Usados: Toyota Prius 2013 é o híbrido mais barato do Brasil
Um híbrido novo vem com o problema do preço alto, mas os usados já desvalorizados se mostram opções interessantes
Um híbrido novo vem com o problema do preço alto, mas os usados já desvalorizados se mostram opções interessantes
Ter um carro híbrido traz grandes benefícios financeiros graças a economia de combustível e incentivos no IPVA em alguns estados. Porém, esse tipo de veículo é mais caro que um a combustão quando novo. Por isso o Toyota Prius 2013 usado pode ser uma opção para quem curte economia e não tem condições de pegar um carro zero km.
A grande vantagem do híbrido fica no uso urbano, onde seu consumo é menor. Para moradores da cidade de São Paulo (SP) existe a vantagem de não ter que participar do rodízio.
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Porém existe uma preocupação muito repetida pelos brasileiros na internet: a durabilidade da bateria e o custo de trocá-la. O Toyota Prius 2013, assim como os outros híbridos da marca oferecidos no Brasil, tem a vantagem de usar baterias de níquel-metal hidreto mais duráveis que a de íons de lítio.
Segundo a montadora, a durabilidade média desse conjunto é de 10 anos, mas as perdas são apenas na capacidade de armazenamento e o carro continua rodando. Caso seja necessário trocar o componente, o valor é de cerca de R$ 10 mil. Valor menor que as baterias de íons de lítio do Ford Fusion Hybrid, por exemplo.
Como a economia e o espaço interior do Prius fazem dele um carro bom para rodar em aplicativos ou como táxi, é válido verificar o desgaste de peças do interior. Maçanetas, bancos, volante e pedaleira podem indicar se foi usado para o trabalho.
O conjunto híbrido do Prius 2013 é similar ao usado pelo atual Corolla Hybrid: ele alia um motor 1.8 aspirado que funciona no ciclo Atkinson a um motor elétrico. Regendo isso está uma caixa CVT.
A potência total combinada é de 134 cv, similar a do 1.8 flex usado pelo Corolla da mesma época. A bateria de níquel-metal hidreto é compacta e possui 1,3 kWh de capacidade. Por isso o carro pesa 1.415 kg, pouco mais que um sedã médio. Outra vantagem desse tipo de bateria é o menor risco de incêndio.
O desempenho do Toyota Prius é similar ao de um sedã médio automático da época: acelera de zero a 100 km/h em 10,3 segundos. O compressor do ar-condicionado, bomba d’água e direção são elétricos, o que facilita a manutenção.
Hatchback médio com cinco lugares.
O Prius era fabricado na planta da cidade de Toyota, na região de Aichi no Japão.
O valor na tabela é de R$ 58.893 para o modelo 2013.
Os preços do mercado são próximos aos da tabela, sendo comercializado na faixa de R$ 60 mil.
O Prius não possui opcionais, o consumidor poderia escolher apenas a cor.
O motor 1.8 é da família ZR, a mesma do propulsor que era utilizado pelo Corolla. Ele é feito em alumínio, tem 16 válvulas e comando duplo acionado por corrente. Sua potência é de 99 cv e o torque é de 14,5 kgfm.
O motor elétrico produz 82 cv. A potência total combinada é de 134 cv, pois os picos de cada motor ocorrem em fases diferentes.
Segundo o teste padronizado pelo Inmetro, o consumo urbano é de 15,7 km/l e o rodoviário é de 14,3 km/l.
A capacidade do porta-malas do Toyota Prius é de 445 litros.
Essa geração ainda adota McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira. A suspensão multilink veio na geração seguinte.
O sistema de freios do Toyota Prius utiliza discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira. Auxiliando na frenagem está os sistema de regeneração. O servo-freio é elétrico.
Fotos: Toyota | Divulgação
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Não só tem que trocar como está no manual, aquele papel que ninguém lê.
No texto diz: “Segundo a montadora, a durabilidade média desse conjunto é de 10 anos, mas as perdas são apenas na capacidade de armazenamento e o carro continua rodando”.
Porém capacidade de armazenamento implica em menor consumo de combustível… assim é essencial ter alta capacidade de armazenamento.