O ‘barbeiro’ que viajou a 60 km/h reclamando do carro
O defeito estava naquela pecinha atrás do volante de direção, um ser humano que não entendia absolutamente nada, nem de automóveis nem de como dirigi-los
O defeito estava naquela pecinha atrás do volante de direção, um ser humano que não entendia absolutamente nada, nem de automóveis nem de como dirigi-los
Acreditem, essa história é real e não foi contada por ninguém, pois eu mesmo a vi acontecer. Você já deve ter ouvido falar em muitas histórias de motoristas barbeiros, que já fizeram atrocidades transitando por esse Brasil de meu Deus.
Há aquele clássico caso da senhorinha que reclamava ao mecânico que seu Fusca falhava muito e não tinha força sequer para subir uma ladeira. Depois do mecânico passar uma semana mexendo no tal Fusca, tentando descobrir o defeito, depois de trocar tudo que era possível, a senhorinha partia com o carro e voltava no dia seguinte, reclamando do mesmo problema.
Desacorçoado, o mecânico se rendeu e pediu à senhorinha que fossem dar uma volta, com ela na direção do carro e ele como passageiro. Entraram no carro, ela funcionou o motor do Fusca para saírem e, no momento da partida, puxou o botão do afogador ao máximo e comentou com o mecânico: “aqui é um ótimo lugar para pendurar a minha bolsa!”.
Pronto, o defeito não era do carro e sim da senhorinha, que usava o afogador para pendurar a bolsa. Essa é uma história clássica de barbeiro.
Eu também tenho uma boa história de barbeiro para contar. À época, na segunda metade dos anos 80, findava a ditadura e o Brasil começava a receber seus primeiros ares de democracia após 21 anos sob o comando dos militares. Naquela época, eu trabalhava na maior revista automotiva do país e, entre uma das minhas funções, estava a de cuidar da frota de longa duração da própria revista.
Os carros, normalmente entre seis ou sete, eram comprados nas concessionárias e testados por 60 mil km pela própria redação, que depois os desmontava para mostrar aos seus leitores o desgaste desse período. Bem interessante. Nessa pequena frota, que ia se renovando a medida que os outros testes iam terminando, os carros eram utilizados para viagens e para o dia a dia da redação, de acordo com as necessidades.
Com uma redação numerosa – naquele tempo era de 35 a 40 pessoas – todos os carros eram utilizados por todos os integrantes da equipe. Alguns conheciam de carros e sabiam dirigir muito bem. Em compensação, existiam outros que não entendiam nada e eram barbeiros natos: mal sabiam manobrar os carros na garagem. Uma catástrofe!
Com o final da ditadura, alguns integrantes de esquerda vieram compor a equipe e não eram muito afeitos ao assunto carro. Na real, não entendiam nada! Um desses editores recém-contratados era um senhor de seus 45 ou 50 anos de idade, que voltou a respirar com o fim da ditadura militar e pôde retomar sua vida profissional de jornalista. No fim de semana, ele viajaria com a família para Campos do Jordão, uma cidade serrana a cerca de 180 km da capital paulista.
Ele me pediu um carro, vi suas necessidades e designei para ele um Opala com motor de quatro cilindros movido a etanol, que fazia parte de nossa pequena frota. Bancos dianteiros separados, com câmbio manual de cinco marchas, motor 151-S de 112 cv com bom torque desde as baixas rotações que, pensei, seria ótimo para uma viagem familiar se pegasse um pouco de serra.
O carro foi entregue ao tal jornalista e ele viajou no final de semana. Na segunda feira, quando veio me devolver o carro, documentos e a planilha de teste devidamente preenchida, perguntei se tudo correu bem e ele reclamou: “o carro é confortável, mas não desenvolve nada na estrada, não passando dos 60 km/h e quando eu forçava o acelerador até 70 km/h, o ruido do motor era ensurdecedor! Além disso, o carro não possui manivelas para abaixar os vidros das portas dianteiras e traseiras e para que o calor não castigasse minha família, viajei com as ventarolas abertas!”.
Na hora, pensei: “ventarolas? Manivelas para abaixar os vidros? De que planeta esse cara veio?”
Disse a ele, com toda calma do mundo: “vamos por partes, meu amigo. Antes de mais nada, o que são ventarolas? Outra coisa, não existem manivelas para abaixar os vidros porque eles são de acionamento elétrico, por meio de teclas em cada uma das portas. Além disso, se você quisesse e sentisse calor, poderia ter utilizado o ar-condicionado do veículo!”.
