Carros antigos ‘baratos’: 10 modelos que ainda têm preços acessíveis
Enumeramos 10 automóveis, com 30 anos ou mais, cujos valores situam-se entre R$ 15 mil e R$ 25 mil: confira o listão
Enumeramos 10 automóveis, com 30 anos ou mais, cujos valores situam-se entre R$ 15 mil e R$ 25 mil: confira o listão
Você curte carros antigos, mas ainda não realizou o sonho devido aos preços, que não estão exatamente baratos? Então anime-se, pois os valores de determinados veículos ainda estão em patamares acessíveis. Deu até para fazer um listão, com 10 automóveis históricos bastante interessantes.
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Todos os modelos do listão podem ser encontrados à venda, em sites de classificados, por valores entre R$ 15 mil e R$ 25 mil. Essa faixa de preço diz respeito a veículos em bom estado. Existem similares anunciados por quantias bem menores, mas vale lembrar que carros antigos muito baratos costumam sair caros: afinal, gastos exagerados com consertos ou com regularização podem rapidamente inviabilizar o investimento.
No listão, entraram apenas veículos com pelo menos 30 anos de fabricação. É que esse é o parâmetro da legislação brasileira para que um carro seja considerado antigo. Além do mais, todos são nacionais, já que esses modelos são mais abundantes e, consequentemente, têm preços menores.
Importante destacar que, na gama de determinado modelo, algumas versões podem ser bem mais valorizadas do que outras. Configurações esportivas ou de tiragem limitada, por exemplo, costumam ter valores mais altos que as opções de entrada, que geralmente são mais simples e comuns. Dito tudo isso, confira o listão de carros antigos baratos!
O Chevette tem uma história de sucesso no Brasil: a Chevrolet produziu mais de 1 milhão de unidades do modelo entre o lançamento, em 1973, até o fim da produção, em 1993. Por isso, não é tão difícil assim encontrar exemplares em bom estado, com preços ainda razoáveis.
Unidades da primeira safra, até o ano de 1977, são mais valorizadas. Por outro lado, veículos produzidos a partir de 1978 (que já ostentam a primeira reestilização), nas versões mais comuns, L e SL, ainda têm preços mais em conta. Exemplares que integram séries especiais, como Jeans, Ouro Preto e País Tropical, ou das versões esportivas GP e S/R, são mais raros e, consequentemente, caros.
Outro dos carros antigos da Chevrolet que ainda tem preços razoavelmente baratos é o Monza. Isso, desde que o comprador esteja disposto a abrir mão do luxo da versão top de linha Classic ou da exclusividade esportiva da S/R: essas são mais valorizadas. Para manter o orçamento dentro de parâmetros razoáveis, a pedida certa é a intermediária SL/E.
Não é tão difícil encontrar um SL/E com direção hidráulica; porém, poucos exemplares dessa versão têm o pacote completo, que inclui também o ar-condicionado. A produção do modelo foi de 1982 a 1996, sendo que a linha 1991 trouxe uma reestilização extensa, apelidada pelos consumidores de “Tubarão”. Ao todo, a Chevrolet comercializou 857.810 unidades do Monza no país.
Já dirigimos um Monza GLS 1994: assista ao vídeo!
O primeiro produto nacional da Fiat ainda tem preços acessíveis. Isso, ao menos, nas versões mais comuns, como a C, que surgiu em 1982 como opção de entrada da gama. Ela conjuga a dianteira reestilizada, conhecida como Europa, aos demais traços originais da carroceria, resultando em um conjunto simpático, com a cara da década de 1980.
Entre 1976 e 1986, a Fiat produziu cerca de 710 mil unidades da gama 147 em Betim (MG). Como é comum no mercado de carros antigos, as versões com menor tiragem não têm preços baratos: esse é o caso das sofisticadas GLS e Top e das esportivas Rallye e Racing.
Boris Feldman dirigiu um 147 a álcool do acervo histórico da Fiat: assista ao vídeo!
