadas com o motor 2.0 TSI dispunham de um conjunto multibraço, montado em uma estrutura distinta. Cerca de 32 mil veículos, fabricados entre 2010 e 2013, foram convocados e, inicialmente, passaram por uma inspeção.
Uma segunda fase do mesmo recall foi convocada em 2015. Naquele ano, os veículos envolvidos receberam um reforço nos braços da suspensão traseira. De acordo com a Volkswagen, no ano anterior esse reparo não foi instalado porque ainda estava em fase de desenvolvimento.
Por coincidência ou não, justamente a partir da linha 2015, o Jetta sofreu uma reestilização e passou a vir com suspensão multibraço em todas as versões, inclusive nas equipadas com o motor 2.0 flex. No ano seguinte, esse propulsor foi substituído por um 1.4 turbo. Por fim, o sedã ganhou uma geração inteiramente nova para 2019, que voltou a adotar conjuntos suspensivos traseiros distintos, mas já reprojetados.
Ao contrário de outros automóveis deste listão, o Corcel não foi convocado devido a problemas graves de segurança. O recall do modelo, porém, entrou para a história por ter sido o primeiro de que se tem notícia no Brasil. De qualquer modo, o motivo da convocação é bastante curioso: proprietários começaram a reclamar de desgaste irregular dos pneus, causado por desalinhamento da direção.
O problema é que a maioria dos concessionários Ford não sabia como solucionar essa questão. É que o Corcel tinha um sistema de suspensão dianteira por braços sobrepostos, no qual a convergência das rodas era determinada pela altura da caixa de direção em relação ao solo. Trata-se de um parâmetro incomum, principalmente para os padrões da época.
Em 1970, exatos dois anos após o lançamento, a Ford convocou aproximadamente 65 mil unidades do Corcel e também da perua Belina, número que, então, correspondia a toda a produção, para corrigir o problema. A solução foi simples: o fabricante somente adotou parâmetros distintos, com números médios, para que a rede assistencial alinhasse a direção.
Assim, sem trocar peça alguma, o fabricante solucionou o problema de desgaste nos pneus da linha Corcel. Superadas as queixas iniciais dos proprietários, os dois modelos seguiram trajetórias de sucesso no mercado.
Eis um dos recalls mais polêmicos da história da indústria automobilística, realizado em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil. Tudo começou quando vítimas de acidentes envolvendo o Ford Explorer procuraram a justiça nos Estados Unidos, no início da década de 1990. Todos alegavam que os veículos haviam capotado após um dos pneus estourar.
O caso acabou sendo investigado pelo NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration, o órgão estadunidense de segurança viária). Segundo o parecer da entidade, havia uma falha no adesivo, como é chamado o composto utilizado para fixar diferentes camadas de borracha, dos pneus Firestone ATX, ATX II e Wilderness AT, que vinham de série o Ford Explorer.
O que se seguiu foi um jogo de empurra entre as duas empresas. A Ford limitava-se a dizer que a falha era de responsabilidade do fornecedor. Por sua vez, a Firestone alegava que a pressão de calibragem dos pneus prescrita no manual do Explorer era muito baixa, o que os fazia atingir temperaturas altas demais, e que, mesmo se ocorresse um estouro, o veículo não deveria capotar.
Todavia, diante dos resultados das investigações, a solução foi fazer um recall global para trocar os pneus. Cerca de 14 milhões de unidades dos produtos Firestone ATX, ATX II e Wilderness AT foram substituídos. Pelo menos 271 pessoas teriam morrido em decorrência do problema só nos Estados Unidos, mas há registros de várias outras vítimas em diferentes países.
A Ford comercializou cerca de 5.600 unidades do Explorer no Brasil, entre 1995 e 1998. Porém, esse número não incluía veículos trazidos por importação independente. Além disso, os pneus defeituosos vinham apenas nos exemplares com motor V6. Quando movido por um propulsor V8, o modelo era equipado com outro tipo de pneu.
Todas essas variáveis dificultaram o recall, que só foi realizado no Brasil no ano 2000. O chamado ficou sob responsabilidade da Firestone: os proprietários dos veículos convocados deveriam procurar uma loja de pneus credenciada à marca para efetuar a troca. Na época, as empresas afirmaram que não havia registro de vítimas fatais por aqui.