Ele me explicou que chamava de ventarola o que conhecemos como quebra-vento. Ele viajou com os vidros fechados e apenas os dois quebra-ventos abertos. Um absurdo! Ar-condicionado? Ele sequer sabia que o acessório existia para automóveis e muito menos que estava disponível naquele Opala que utilizara no fim de semana.
Finalmente, voltamos à questão do desempenho, que me preocupava muito em um carro de teste. Eu o questionei sob que condições o carro não passava dos 60 km/h, afinal de contas ele foi a Campos do Jordão e voltou, totalizando 360 km sem ultrapassar os 60 km/h. Uma vigem bem demorada.
Ele, com toda calma do mundo, explicou: “enquanto andei na cidade não passei da segunda marcha, quando peguei a estrada e o carro podia desenvolver, engatei a terceira que é a marcha de viagem, mas ele andava bem até 60 km/h e a partir daí o motor começava a gritar e não passava dessa velocidade!”.
Imediatamente eu o interrompi e perguntei: “você não utilizou a quarta e a quinta marcha?”.
Ele, surpreso, me respondeu com outra pergunta: “mas o Opala não tem só três marchas? Esse carro que estava andando tem quarta e quinta marcha? Como assim?”.
Nesse ponto, eu havia descoberto tudo. O problema não estava no carro, que estava perfeito em seu funcionamento. O defeito estava naquela pecinha atrás do volante de direção, um ser humano que não entendia absolutamente nada, nem de automóveis nem de como dirigi-los!
Depois, expliquei a ele que o carro tinha ar-condicionado, que o comando dos vidros era elétrico e que as tais ventarolas não precisavam ser abertas. E, o mais importante: que o Opala de três marchas existiam apenas no final dos anos 60 e início dos anos 70 e que na segunda metade dos anos 80, não existia mais. O cara ainda estava no inicio dos anos 70 e o Brasil já estava na segunda metade dos anos 80. O cara, além de barbeiro, estava mais de 15 anos defasado no tempo.
Ele ainda tentou argumentar que eu deveria ter dito a ele que o câmbio possuía cinco marchas, em que pese o fato que na própria manopla da alavanca de mudanças estar gravado a posição das 5 marchas. Bastava que ele olhasse para a alavanca e teria visto que além do 3, tinha mais o 4 e o 5. E eu não poderia imaginar que esse jornalista estivesse perdido há mais de 15 anos no passado.
Para que o teste da revista não fosse prejudicado, simplesmente desconsiderei a quilometragem e o combustível consumido nos dias em que o pobre Opala esteve à mercê desse motorista barbeiro.
Foto Chevrolet | Divulgação
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Olha já vi varias histórias assim, um dono de Mazda automático reclamando que o carro não pegava mas não colocou a alavanca de cambio na posição “P” e ligou para o gerente da concessionaria que o carro não ligava e o gerente perguntou para ele se estava na posição “P” , ele reclamou dizendo : “Você acha q não sei dirigir?”, ao chegar no local o gerente e o mecânico , era só isso mesmo o gerente entrou no carro e colocou na posição “P” e o ligou o carro , simples assim! kkk
parei de ler quando esse Opala tinha 112cv, mas o da véinha pendurando a bolsa no afogador foi boa
Jornalista da esquerda que voltou a trabalhar? Por onde andava antes que nao acompanhou sequer nenhum aprimoramento capitalista?
Já ouvi muitas histórias.Como a do Corcel ll 78 que veio com cinco marchas.Um amigo do meu pai andou com o carro por anos achando que era quatro e quando foi vender o novo proprietário disse bah esse já é cinco marchas e o antigo proprietário como assim cinco marchas…
Quando eu entro num carro novo eu mexo. Tudo que eu vejo que nao ira danificar o veiculo kkk
Muito boa matéria, o texto atrai a curiosidade e não deixa aquela sensação de que nunca vai acabar! Parabéns, me lembra muito as matérias do Paulo Campo Grande. Se a revista em questão for a tal que leva o nome dos biscoitos usados pra transferir o troque e cavalaria do motor ao solo, o senhor deve conhecer o Paulo!
Simplesmente geniais!
Parabéns!
Que dó desse Opala. Eu tive um modelo 1980 com câmbio de 3 marchas na coluna. Ao que me parece foram disponibilizados até 1981 como opcional.
