Venda de veículo a gasolina e diesel pode ser proibida no país
Projeto de lei do senado prevê que medida entre em vigor em 2030; em 2040, ficará proibida a circulação de carros com motor à combustão
Projeto de lei do senado prevê que medida entre em vigor em 2030; em 2040, ficará proibida a circulação de carros com motor à combustão
Daqui a 10 anos será proibida a venda de veículos novos movidos a combustíveis fósseis, como gasolina ou diesel. É o que estabelece projeto de lei que institui uma política de substituição de automóveis movidos a combustíveis fósseis a partir de 1º de janeiro de 2030, aprovado nesta quarta-feira (12) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Os veículos movidos a biocombustíveis, como o etanol, ou os carros elétricos continuarão liberados.
O PLS 304/2017, que segue agora para votação na Comissão de Meio Ambiente (CMA), determina ainda que a partir de 2040 ficará proibida a circulação de qualquer automóvel de tração automotora por motor a combustão.
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São abertas, no entanto, algumas exceções à regra. Pelo projeto, automóveis de coleção, veículos oficiais e diplomáticos ou carros de visitantes estrangeiros poderão continuar circulando no país, ainda que usem combustíveis fósseis.
Segundo o autor da proposta, senador Ciro Nogueira (PP-PI), outros países estão tomando decisões semelhantes. O Reino Unido e a França querem proibir a venda de veículos movidos a combustíveis fósseis a partir de 2040, a Índia, a partir de 2030, e a Noruega, já em 2025.
Ele afirma que esse tipo de veículo é responsável por um sexto das emissões de dióxido de carbono na atmosfera, gás proveniente da queima de combustíveis fósseis e importante agente causador do efeito estufa, que leva ao aquecimento global.
Ciro sustenta que já se encontram disponíveis soluções tecnológicas que permitem o enfrentamento dessa questão.
As principais são os automóveis movidos a eletricidade, carregados pelas tomadas da rede elétrica, como já ocorre em outros países, e, sobretudo no Brasil, os automóveis movidos a biocombustível.
Boris explica que novas tecnologias aumentam eficiência dos motores a combustão. Veja:
O relator, senador Fabiano Contarato (Rede-ES), observa que a reorientação do mercado de uma cadeia produtiva insustentável é permitida pela Constituição.
“Segundo nossa Lei Maior, a ordem econômica tem como princípio, entre outros, a defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação”, aponta no relatório.
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Eu concordo
Tem q falar p esse deputado que com certeza deve morar em outro país nem estrada tem.
No Brasil não conseguiram nem fazer regulamentar o euro6 que ja funciona na Europa a 4 anos
Depois que causaram um desequilíbrio irreversível, os malditos se preparam para tentar remediar a desgraça que fizeram com o planeta.
As usinas hidrelétricas já não suportam o consumo atual. Imagina quando milhares de automóveis estiverem gastando!
Esse projeto deve ser de um maluco querendo impor agendas ambientais que só ferram com a economia. Imagina a quantidades de empregos girando em torno do petróleo (que alia são reservas de bilhões que jogariamos fora!) que serão eliminadas! Maluco ambiental detectado!!!
Acho uma ideia precipitada e até megalomana… Temos caminhões da década de 70, 80, circulando em condições ainda. Temos veículos novos com bom aperfeiçoamento de emissões de poluentes. Não temos como produzir tanto biocombustível em detrimento à alimentação (teremos que trocar área plantada de alimentos para combustíveis). Baixar índices de emissão, incentivar a eletrificação da frota, promover financiamentos para que a população possa trocar seus veículos por outros mais eficientes, são medidas mais positivas do que a radicalização do boicote aos combustíveis fósseis.