[0 km x usado] Nissan Kicks SV x Hyundai ix35 GL 2016/17
SUV compacto equipado e com custo de pós-venda baixo mede forças com o utilitário médio, mais espaçoso e potente
SUV compacto equipado e com custo de pós-venda baixo mede forças com o utilitário médio, mais espaçoso e potente
O Nissan Kicks está na briga acirrada pela liderança do segmento de SUVs compactos e usa como argumentos principais o seu custo de manutenção competitivo para a categoria. Além disso, oferece o conforto do câmbio CVT e um nível de equipamentos interessante na versão intermediária SV, reforçado na linha 2019, que custa R$ 89.490. Pelo mesmo preço é possível comprar o Hyundai ix35 16/17, maior e com motor 2.0 mais potente. A lista de equipamentos também é boa, só que o SUV feito em Anápolis tem pós-venda mais caro. Compare para ver qual atende mais ao seu perfil.
Kicks | ix35 |
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3 ★★★☆☆ | 3 ★★★☆☆ |
O Kicks usa o mesmo conjunto mecânico de Versa e March, com o 1.6 16V de 114 cv. Para a cidade o SUV desenvolve bem, sem grandes arrancadas e sempre cadenciado pelo câmbio CVT – beneficiado pelo baixo peso de 1.133 kg. Ao dosar o pé no acelerador, tem-se aquela progressividade e conforto da caixa continuamente variável, com evolução até surpreendente nas ladeiras. Nas retomadas, porém, pé fundo é sinônimo do comportamento de enceradeira, com a transmissão segurando os giros no alto para ganhar força, que só surge perto das 4.000 rpm – pelo menos, depois, o do Nissan não baixa tão bruscamente a rotação como na maioria dos CVTs. Na estrada é possível alcançar velocidades maiores sem grande esforço após os 60 km/h.
No Hyundai ix35 o 2.0 é mais potente, mas isso não se traduz em grande performance devido ao peso de 1.500 kg. O motor da linha Nu foi estrangulado na carona da reestilização da linha 2016 para se enquadrar nas normas de emissões europeias. Com 167/157 cv (eram 178/169 cv), os 11 e 12 cv a menos são sentidos nas saídas de semáforo, quando o modelo parece se arrastar. Só desenvolve bem mesmo em altos giros, ajudado pela transmissão automática de seis marchas. Nas ultrapassagens também não tem jeito: é preciso acelerar bem para o motor passar das 4.000 rpm e só assim despertar com vontade.
Kicks | ix35 |
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3 ★★★☆☆ | 3 ★★★☆☆ |
O modelo da Nissan usa a mesma plataforma de March e Versa, com bom acerto. Nas curvas a carroceria oscila um pouco, mas nas retas o comportamento dinâmico é melhor, assim como a comunicação entre volante e rodas. Em itens de segurança, a versão SV tem controles de estabilidade e tração, assistente à partida em rampas, câmera e sensores de de ré, Isofix, entre outros. Deve freios a disco traseiros e pode receber airbags laterais e de cabeça no Pack Plus, por R$ 3 mil a mais. Nos testes do Latin NCAP feitos em 2017, obteve quatro estrelas (em um máximo de cinco) tanto na proteção a adultos, como na proteção a passageiros infantis.
O Hyundai usa uma plataforma já datada, com quase 10 anos de vida. O SUV goiano tem um comportamento meio banheirão em curvas e em altas velocidades. Nada que chegue a assustar, mas é preciso se acostumar. A direção tem boa precisão até os 100 km/h e na parte de equipamentos essa versão GL recebe apenas controles de estabilidade e tração, monitoramento da pressão dos pneus, luzes de condução diurna e câmera e sensores de ré – a versão GLS, por entre R$ 5 mil e R$ 8 mil a mais, é mais recheada, com seis airbags e controle de descida. No Euro NCAP, em 2010, o carro levou as cinco estrelas máximas nos testes de colisão.