Hahaha… essa foi boa. Depois que ele ouviu que tinha ar cond., 5 marchas e vidro elétrico, deve ter pensado que estava ‘de volta para o futuro’
Hahahah… boa história
Abraço
Meu, que história! Já ganhei meu dia com a animada que essa leitura me deu, obrigado!
Outro dia, estava na companhia de meu pai que estava dirigindo um Santana Quantum. Qua do o semáforo ficou vermelho, ele parou normal e aguardou até que o semáforo liberasse a passagem. Desde que do nada surge uma buzina se aproximando até a colisão na traseira do carro do meu pai. Se tratava de uma motorista que ao perceber que o carro do meu pai estava parado a sua frente esperando o sinal verde, decidiu buzinar para que ele saísse da frente dela, ao invés de também parar o carro. O pior foi ver a infeliz gritando, achando que estava na razão.
Fico me perguntando como um jornalista que não tem o mínimo de conhecimento de automóveis pode trabalhar em uma revista que avalia o desempenho dos veículos.
Provavelmente por conta da ditadura militar o jornalista em questão ficou em exílio por anos e sem acesso a nenhum tipo de nova tecnologia. Ele poderia até entender de carro mas carros que ele conheceu 15 anos antes.
Opala 151 s com 5 marchas kkkkkkkkkk por isso que essa revista não publica mais nada kkkkkkkkkkk
Estranhíssimo… O motor 151s jamais chegou a ter 112cv. Além disso qualquer opala de 5 marchas passa com folga de 100 km/h em terceira…
Não serve nem como texto humorístico. Mesmo em segunda o Opala 151 5 marchas passa dos 60.e essa historinha de ” jornalista de esquerda que não sabe dirigir” mostra bem o viés ideológico do contador de lorotas que cometeu o texto. Douglas, onde que um Opala em terceira não passa de 60????
Concordo perfeitamente, parece mais uma peça propagandística de ficção do que realidade.
Também achei estranho isso. Realmente, num meio como o jornalístico, onde a esquerda comanda até os office-boys, é estranho falar em “volta da esquerda”, sendo que ela nem se foi. Foram apenas alguns de seus líderes mais exaltados apenas, e o sr. Douglas Mendonça não percebeu isso? O “viés” do Douglas é direita, esquerda camuflada ou isentão?
Meu Deus!fiquei com pena do opala,sabe se lá o que esse asno fez na estrada um risco para outros motoristas …de repente não usou nem os piscas
Rapaz essa desinformação não foi privilégio do Jornalista desenformado, a uns 4 anos atrás peguei uma carona com uma prima que tinha comprado um C3 0km, e só utilizava a terceira, pois na cidade do interior que ela trabalhava só precisava de 3 marchas mesmo; aos 60 km eu chorava por dentro vendo o sofrimento do carrokkkkkk
Eu quando morava na roça, com meus 14 anos de idade, fui dirigir pela primeira vez um Toyota bandeirantes do meu tio. Liguei, fui onde tinha que ir e na ora de desligar eu voltava a chave e nada do motor apagar. Aí comecei a chamar meu pai pedindo como desligava o Bandeirantes, ele já não se aguentando de rir disse que era só esperar acabar o diesel que desligava. Nisso depois de eu fuçar tudo me deparei com o afogador, ai foi só empurrar que desligou.
Rapaz, sou apaixonado pelo Opala, foi nele que tive o prazer de aprender a dirigir aos meus onze anos e mesmo sem ter tamanho pra colocar o pé na embreagem ainda tive que aprender não só a dirigir como passar a marcha “no tempo” coisa que 95% das pessoas que vão tirar a habilitação nem faz ideia que isso um dia foi possível fazer
Meu avô andou 100km de terceira em um Polo 1.8, só notou que tava fazendo errado, depois que fez o trevo da cidade vizinha. Kkk
Rapaz, sou apaixonado pelo Opala, foi nele que tive o prazer de aprender a dirigir aos meus onze anos e mesmo sem ter tamanho pra colocar o pé na embreagem ainda tive que aprender não só a dirigir como passar a marcha “no tempo” coisa que 95% das pessoas que vão tirar a habilitação nem faz ideia que isso um dia foi possível
Tive um amigo que comprou um Monza com 100 km e rodou por ONZE ANOS, viajou muito, foi até o Maranhão e um dia na oficina perguntou ao mecânico o que era uma peça que lhe chamou a atenção.
