Carro usado: 9 maneiras de valorizá-lo na compra e venda
Apresentar o histórico do carro, manter as peças originais, guardar o manual e escolher cores tradicionais facilitam o processo de troca
Apresentar o histórico do carro, manter as peças originais, guardar o manual e escolher cores tradicionais facilitam o processo de troca
Vender um veículo usado pelo preço estabelecido pela tabela Fipe é tarefa árdua. A máxima é sempre a mesma: o dono quer colocar o preço lá em cima. O comprador, por sua vez, quer pagar pouco. Na guerra da compra e venda de um carro usado, cada um usa as armas que tem. Confira algumas dicas para valorizar o seu usado na hora da revenda.
Embora seja um processo prático, entregar o carro em uma concessionária, na maioria das vezes, representa prejuízo. Isso porque as empresas pagam um valor abaixo da tabela afirmando que terão que dar “uma ajeitadinha” no veículo para vendê-lo a um terceiro pelo preço da Fipe.
O caso das revendedoras é um pouco diferente. Você pode deixar o seu carro usado consignado: ele fica exposto e, quando eles acharem um comprador, ficam com uma porcentagem do valor recebido. De acordo com o diretor da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), Ilídio Gonçalves dos Santos, a comissão varia de acordo com o contrato de consignação firmado entre as partes. Vale a pena, então, estudar mais de uma proposta se optar por essa modalidade de venda.
Os sites de classificados são uma opção cômoda, embora dono e interessado tenham que marcar encontros para avaliação. Para ter o mínimo de trabalho, o ideal são as feiras de automóveis. Lá estão carros e consumidores a procura de um encontro.
Adaptações não são vistas com bons olhos. Quem procura um carro usado quer garantia de que ele está rodando na sua melhor forma, de acordo com o projeto da fabricante. Quando for trocar as peças do seu veículo, opte pelas originais.
A ausência de frisos e logotipo também contam pontos contra. A impressão, para quem está olhando, é de descaso com o veículo.
Alguns itens, como teto solar e ar-condicionado, podem ser adicionados ao carro por oficinas especializadas. No entanto, o serviço normalmente não sai como original. A conta chega quando o comprador confere os itens e fica temeroso quanto a qualidade.
Parece um conselho óbvio, mas muita gente afasta o comprador por não apresentar o produto na sua melhor forma.
Quando for tirar uma foto ou expor o seu carro usado, confira se o interior e o exterior estão limpos. Estofados manchados, por exemplo, dão a impressão de descaso e passam insegurança.
O mesmo vale para odores. Ninguém quer um carro com cheiro estranho.
Volante e bancos de couro ressacados e descascando também são pontos negativos quando o assunto é cuidado. Deixá-los em bom estado, ao contrário, dá impressão de carro novo.
De acordo com o diretor da Fenauto, a questão mais importante para valorizar o seu carro usado é apresentar um histórico conciso do carro.
“Com o histórico de manutenções e trocas (de pastilhas, pneus, entre outros), o comprador vai entender que o dono foi zeloso com o veículo e vai se sentir seguro para comprá-lo”, afirmou Idílio.
No manual estão os carimbos das revisões obrigatórias e diversas informações necessárias para o novo dono. É item imprescindível.
A chave reserva, por sua vez, é um diferencial decisivo se o consumidor estiver entre duas opções.
“Os carros mais fáceis de serem vendidos são os pratas, pretos e, recentemente, os brancos. Na hora de comprar um carro usado, não tem jeito, as concessionárias pagam menos pelos coloridos porque o carro pode atrapalhar a rotatividade, são mais difíceis de vender” explicou o diretor da Fenauto.
A documentação é um grande facilitador na revenda de um carro usado. Isso porque se as multas e o IPVA estão pagos, é possível trabalhar com o financiamento e o processo de transferência fica mais ágil.
Customizações são feitas a gosto do dono, o que pode ser complicador na hora da venda. O farol de xenônio adaptado, os engates e outros adereços podem ser mal vistos pelos compradores.
Por via das dúvidas – e para valorizar o seu usado -, é melhor remover.
Dificilmente os reparos ficam tão bem feitos quanto a pintura original do carro. Por essa razão, fazer pequenos reparos pode dar a impressão de que o veículo sofreu alguma avaria mais grave.
Se for optar por entregar o carro a uma revendedora, por exemplo, deixe que eles escolham uma empresa de confiança deles.
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Olá eu queria sabe colocando meu carro na consignar e possível eu continuar rodando nele,ou e Obrigatório deixa na loja..