Kicks | ix35 |
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3 ★★★☆☆ | 4 ★★★★☆ |
A posição de dirigir é um dos destaques do Nissan Kicks, com o motorista bem elevado e boa visibilidade frontal. A ergonomia também é satisfatória. O acabamento é simples para um carro deste preço, contudo, tem encaixes e fechamentos corretos e há tecido nas portas. O espaço traseiro joga contra e é um dos mais limitados do segmento: acomoda só dois adultos normais e uma criança pequena. A suspensão (McPherson na dianteira e eixo de torção, na traseira) tem acerto mais firme e reflete os buracos e imperfeições da pista. A direção elétrica é bastante suave para manobras, mas o isolamento acústico é falho.
O Hyundai ix35 é um SUV médio e por isso mesmo leva melhor os cinco ocupantes. Motorista tem ao seu dispor espaço para pernas e ombros, ergonomia satisfatória e bancos que acomodam bem o corpo, a despeito do volante de pegada ruim. Atrás, dois adultos e uma criança ficam com certa folga para pernas. A suspensão é que poderia ser melhor calibrada e a cabine sacoleja um pouco além do desejável na hora de passar nos buracos. O isolamento acústico não dá conta do grito do esforço que o motor 2.0 faz. O acabamento também deixa a a desejar.
Kicks | ix35 |
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3 ★★★☆☆ | 4 ★★★★☆ |
O Nissan Kicks sai de fábrica com ar-condicionado, direção elétrica, trio, chave presencial, partida do motor por botão, volante com regulagem de altura e profundidade, banco do motorista com ajuste de altura, assento traseiro bipartido e rebatível, faróis de neblina e rodas de liga leve aro 17”. A linha 2019 ganhou uma guaribada na central multimídia de 7”, que agora espelha Apple CarPlay e Android Auto, além da entrada USB, Bluetooth e comandos no volante.
Apesar de a Hyundai ter simplificado bastante a linha, o ix35 GL é bem fornido. Tem os mesmos itens do Kicks e recebe a mais retrovisores rebatíveis eletricamente, sistema start/stop do motor e sensor de luminosidade. A central multimídia de 7” integra GPS e DVD player, mas não espelha smartphones.
Kicks | ix35 |
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3 ★★★☆☆ | 2 ★★☆☆☆ |
Na versão SV, o Nissan tem perda normal de 8% após um ano, segundo a tabela Fipe. Lançado em 2016, inicialmente importado do México e nacionalizado em 2017, o SUV não tem mudança confirmada para o curto prazo – deve receber um face-lift lá para 2020 ou 2021. Já a linha 2017 do Hyundai ix35 já traz a reestilização, tem depreciação de 4%, mas sua liquidez é bastante complicada
Kicks | ix35 |
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4 ★★★★☆ | 2 ★★☆☆☆ |
O Nissan Kicks SV 1.6 tem revisões com preços tabelados. A de 10 mil km custa R$ 379, a de 20 mil km sai por R$ 435 e a de 30 mil km vai para R$ 423. O valor da revisão 40 mil km salta para R$ 540, mas a de 50 mil km volta para R$ 423. O valor da manutenção de 60.000 km é de R$ 510.
O jogo com 2 amortecedores traseiros do Nissan Kicks sai por R$ 400, e o kit com 4 pastilhas de freio dianteiras custa R$ 265. O espelho retrovisor lado esquerdo tem preço de R$ 553,48, a lanterna traseira esquerda, de R$ 229,85, e o farol, de R$ 609. A bomba de combustível custa R$ 1.027,14, e a corrente de distribuição, R$ 183,76.
O Hyundai Ix35 GL também tem custos de revisões tabelados. Os custos das manutenções são mais elevados e não incluem mão de obra. A de 20 mil km custa R$ 536,97, e a de 30 mil km sai por R$ 487,79. A revisão de 40 mil km tem preço exorbitante de R$ 834,09, e o de 50 mil km é de R$ 413,84. A revisão de 60 mil km custa R$ 610,92, e a de 70 mil km, R$ 413,84.
O jogo com 2 amortecedores traseiros do Hyundai ix35 custa R$ 1.060,70, e o kit com 4 pastilhas de freio dianteiras vale R$ 393,78. O espelho retrovisor lado esquerdo custa R$ 1.141,55, a lanterna traseira esquerda vale R$ 2.569,12 e o farol direito custa R$ 3.502,80. Para adquirir uma bomba de combustível é preciso desembolsar R$ 740,69, e uma correia dentada, R$ 256,72.