O mecânico respondeu (é do ar condicionado), como assim ?
Rodou por 11 anos e não sabia que o carro tinha ar condicionado
Não acredito nessa história.
Esse opala está para venda, o dá foto? Quanto custa?
Olá, Venderei. A foto é apenas uma imagem da divulgação da Chevrolet.
Obrigado e abraço.
Um puta carro na mão novinho na época disperdiçado e mal tratado!o cara só conhecia carro sem ar e com 3 marchas! é preciso se antenas e ter um certo conhecimento!carro e dirigir é uma paixão!mas foi engraçado essa história!
Gostei muito da história, poderia ser resumida mas ficou legal, gostei mais ainda dos comentários KKK
Conheci um engenheiro da Volks que foi trabalhar no Iraque na época dos Santanas e Passat que me contou o seguinte: um Iraquiano que até então só deveria ter “dirigido” camelos foi a concessionaria e comprou um passat, perguntou ao vendedor como faria para dirigir o carro até sua casa, depois das devidas explicações, ligou o carro engatou uma primeira e saiu feliz da vida, pegou a auto-estrada e a 30 por hora, sempre em primeira, 700 km depois chegou em sua casa todo feliz com seu sonho realizado ! Coitado do Passat !!!
Hoje não temos mais, nem Opala, nem Santana, nem Passat, nem empregos no Iraque, saudades desses tempos !!!
Se o cara tivesse tido a “sorte” de pegar um automático, teriam sofrido menos, ele e o carro !
Quanto aos empregos ? Deus é que sabe !!!
Quanto aos empregos ? Deus é que sabe !!!
Kkkk tem muitos ainda neste século kkk
Que lixo de história
Voltando a questão do engatado ou não desengatado aprendemos que pra dar partida no carro vc desengata mais pra guardar tem que ser engatado por questão de segurança !
Difícil de acreditar nessa história entender a existência de tamanha burrice …
Legal o texto, acredito que possa acontecer também nos dias de hoje com a tecnologia que já vem embarcada nos carros, e muitas das vezes os proprietários não prestam a devida atenção na entrega técnica dos carros novos e manual, bem como entregas técnicas insatisfatórias pelos concessionários., se for seminovo então nem se fala raramente explicam as principais funcionalidades dos carros. Um exemplo é o Start Stop dos carros que para funcionar tem que seguir uma série de eventos e situações que nem sempre acontecem ao mesmo tempo, daí os donos já acham que o carro esta com defeito.
Opala 151/S de 112 cv?? Viajou também o autor da matéria…
Meu caro….com todo respeito….o erro foi somente seu…como vc passa um carro pra teste drive e não faz uma explicação sobre os itens do carro???
EXATAMENTE!
*. Vou emprestar o carro e preciso falar que acelera no pedal da direita?!
*EDITADO
Só tenho uma coisa a dizer sobre esse motorista: tadinhooooo meu, olha só os efeitos que esse regime teve na vida das pessoas! Isso me lembra muito de como hoje ainda muitos senhores japoneses se tornaram acumuladores simplesmente pq na guerra do Japão eles passavam fome, então o trauma os fez aprenderem a guardar TUDO que conseguiam.
Cara que dó, por isso eu odeio guerras, só servem pra encher o bolso de gente rica com desculpa de mudança e terrorismo, no final quem sofre é o povo de ambos os países, pois os machucados não são só físicos, mas mentais.
Tadinho imagina como não era a casa dele? Deveria ser tudo na manivela ainda…
Caramba um opala desse é uma verdadeira maquina de corrida e esse burro nem sabe dirigir
Vai ser burro lá na caixa prego
Caramba que motorista burro da zero pra ele
Excelente reportagem, parabéns.
Ventarola? Hahahahaha Boas risadas aqui com este causo.
O cara e barbeiro 2 vezes kkkk, o meu 250S 83 dava 90 km/h em segunda marcha. E hoje esta pior ainda, essa geração ai nem trocar pneu sabe, ferve carro pq não coloca água, óleo então nem sabe o que é, nunca lixou um platinado, nunca colocou pano unido em bobina, não tem a mínima noção de mecânica.
Que reportagem de bosta!!! Certeza que você é jornalista????
Olá, Alex. Se você gosta de carros e acompanha publicações sobre o assunto, com certeza leu algum texto do Douglas Mendonça. Ele é um dos mais renomados jornalistas do setor, com décadas de experiência.
