Indian Roadmaster 1811: como anda a moto de 500 kg
Equipada com motor de dois cilindros e muito torque, a estradeira Indian Roadmaster tem grandes dimensões e mordomias para viagens, com bagagem e conforto.
Equipada com motor de dois cilindros e muito torque, a estradeira Indian Roadmaster tem grandes dimensões e mordomias para viagens, com bagagem e conforto.
Os motores com dois cilindros “em vê”, os V2, foram responsáveis pelo sucesso das motos Indian. A marca nasceu nos Estados Unidos em 1901.
Entretanto, apesar da preferência ianque por este tipo de propulsor, a fábrica acabou fechando as portas na década de 1950, sem reação frente à invasão de marcas europeias, mais rápidas, esportivas e leves e ,alguns anos depois, sacramentada com o desembarque das japonesas, ainda mais eficientes e acessíveis.
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As motos Indian, contudo, foram ressuscitadas em 2011 pela conterrânea Polaris, com tecnologia e componentes atuais.
A Polaris já comercializa quadriciclos e UTVs (Utility Task vehicle), algo como veículos utilitários multitarefas, um divertido misto de carro para o fora de estrada e também desembarcou no Brasil em 2015, inicialmente produzindo em Manaus (atualmente importando) as novas motos Indian, repetindo o desafio de enfrentar um mercado em recessão.
A moto Indian Roadmaster, modelo top de linha, representa esta ousadia. Uma luxuosa e avantajada estradeira, com todos os requintes, sofisticação, tecnologia e mordomias para somente se preocupar com as estradas, sem medo das distâncias.
O motor V2, não foi abandonado, mas, sim, reprojetado do zero para equipar a moto Indian. Batizado de Thunder Stroke 111, ganhou nova e maiores dimensões. Com nada menos que 1.811 cm³ (que equivale a 111 polegadas cúbicas) conta com inclinação de 49º, refrigeração a ar e fornece uma dose cavalar de torque: atinge 16,5 kgfm a apenas 3.000 rpm.
Músculos que ignoram os 414 kg de peso a seco da Indian Roadmaster, que passa de meia tonelada quando abastecida, com piloto, garupa e a tralha de viagem. A potência não é revelada, mas passa dos 130 cv.
Para reduzir os números na balança, o quadro é de alumínio forjado, que também promove maior rigidez. O conjunto mecânico é o mesmo do modelo Chieftain, entretanto, surpreendentemente, a top de linha da Indian só perde em volume de vendas para o modelo de entrada Scout com motor V2 de 1.131 cm³, confirmando a ousada aposta.
Apesar do volume, a Indian Roadmaster tem no visual semelhanças com a pioneira Indian Chief, lançada em 1922 que ostentava no envolvente pára-lama dianteiro a famosa cabeça de índio (que dá nome a marca) com cocar.
As dimensões impressionam. Porém, a traseira levemente mais baixa que a dianteira facilita o embarque, ajudada por um banco do tipo sofá a 673 mm do chão que permite apoiar dos dois pés na hora de parar.
Basta movimentar a Indian Roadmaster que a sensação de volume e peso sejam minimizados, especialmente nas estradas. A posição de pilotagem é típica das tourings. Pés e braços esticados em plataformas e guidão mais alto. No trânsito, a sensação é inversa e exige paciência, já que a agilidade fica bastante comprometida.
Com pista livre, o piloto tem a disposição para-brisa com regulagem elétrica, aquecedores de manopla e bancos e piloto automático. O painel conta com tela colorida sensível ao toque – mesmo com luvas -, sistema de navegação e computador de bordo (também com acesso no guidão) e sistema de som com 200 watts e bluetooth.
A chave tem sensor de presença e destrava as malas (com 142 litros) a distância. A suspensão dianteira tem 119 mm de curso e a traseira, mono, com regulagem a ar, 114 mm. Os freios (três discos de 300 mm) contam com ABS e o preço sugerido é de R$ 104.990.
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Tenho uma amigo que tem uma dessa. Linda.
Só tenho uma coisa a dizer……UAU…