Bloqueador veicular pode se tornar um tiro pela culatra
Os bloqueadores, além de colocarem os ocupantes em risco de acidente, também podem ser uma ajuda para os ladrões
Os bloqueadores, além de colocarem os ocupantes em risco de acidente, também podem ser uma ajuda para os ladrões
Bloqueador veicular é um dos recursos para se desligar o motor de um carro que tenha sido roubado. É um dispositivo eletrônico controlado remotamente que pode cortar a corrente elétrica do motor ou a linha de combustível que vem do tanque. Em qualquer das duas hipóteses, o automóvel é imobilizado e abandonado pelo ladrão.
O bloqueador pode, entretanto, ser um perigo. Em primeiro lugar pois, acionado involuntariamente, o próprio dono do carro pode ser surpreendido ao volante, numa estrada, com o motor sendo desligado subitamente. Não bastasse este perigo, o motor desligado implica em outros: o carro continua rodando praticamente sem freio pois faltará vácuo e com o volante duríssimo, caso a assistência à direção seja hidráulica.
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Bloqueador veicular pode também ser um prato cheio para os vigaristas eletrônicos: hackers podem interferir nos comandos do automóvel à distância e te obrigar a parar no acostamento, partindo para o “bote final”. Isso não é delírio: nos EUA já houve diversas interferências recentemente só para se provar a fragilidade dos carros do tipo semi-autônomos. Um deles foi roubado num estacionamento depois que o ladrão entrou no automóvel com seu computador. Em poucos segundos ele assumiu o controle e desapareceu com o carro.
Além disso, instalar o bloqueador pode interferir no esquema elétrico do carro e a fábrica negar a garantia diante de um problema, ainda que o defeito não tenha nada a ver com o sistema elétrico. Mal instalado, ele pode também interferir em outros componentes eletrônicos e prejudicar o funcionamento do automóvel.
Outro argumento contra o bloqueador veicular é que, na prática, ele resolve pouco. Se o carro foi levado por um amigo do alheio, o dispositivo é acionado e o carro para por falta de energia elétrica no motor ou de combustível. Entretanto, não se tem condições de localizá-lo. Uma proteção mais efetiva é associar o bloqueador a um rastreador: neste caso, quando o carro é imobilizado, será facilmente localizado pelo rastreador.
*Esta matéria foi originalmente publicada em 16/10/2016
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O cara devia entender o mínimo de mecânica antes de fazer uma reportagem dessas. O veículo só ficará sem freio se o condutor debrear o veículo ou colocar em ponto morto, pois pela inércia de todo o conjunto, o motor continuará girando produzindo o vácuo necessário, sem falar que os carros possuem uma válvula para manter o hidrovácuo funcionando por pelo menos 2 pisadas após o corte do vácuo, e o freio não para de funcionar, ele apenas fica mais duro. Situação parecida com a direção hidráulica, só ficará dura caso o condutor debrear o veículo ou colocar em ponto morto. A garantia só se perderá em caso do corte do chicote original, o que o fabricante de vários kits já tem conhecimento e fazem de maneira completamente reversível sem alterar a garantia.
Eu uso um bloqueador que é ativado quando se abre a porta. Você tem sempre que desativa-lo quer ando a nota no carro. Se se esquecer, o carro todo trava em 0 minutos. Este dispositivo tem um led que indica que ele está desativado e que fica na coluna do motorista e que só é visível pelo motorista. O único risco é esquecer de d estivar.
Boris oque vc me diz sobre o OnStar
Tem bloquedaor decombustivel que se
ativa após abrir e porta, e desliga o combustível após um minuto de percurso.