Abraço!
Acho que cabe o velho ensinamento aqui. Quem não se prepara, estuda, sofre muito mais.
Se tivesse dedicado poucos minutos, teria tido uma viagem maravilhosa.
Imaginem que ainda teve a volta… É muita touperice…
Muito boa a história do muito com ela e muito mais com os comentários kkkkkkk
Dpugla, bem legal a história. Quantos dessas situações não devem ter acontecido e acontecem ainda por esse Brasil afora.
O critério de contratação da quatro rodas era excelente ein! O cara não sabia nada de vários mas se tornou editor da revista.
Isso é puro sangue! Andar 700 km p mais só 3 credo. Existe uma importantetissima no carro.
Motorista.
Lembro de minha mãe quando comprou seu primeiro carro, um Fusca. Não aguentei e soltei a frase: “-Måe, sabia que Ferdinand Porsche, quando fez o Fusca em 1929, colocou quatro marchas?” Rimos muito, mas minha mãe entendeu que era para passar a marcha e não decolar um helicóptero.
Sem palavras…
Coitado do opala…
Ai,aí Sr Douglas, todo mundo tem que se atualizar né?
Haha, pois é, tem muita gente sem noção sempre no mundo. Seja alguém supostamente incapaz de desvendar um câmbio, ou outro que acha que posição política tem alguma coisa a ver com isso.
Lembrei de meu sogro que só comprou o primeiro carro na década de 90 quando já tinha mais de 50 anos. Tirou a CNH mas não sabia dirigir direito, por cerca de 1 mês andava com o Saveiro só até a segunda marcha pois não conseguia passar as demais. O motor aquecia tanto que chegava a fumaçar.
Amei a história
Aquele motorista do opala deve estar rindo da sua ignorância desde do descobrimento da tecnologia de então….kkkkkk.
Pelo amor de Deus,é falta do camarada aliás perguntar a respeito,será que ele sequer imaginara que os anos passaram e que os carros evoluíram muito? *
*EDITADO
Retificando: “mautoristas”. Obrigado! Grande abraço a todos!
Conta! Conta! Quem foi esse retardad…, digo, essa pessoa?
Foi o Zé Simão? Rárárárárá!
Quanto ao fato de “engatar” o veículo ao estacionar, é de grande valia rever os conceitos, mito ou verdade, pois alguns engenheiros, depois de muita pesquisa, resolveram instalar um item denominado freio de mão que, apesar de não servir para pendurar bolsa, tem sua utilidade (a cx de câmbio agradece), assim como outro item, denominado seta, pouco utilizada por alguns “maltoristas”. Abraço.
É verdade! Eu também já presenciei histórias assim. Motorista roda dura!
É inacreditável o relato deste fato,uma pessoa que não é um qualquer, ser tão inicipiente
Lembro de uma história contada pelo mecânico que revisava meu carro. Uma certa vez ele foi solicitado por uma cliente, pois seu veículo havia parado de repente, o painel acendeu como árvore de natal e não pegava por nada. Chegando ao local ele verificou que não havia óleo no motor, vareta seca, e que tbm não tinha água no sistema de arrefecimento. Perguntada se a senhora não costumava verificar o nível de óleo e de completar a água do radiador, recebeu a seguinte resposta: “E precisa?”. Sem comentários.
Pior foi um amigo que saiu do interior paulista por volta das 05hr rumo a capital, chegando em São Paulo já ao anoitecer, reclamava dos faróis do carro que eram uma porcaria e muito fracos, ao chegar em casa e ir tomar banho, já no chuveiro notou que estava usando óculos escuros.
O inverso já aconteceu comigo. Tive, até quase recentemente, um Opala ano/modelo 1971, com motor 3.800 cc e três marchas na coluna. Deixei o carro num estacionamento com as chaves à pedido do manobrista. Quando voltei, o carro estava no mesmo lugar. Ninguém sabia dirigir aquele carro com câmbio “esquisito”. Barbeiros, existem também entre os que simplesmente não sabem dirigir um carro que não seja moderno.
Que jumento! Coitada da familia desse barbeiro! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Coitada da sua família pq pelo jeito pra vc é normal xingar pessoas. Imagino como sua família é tratada quando comete algum erro. Péssima educação o senhor tem a dar.