Parece que foi ontem, mas o lançamento do Mille já ocorreu há mais de 30 anos: essa versão chegou ao mercado em 1990, valendo-se de isenção fiscal para veículos com motores de até 1.000 cm³, chamados de populares. Portanto, carros dos primeiros anos de fabricação já são oficialmente antigos, mas ainda têm preços relativamente baratos.
Os exemplares das primeiras linhagens são muito despojados. Versões mais fornidas de equipamentos, como a ELX e a EP, só surgiram em meados da década de 1990 e, atualmente, têm status de neocolecionáveis. O compacto teve tamanha aceitação que só saiu de linha em 2013, com a série especial Grazie Mille. A primeira geração do Uno teve nada menos que 3,7 milhões de unidades produzidas ao longo de 29 anos.
Você gosta mais da pureza do design da primeira geração do Corcel, que foi de 1968 a 1977? Ou prefere o estilo fastback da segunda safra, que chegou naquele mesmo ano e foi até 1986? Em termos de preços, tanto faz, já que ambas são acessíveis, desde que o comprador não faça questão da versão esportiva GT ou de séries especiais como Astro, Os Campeões e Cinco Estrelas.
Apesar de sempre ter ostentado a marca Ford, o Corcel tem projeto originário da Willys (adquirida pela multinacional estadunidense em 1967), com base no Renault 12. Nada menos do que 1,4 milhão de unidades do modelo ganharam as ruas brasileiras durante os 18 anos de produção.
A história do Verona é pra lá de interessante. Afinal, ele foi o primeiro automóvel a chegar ao mercado após a criação da Autolatina, que uniu a Ford e a Volkswagen. Além do mais, exibe design desenvolvido no Brasil, que até hoje é harmonioso, . A carroceria, com duas portas e traseira elevada, ao estilo cupê, é mais bonita até que a do Orion, um sedan baseado no Escort que o fabricante vendeu na Europa.
Isso vale para os exemplares da primeira geração, que durou somente de 1989 a 1992. Havia apenas duas versões: LX e GLX. A top de linha pode trazer ar-condicionado, direção hidráulica e até teto solar, mas nem por isso tem preços exorbitantes. A segunda linhagem, de 1993, chegou com quatro portas e algumas modernidades, mas é menos estilosa.
Os preços do Fusca subiram nos últimos anos, mas existem outros carros antigos da Volkswagen que permanecem mais baratos. Um deles é o Brasilia, praticamente uma versão modernizada do besouro. Toda a linha é bastante acessível, com exceção da valorizada configuração quatro portas: feita para exportação, ela teve pouquíssimas unidades comercializadas no mercado interno.
Enquanto esteve em produção, entre 1973 e 1982, o Brasilia sempre obteve bom desempenho comercial. Durante esse período, a Volkswagen fabricou quase 1 milhão de unidades do modelo e chegou a exportá-lo para diversos países. Um exemplar zero-quilômetro, ano 1981, integra o acervo histórico da empresa.
Enquanto os preços das versões esportivas TS e GTS da gama Passat explodiram nos últimos anos, as opções de entrada seguem com valores mais acessíveis. É o caso da LS, que tem motor 1.5, menos potente, mas preserva a boa dirigibilidade que caracteriza o modelo.
Por aqui, a história do Passat começou em 1974, ano em que a produção no país teve início. Primeiro Volkswagen nacional equipado com motor de refrigeração líquida, o modelo tinha projeto moderno para a época. A fabricação foi até 1988 e totalizou quase 900 mil unidades, incluindo as destinadas à exportação.
Qualquer modelo nacional da linha Dodge V8 tem, atualmente, preços na casa dos três dígitos. Por sua vez, o Polara, equipado com motor 1.8 de quatro cilindros, pode até não ter tanta pujança, mas tampouco faz feio, sendo que o conjunto mecânico ainda inclui tração traseira. Opção mais compacta e acessível da marca, ele segue com valores relativamente baratos no mercado de carros antigos, com exceção das raras versões SE e GLS.