Kicks | ix35 |
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3 ★★★☆☆ | 2 ★★☆☆☆ |
Segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro (PBE) o Nissan Kicks SV 1.6 CVT tem médias de consumo de 7,7 km/ na cidade e de 9,4 km/l na estrada, com etanol. Com gasolina os números vão para 11,4 km/l e 13,7 km/l nas duas situações, respectivamente. O modelo recebeu nota B na categoria e nota C geral.
Já as médias de consumo do Hyundai ix35 GL 2.0, segundo o PBE, são de 7,0 km/l na cidade e de 8,1 km/l estrada, com etanol. Quando abastecido com gasolina, os números vão para 10,4 km/l e para 11,6 km/l, na ordem. As notas no SUV são A na categoria e C no geral.
Kicks | ix35 |
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4 ★★★★☆ | 4 ★★★★☆ |
O espaço do Kicks acomoda 432 litros, onde cabem duas malas médias e mais pequenos volumes tranquilamente. O do Hyundai ix35 é levemente mais largo e carrega 465 litros.
Kicks | ix35 |
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26 | 24 |
O Nissan Kicks se dá melhor nas questões que dizem ao bolso, como o pós-venda com revisões com preço fixo que incluem a mão de obra, custo de peças dentro do normal e consumo razoável. A despeito do menor espaço a bordo, atrai pelo desempenho interessante e confortável propiciado pelo câmbio CVT e o motor 1.6, que dá conta do recado. O Hyundai ix35 não fez valer seu porte maior e de um segmento superior. Apesar de mais equipado e espaçoso, decepciona no desempenho do motor 2.0.
Fotos: Nissan e Hyundai | Divulgação
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Na verdade os vendedores das concessionárias só lhe tratam bem quando vc está dando lucro. Comprando carro. Fora isso esqueça.
Teve a infelicidade de compra um Ecosport powershift. 2015. Fui informado que tinha garantia de câmbio de 10 anos. Meu carro deu problema. Levei para indiana em Salvador. Meu carro ficou lá 107 dias. Coloquei na justiça. E ganhei danos morais. Por conta do tempo. Isso em 2019. Agora meu carro deu problema outra vez e eles me cobraram $9.383,40. Pra consertar o câmbio. Dizendo que a Ford não autorizou meu conserto pela garantia. É mole….??
Se nós estivéssemos em um país justo, seríamos mais respeitádos. Somos apenas um número qualquer para o governo, concessionárias e etc. Como deixam estas empresas virem aquí e nos enganar sempre. Este é um Brasil que eu não quero.
BOM COMIGO ACONTECEU A MESMA COISA COMPREI UM CRETA E DEU VAZAMENTO DE OLEO NO MOTOR VEVEI NA CON,NAO TINHA PEÇA,ME DESGOSTEI DO CARRO E VENDI.TINHA UM HB 20 AUT.VENDI TAMBEM SAI DA MARCA E COMPREI UM OUTRO SUV E ESTOU SATISFEITO.HYUNDAI NUNCA MAIS.OBS.NA CON.SEVEC EM CURITIBA FUI MUITO BEM ATENDIDO.O PROBLEMA E A HYUNDAI.
De que adianta tanto investimento se não existe o respeito ao Código de Defesa do Consumidor no Pós-Venda HYUNDAI ?
Não resolvem os problemas dos clientes. Aparentemente só na justiça para que tenham algum interesse em tratar o cliente decentemente, ou pelo menos como manda a lei, pois mesmo em duas audiências no Procon Jaboatão não quiseram resolver e ainda fui tratado com desdém. Meu iX35(carro de 100mil reais)está desde 21/06/2018 na Concessionária Hyundai CAOA Em Piedade Jaboatão. Apenas depois de 77 dias disseram que o carro estava pronto. O CDD dá 30 dias para reparação bem. Com cerca de 60 dias avisei que não queria mais o carro e que aguardava uma posição da Hyundai, com 77 dias disseram que ele estava pronto e ratifiquei a informação que não queria mais o veículo. Qual a resposta da Hyundai? Nada, apenas desdém!
Está imobilizado na referida CSS até a presente data. Tratamento absurdo para com os clientes!
Ordem de Serviço: 47824, de 21 de junho de 2018, Concessionária Hyundai Jaboatão.