Sim, a Toyota já se envolveu em um recall polêmico. E, a exemplo do Explorer, ele foi global e incluiu o mercado brasileiro. A partir de 2009, a empresa anunciou uma série de ações corretivas nos Estados Unidos, para vários veículos, após a ocorrência de acidentes causados por aceleração involuntária. O motor simplesmente subia de giro por conta própria e fazia o carro ganhar velocidade.
Inicialmente, a Toyota apontou a má fixação do tapete do motorista como causa do problema e anunciou um recall. Porém, essa ação não mostrou resultado. A empresa chegou a suspender as vendas de vários veículos nos Estados Unidos até encontrar o defeito.
Já no início de 2010, veio a resposta: foi detectada uma falha no próprio pedal do acelerador. A Toyota convocou um novo recall na América do Norte e abriu chamados semelhantes na Europa e na Ásia. Nesse meio-tempo, começaram a surgir relatos de aceleração involuntária do Corolla também no Brasil.
Num primeiro momento, a Toyota não reconheceu o problema no país, o que causou o acionamento da justiça. As vendas do Corolla chegaram a ser proibidas em Minas Gerais e o fabricante foi notificado pelo DPDC. Enfim, ainda naquele ano, a empresa cedeu, concordando em efetuar um recall para aproximadamente 107 mil veículos, produzidos entre 2008 e 2010.
Porém, em vez de trocar o acelerador, por aqui o reparo consistia em substituir os tapetes. A justificativa da Toyota para os casos de aceleração involuntária no Brasil era a mesma atribuída inicialmente a problemas semelhantes nos Estados Unidos.
Segundo o fabricante, o Corolla nacional utilizava um acelerador eletrônico ligeiramente diferente, produzido pela Denso, no qual não teriam sido detectadas falhas. Já os componentes defeituosos dos similares vendidos no exterior eram fornecidos por outra empresa, a CTS. Desde então, não vieram à tona novos casos de aceleração involuntária no modelo.
O caso mais drástico de recall após a detecção de problemas foi o da picape Pantanal. Lançado no início de 2006, quando a Troller ainda era uma marca independente, o modelo foi simplesmente retirado das ruas no ano seguinte. Todas as 77 unidades comercializadas foram recompradas pelo fabricante, por preço de mercado.
Quem atestou falhas na picape foi a Ford, logo após adquirir a Troller, em janeiro de 2007. Na época, a Pantanal já havia saído de linha, mas a multinacional a avaliou no Campo de Provas de Tatuí (SP). A bateria de testes incluiu condições bastante severas de utilização, como transporte de cargas por trechos fora de estrada.
Durante a bateria de testes foram constatados problemas sérios, como dificuldade de controle em manobras e em curvas. Mas a falha mais grave foi o surgimento de trincas no chassi da picape. Tais defeitos foram considerados irreversíveis pela equipe de engenharia da Ford.
Diante da impossibilidade de fazer reparos e do baixo número de veículos produzidos, o fabricante, então, optou pela recompra. Consta que alguns proprietários não aceitaram a indenização: eles preferiram assinar um termo isentando a Ford de responsabilidade em relação a futuros problemas com o veículo.
Lembra-se o Effa M100? Ele marcou época tanto por ter sido um dos primeiros carros chineses vendidos no Brasil quanto por ter protagonizado um recall quase inacreditável. O importador teve que fazer uma convocação porque o modelo, acredite se quiser, não atendia à legislação brasileira.
O caso ocorreu em 2010, quando o DPDC e o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) abriram uma investigação contra o M100. A ação era motivada por denúncias de proprietários, que reclamavam de falta de estabilidade. Neste ponto, vale ressaltar que o alvo das duas entidades era a dirigibilidade do veículo.
A pedido do DPDC, o Denatran iria realizar o chamado teste do alce no modelo, que consiste, basicamente, em desviar de um obstáculo. Porém, ao se depararem com o veículo a ser avaliado, os técnicos constataram outro problema: os cintos de segurança para os três passageiros do banco traseiro eram subabdominais.
Desde 1999, todos os automóveis vendidos no país já eram obrigados a trazer pelo menos dois cintos de três pontos no banco traseiro. Na época, o componente do tipo subabdominal poderia ser oferecido apenas para a posição central do assento. Portanto, a Effa não poderia ter comercializado o modelo com aqueles equipamentos.