Boa tarde, favor não chamar motorista de barbeiro que não sabe dirigir,o barbeiro faz barba,corta cabelo e na maioria das vezes dirige muito bem, obrigado
Claro, que informar alguém das novidades de um carro alugado nao é necessário, claro que surpreender o cliente não conta, e colocar a culpa noncliente de sua ignorancia é facil… Novidade meu caro a culpa é toda sua….
Verdade. Fiquei foi com pena do senhor. É preciso empatia em algumas pessoas pra perceberem esse tipo de coisa, parabéns por perceber.
Discordo. O cara trabalhava na revista 4 Rodas e não sabe guiar um carro? Não conhece vidro elétrico? Se fosse eu, pediria orientação antes de sair com o carro e não esperar a informação cair do céu. Esse comportamento é bem típico de pessoas de esquerda… Não corre atrás de nada, espera tudo cair do céu.
O triste disto é que mesmo sendo história ou remeter a uma parabula, temos profissionais digitais e não digitais que possuem o mesmo nível de conhecimento deste personagem e estão por aí, mundo a fora falando barbáries, distorcendo fatos e elavancando suas visões, parceiros e etc.
O cara só queria o caro para viajar. Nem. Se o intuito fosse fazer testes tinha pesquisado mais sobre o carro. E ainda se intitulava jornalista.
Legal um história divertida e além disso relembro um dos maiores clássicos automotivo que já tive o prazer de possuir ( opala)
Só faltou falar o nome do cidadão em questão!
Meu Deus…esse não é barbeiro mas um total tapado e*…em toda essa história só sinto pena do opala e da família dele…
*EDITADO
Texto muito bom! Os que não gostaram foi pq se ofenderam…kkk
Ótima História!!!
E pra quem não entende aí, é mais um barbeiro no trânsito do Brasil, porque existem fuscas com afogador até hj po..
Só não entendi qual a relacao entre o cara ser de esquerda e direita se ele nao sabia nada de carros. E coitado do opala…esse foi guerreiro.
Creio que a simples menção dos fatos políticos foi para situar o ocorrido em determinada época!
De repente não tenha nada a ver com o incidente, ou particularmente (vai saber!) pode ter!
Belo causo! Divertido, mas coisas assim dão até vontade de chorar!
Aonde moro, de uns tempos para cá, várias ocorrências de motoristas que chocam seus veículos nas mais diversas circunstâncias, sobre a alegação que se equivocadamente e pisaram no acelerador ao invés do freio!
A primeira vez que ouvi isso achei um absurdo: ” essa pessoa não tem a mínima noção de como dirigir! Isso não é motorista nem aqui nem em lugar nenhum”.
E que não venham defender um anencéfalo desse e nem tentar justificar tal ato!!
Belo causo! Divertido, mas coisas assim dão até vontade de chorar!
Aonde moro, de uns tempos para cá, várias ocorrências de motoristas que chocam seus veículos nas mais diversas circunstâncias, sobre a alegação que se equivocaram e pisaram no acelerador ao invés do freio!
A primeira vez que ouvi isso achei um absurdo: ” essa pessoa não tem a mínima noção de como dirigir! Isso não é motorista nem aqui nem em lugar nenhum”.
E que não venham defender um anencéfalo desse e nem tentar justificar tal ato!!
Texto muito bom! Os que não gostaram foi pq se ofenderam…kkk
Ótima História!!!
E pra quem não entende aí, é mais um barbeiro no trânsito do Brasil, porque existem fuscas com afogador até hj po..kkk
Concordo em gênero, número e grau.
Fiquei admirado com os comentários reclamando do texto (!!). Gostaria até de mais casos como este que causam curiosidade e espanto, nos fazendo rir, para não chorar!
Conheço uma pessoa, que sempre foi metida a saber de tudo, que trocou de carro e passou mais de um ano andando a noite somente com as luzes de posição, pois achava que estava ligando o farol baixo. Outra que após 5 anos com o mesmo carro, descobriu que os botões no volante controlavam o volume do som.
Realmente, ainda existem pessoas que reclamam de carros, mas nem sabem como eles funcionam. Eu, como entusiasta de carros, vi muita gente judiando deles. Até dói o coração quando esticam uma marcha demais ou não sabem utilizar tudo aquilo que um automóvel pode oferecer.
Meu tio viajou aqui de Suzano ate mato grosso sul a 60 km por hora pior meu pai estava em outro Santana 2000 . Ele disse que de corresse o Fusca fervia
Achei seu texto um lixo, fantasioso e tendencioso.
