Honda CBR 1000RR Fireblade 2018: mais leve e mais forte!
Comemorando 25 anos, a Fireblade foi totalmente reformulada, ganhando mais potência e muita eletrônica, além de um regime que reduziu bastante o peso.
Comemorando 25 anos, a Fireblade foi totalmente reformulada, ganhando mais potência e muita eletrônica, além de um regime que reduziu bastante o peso.
A superesportiva Honda CBR 1000RR Fireblade (“Lâmina de Fogo”), lançada em 1992, completou bodas de prata e também está retornando ao Brasil, importada oficialmente do Japão.
São duas versões: a CBR 1000RR Fireblade 2018 SP, por R$ 79.990, com requintes de acabamento e grafismo, tanque de combustível e escape em titânio, além de sistema quickshifter, que permite trocar de marchas sem uso da embreagem, suspensão Ohlins semiativa com possibilidade de seis níveis de ajuste e freios Brembo.
Já a a CBR 1000RR Fireblade ABS, chega por R$ 69.990
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Quando foi lançada, em fins de 1992, 25 anos atrás, a a CBR 1000RR Fireblade tinha motor de quatro cilindros em linha de 900 cm³ e um comportamento extremamente arisco.
Um quarto de século depois, a CBR 1000RR continua com mesma arquitetura de motor, agora com 1000 cm³, além de finalmente ganhar um “pacotaço” eletrônico que insistia em não adotar
Ela ainda perdeu nada menos que 15 kg em relação a versão anterior, ganhando também mais 11 cv de potência, resultando em um modelo bem mais enxuto e com uma relação peso-potência bastante favorável.
A meta de perder peso foi aos “mínimos detalhes”. O comprimento dos parafusos, tubulações e braçadeiras foram reduzidos, os raios das rodas em liga leve, passaram de seis para cinco, o quadro com dupla trave e subquadro em alumínio ganharam chapas com menor espessura (sem comprometer a rigidez), economizando 1.100 gramas.
A tampa do motor agora é em magnésio, o radiador menor e até a espessura das carenagens foram minimizada. O resultado é uma 1000, com jeitão de moto menor e 196 kg (195 kg na versão SP) de peso já abastecida, em ordem de marcha.
O motor da Honda CBR 1000RR Fireblade tem 92 cv a 13.000 rpm e um torque de 11,8 kgfm a 11.000 rpm. Pela primeira vez para um quatro cilindros da marca, ele é equipado com acelerador eletrônico, desenvolvido com base no modelo RC213V do Mundial de Motovelocidade.
A eletrônica também está a disposição do piloto, através dos modos de pilotagem, divididos em Street (Rua), Winding (Curvas) e Track (pista) para mais adrenalina, liberando potência com menor interferência do controle de tração e ABS. Existem ainda dois modos totalmente personalizáveis ao gosto do piloto.
Pilotamos a Honda CBR 1000RR ABS. Nos modos de pilotagem pessoais, é possível ajustar em cinco níveis a entrega de potência do motor em até nove níveis, a seleção de torque e em três níveis para o freio-motor. A regulagem pode ser gravada para futuras utilizações.
Tudo gerenciado pela unidade de medição inercial que processa parâmetros como inclinação longitudinal e lateral, aceleração, velocidade, rotações, marcha engatada e pressão das frenagens.
A configuração escolhida é mostrada em detalhes no painel em tela digital colorida de alta definição, com uma configuração para cada modo escolhido.
O encaixe “ortopédico” do piloto da Honda CBR 1000RR é típico das superesportivas, pronto para o ataque. O motor responde com mais fôlego em giros mais altos, exigindo trabalho no câmbio. Porém, as reduzidas dimensões e peso, permitem uma tocada agressiva sem tanto contorcionismo.
A eletrônica também ajuda relevando as mancadas e as suspensões Showa (invertida na dianteira e mono na traseira), ajustáveis (além de amortecedor de direção), proporcionam inclinações mais abusadas.
Os freios da CBR 1000RR Fireblade , com pinças Tokico geram segurança, sem comprometer os batimentos cardíacos. Tudo em um visual renovado, agressivo e esbelto.
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Muito bom