Quando homologou o M100 junto às autoridades brasileiras, a Effa utilizou exemplares equipados com os cintos de três pontos. Como a empresa não sabia quantos dos veículos importados traziam o sistema incorreto, acabou convocando todas as 900 unidades vendidas no país desde 2008 até então.
O maior escândalo da história da indústria automobilística ainda gera recalls até hoje. O caso em questão é o dos airbags defeituosos da fabricante japonesa Takata: uma falha no deflagrador de gás faz com que, ao ser acionado em uma colisão, o equipamento projete fragmentos metálicos em alta velocidade contra os ocupantes.
Há registros de algumas dezenas de mortes provocadas pelo equipamento em todo o mundo: pelo menos uma delas ocorreu no Brasil. A estimativa é de que, no país, cerca de 3,5 milhões de veículos tenham saído de fábrica com os airbags defeituosos da Takata.
As também nipônicas Toyota, Honda e Nissan são as empresas que mais utilizaram esses componentes em seus veículos. Porém, a Takata fornecia para praticamente todos os fabricantes do setor automotivo. Além das marcas citadas, Mitsubishi, Fiat, Chrysler, Chevrolet, Ford, Volkswagen, Renault, Audi, BMW e Mercedes-Benz empregaram os airbags mortais em modelos vendidos no Brasil.
Para solucionar o problema, diferentes veículos de todas essas empresas têm sido convocados para recalls para a troca dos airbags. Ações desse tipo vêm sendo realizadas no país ao longo dos últimos anos e acontecem até hoje. A Honda, inclusive, acabou de convocar mais uma ação do gênero para quase 35 mil automóveis.
Fotos: Divulgação
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ISSO TUDO ACONTECE POR CONTA DA IMPUNIDADE.
Me chamou a atenção o fato de que apenas marcas traducionais por aqui estão envolvidas, exceto em relação ao caso Takata. Muitos falam mal da Honda e das francesas, mas Ford, VW, GM e FIAT passaram vergonha hein.
Faltaram Kwid , Kombi , Escort , CB 300 (moto) , fora os que não lembro.
Um caso famoso das motos e o da honda cb 300 so que nesse caso em vez de recal, eles retiraram ela de linha e voltaram com a twster. Lamentável.
E os 400.000 motores tec tec da vw?
E certas vergonhas que nunca tiveram recall:
*Motor VW 1.0 16V da virada do século (Gol G2 e G3) e novamente na década seguinte (Gol G5, Fox etc)
*Transmissão AT da Captiva
Recall é uma coisa chata, que pode envolver um grande ou pequeno risco.Ninguém compra um carro zero pensando nisso , mas até ai a Rolls Royce também já fez recall…Paciência
Quando ocorre um recall, é aceitável, pois todo produto está sujeito a falhas. O problema é quando o mesmo modelo passa por vários recalls pois nesse caso parece que colocaram no mercado sem testes necessários. Houve uma época que a GM fazia recall semanalmente
Só dois Fiat antigos??? E os atuais da FCA que são conhecidos como Fazendo Consertos Agora??? O rei dos recall, o Jeep Grand Cherokee que já teve 14 chamados, o Compass com seus problemas eletrônicos, foram simplesmente ignorados
Eu achava que o pior problema de Recall já convocado fosse o do Ford Pinto que nas colisões traseiras pegava fogo e que descobriram que a #Forde sabia do problema, antes mesmo de lançar o veículo no mercado e que a adequação do produto para a produção custaria 11 Dólares… preferiu não gastar os USD 11 de deixar centenas de queimados e mortos.
Por falar em RECALL, quando virá o Recall da Transmissão PowerShift (DPS6) apelidada de #PowerShit?
Não podemos esquecer que:
“Tendo em vista que o objetivo principal do procedimento é proteger a
coletividade de riscos à saúde e segurança ocasionados por defeitos, um dos aspectos
mais relevantes é a ampla e correta divulgação da campanha de mídia, de modo a
garantir ao consumidor o direito à informação, bem como evitar ou minorar acidentes
de consumo, por meio da divulgação de medidas preventivas e corretivas a serem
tomadas pelo consumidor. O recall também tem por objetivo reparar ou substituir o
produto ou serviço defeituoso, de modo que o consumidor não tenha seu patrimônio
diminuído ou sua expectativa frustrada.” fonte: portal.mj.gov.br/recall.