Otimo comentario, chega ser vergonhosa a tendencia.
Concordo, o autor foi extremamente tendencioso em seu texto… Tornou uma história interessante em um texto chulo.
Acho essa história não é real nunca vi fusca com afugador pois motor fusca foi criado época da guerra onde esse motor fucionase em vários tipos de clima
com afugador eu não sei se teve mesmo, mas com afogador é normal, tive 3 fuscas e os 3 tinham afogador.
Tem afogador sim, o que aconteceu e que nos últimos fiscas dos anos 80 tinha o tal do afogador automático que já vinha quebrado de fábrica.
Quando eu pego um carro estranho, eu analiso tudo antes de andar com o carro, mas tem muito motorista por ai que não sabe que o carro tem por ex. Regulagem da altura do facho do farol, rebatimento dos retrovisores, colocar o pé no pedal da embreagem para ligar o carro.
Não está fácil viver nos dias de hoje. Cada opinião esdrúxula! Se apegam a cada coisa, realmente tem que ter paciência viu. Parabéns amigo, gostei da sua história, prestei atenção no que me importa. Mas enfim, cada um com suas respectivas opiniões, devemos respeitar né. Agora não me interessa sua opinião política, sua opinião sobre a ditadura, o que me importou nesta história foi o Opala e seu amigo barbeiro.
Parabéns ao grande opala por ter aquentado firme essa km de 60 na mão de um *, não barbeiro.kkkkkkkk deveria ter sido demitido , como um cara desse conseguiu se jornalista?
*EDITADO
Ótima matéria, além do “causo” trouxe também o contexto histórico da época SEM PENDER PARA QUALQUER LADO, APENAS RELATANDO O QUE DE FATO OCORREU, VAO APRENDER A LER E INTERPRETAR UM TEXTO PELO AMOR DE DEUS!
Kkkķkk
Tem uma história parecida com um camioneiro, que em 98 pegou um scania 124 novinho em folha, e o mesmo era equipado com regulagem de altura e profundidade da coluna de direção, e aquele experiente motorista pegou o caminhão com o volante totalmente erguido na concessionária scania em campo grande, e assim ele engatou o reboque, carregou e viajou até Paranaguá, já cansado da má postura, no seu retorno, passou na concessionária para reclamar da posição de dirigir kkkkk segundo as palavras do mesmo, hoje já aposentado, o mecânico chorava bicas de tanto rir e depois explicou como funcionava a regulagem
Coitado do caminhoneiro, hahahahaha!
Mas a história é boa.
Devia ter emprestado um veículo Lada pra ele.
Aquele soviético que era um terror de ruim.
Tô tanto que quase tive um infarto! O lada foi o satanás que fez! Kkkk
Eu vi um lada Laika esses dias, eu rachei o bico, o carro era todo colado adesivos da KGB, o dono ficou me olhando com uma cara feia, quase falei pra ele ir passear em algum gulag.
Dá a impressão que o cara estava exilado. Mas mesmo assim o lugar que ele estava dificilmente teria parado no tempo. Era um cara que não entendia nada de carros trabalhando numa revista especializada em carros! Perfeito!
E tem os barbeiros no jornalismo. Que texto mais sem noção.
E pra que continuou lendo o texto?
E quem vê pensa que você entende alguma coisa….
Muito interessante, o coitado do motorista era um inocente do início da decada de setenta perto de um carro com tecnologia mais avançada dos anos 80, parabéns.
Isso parece piada, mas esse jornalista tem nome? kkkkk
A historinha é não é ruim, se tornar chata devido ao excesso de floreio.
Também acho,deveria ir diréto ao ponto!
Fica quieto você nem escrever sabe se fosse você ficaria uma droga. A história dele foi ótima.
Tinha que ter dado um jegue pra esse * ir viajar.só sinto pena da família e do opalão???
*EDITADO
Meu Jesus! Que dó do Opala!!
Mas não ache o Sr. que isso foi uma proeza apenas deste cidadão não. Hoje em dia ainda há “motoristas” assim. Vejo isso diariamente, pessoas que não conhecem o próprio carro, quem dirá um emprestado!
Acho que opala com 5 marchas só modelos de 92, posso estar enganado
Sim, está enganado. 6 cilindros em 1992, o 4 cilindros desde início da década de 1980
No 6 cilindros sim, mas os de 4 cilindros tinham 5 marchas como opcional desde 1983.
Me lembrei de minha irmã…Certo dia, no início da década de 90, recém habilitada, deu partida na Brasília de nosso pai, que arrancou quase se chocando no muro da garagem…questionei o que havia acontecido…e a resposta foi que na auto escola os carros ficavam desengatados. Naquele dia vi que ela não teria futuro no volante…acertei.
Se você e seu pai deixam o carro engatado quando está parado, então são vocês que não tem futuro na direção de veículos. Desculpe-me, mas não se deixa carro engatado.
Você que não entende nada de carro joão
Vc é humorista?
Conta! Conta! Quem foi esse retardad…, digo, essa pessoa?
Foi o Zé Simão? Rárárárárá!
Kkkkkk sério isso, o cara tá falando que não pode deixar o carro engatado, esse entende. Cara não precisa nem ser inteligente pra saber que é melhor deixar o carro engatado até pela segurança do veículo, isso você acha em qualquer manual do carro (acho que vc nunca nem leu um), e isso aprende nos primeiros dias da auto-escola (se é que você fez)
Achei que o barbeiro foi o autor do texto e de quem entregou o carro sem passar as instruções básicas e necessárias. Deveria sim, explicar ao motorista os detalhes do carro. Quando compramos um carro Zero Km recebemos um manual de instruções e a principal recomendação é: antes de usar o veículo leia as instruções.
Só se for auto escola dos anos passados , acabei de tirar minha habilitação e quando vamos estacionar até mesmo no teste, temos que por no neutro e puxar freio de mão .
Carro engatado? Boa idéia vou avisar a montadora que não precisa gastar dinheiro com o freio de estacionamento.
Inteligente você carro se estaciona engatado sim , e a obrigação de fazer a verificação é de quem vai usar
Não engate o carro não..Ai depois você pega ele ladeira abaixo..comédia kkkk esse ai sabe nem onde está!!
Cara você aprendeu a dirigir aonde? Se pegar um carro mais novo da Ford, nem vai conseguir ligar, pois só liga se pisar na embreagem.
Engraçado eu também sempre guardo o carro desengatado com freio de mão puxado, não sei onde esse pessoal que está falando que tem que guardar o carro engatado tirou carteira… Sei lá posso estar enganado mas aprendi assim.
* João kkkk. Claro que tem que deixar engatado o carro quando estiver estacionado.
Vc não tirou habilitação, pelo jeito comprou kkķk
*EDITADO
Aonde não pode deixar o carro engatado doido vc está vivendo em que mundo?? kkkkk
Daqui a pouco vai estar dizendo que nem precisa usar o freio de mão kkkk
Só lamentos
?????????
Kkkkk… minha irmã fez o mesmo com um fiesta 2001, início de habilitação e culpou meu cunhado por deixar engatado. Detalhe, estava ma garagem e pelo desenho da garagem, ela conseguiu quebrar o parabrisa original do carro. Kkkkkkkkkkk
Na verdade, de acordo com o fabricante, deixar o carro engatado, não só é desnecessário, como pode causar um desgaste desnecessário na transmissão, teoricamente o freio de mão deve ser capaz de manter o carro no lugar, entretanto, a não que você tenha 100% de confiança nos freios, é sempre bom manter o carro engatado em uma subida apenas como uma redundância, e a diminuição da vida útil da transmissão é mínima.
Vai escrever mal assim no Estadão,vc é barbeiro nas letrsd
Igual a você.
Barbeiro em quê?
Ah cara, vai plantar batata pra colher mandioca! Sempre tem um mimimi pra não enxergar o proprio céu! Vai escrever direito ti também! Chato!
Matéria perfeita!!!! Excelente escritor, o senhor que não sabe escrever. Olha seu post. Lamentável.
Mas a matéria tá ótima :/
Falou o escritor.
Meu deus que história, amo histórias de carro… ?, Lembrei-me do meu falecido pai.
Vale muito a pena a leitura, matéria muito bem escrita, parabéns.
Caramba, que falta de atenção…
O cara fez uma grande proeza hahahah
A história do afogador do Fusca é real. Meu Pai foi mecânico e foi “vitima” de uma Senhora idêntica (se não for a mesma!).
Kkkkkk esse cara além de barbeiro e burro o cara nem explorou o carro pra descobrir os acessórios.