O modelo chegou ao mercado em 1973, mas as unidades dos primeiros anos de produção têm fama de problemáticas. Por isso, o ideal é optar por um exemplar da linha 1976 em diante, ano em que o fabricante substituiu o nome Dodge 1.800 por Polara. A produção foi até 1981 e totalizou em 92.665 veículos.
O BR-800 é carro nacional em todos os sentidos, criado e fabricado no país por uma empresa totalmente brasileira: a Gurgel. O microcarro chegou ao mercado em 1988, com proposta de uso urbano. O motor de dois cilindros e apenas 800 cm³ é econômico, mas, naturalmente, incapaz de se destacar em desempenho.
Com uma trajetória de ousadia e criatividade, o modelo saiu de cena já 1991, após a fabricação de aproximadamente 1.000 unidades. Apesar dos baixos números de produção, os exemplares do Gurgel BR-800 que sobreviveram ao tempo são acessíveis: eles são carros antigos raros e cheios de história, porém baratos. Eis um caso raro no mercado mundial.
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Queria carro antigo não da pre história
Na verdade não são mais baratos e nem tanto bem econômicos, manutenção básica vc tem que se desenrolar em algumas coisas,não vi na relação o fusca
Tenho um opala 90, 6cc
Estou restaurando ,depois que termina, vou
Vender.nunca mais quero carro vrlho
Tufo caro, só dor de cabeça
De toda essa lista aí, talvez o único que se encontre peças originais de acabamento seja o Uno Mille, e olhe lá. Todo o restante possui peças caríssimas no mercado de antigos, tornando a provavelmente necessária restauração inviável. Tentem encontrar lanternas ou faróis originais de um Passat, tecido dos bancos de um Chevette ou um Volante de Brasília. Preços estratosféricos e mão de obra cada vez mais escassa impedem a coleção desses veículos. Só pra quem tem muito dinheiro, tempo e espaço pra poder guardar o veículo.
Boris, os seus vídeos são muitos bons, o Senhor é muito capacitado, vale a pena assistir os seus comentários. Tenho uma Ipanema 91 SL, já pesquisei e não consegui descobrir quantas Ipanema foram fabricadas no Brasil. Como carro antigo é valorizada? OBRIGADO E BOA NOITE.
Bom dia adorei a fala dos carros antigos, eu tenho uma belina 1 raridade quem quiser comprar fala comigo por aqui
Quem acha que ter carro antigo e so pegar andar e uma caixinha de surpresa no mininmo a pessoa que se aventurar tem que ter um minimo de noção de mecanica ou eletrica .a maioria de oficina de hoje ate correm de pegar serviço quando vc chega com automovel desses ..
Deicharam de lado o ford versallis 2.0 gasolina 4 potas 1992 pecas faceis mecanica confiavel e preco estavel de acordo com seu estado de consevacao.
Deixaram de estudar gramática …
Tenho um Fox 2009/10 realmente em estado de Zero. unica proprietaria. Até pneus são de fábrica.
Então, pelo menos os pneus é bom trocar, tem validade e ficam perigosos depois de uns 5 anos. Minha sogra tbm tem um Fox, tirou ele zero e está rodando até hoje, porém detonou o carro. rsrsrsr
Se for os pneus originais vc está irregular, pois a validade dos pneus são de 5 anos
Com o máximo respeito… só ver essa lista para percebemos que produzimos apenas lixo, salvo 2 ou tres carros aí citados.
Esqueceram de falar do voyage.
Tenho um 1990 com 67mil km rodados grafite rodas orbital 17 lindoo
1.6 gasolina
O Voyage tem motor AP… maravilhoso carro!
Todos são carros interessantes
Mas faltou o Kadett na lista
Eu tenho um 1990 2.0 a álcool
É um carro confiável e não faz feio
Não pretendo vender
Carro antigo é igual sutiã, só pra quem tem peito, brincadeira à parte, ás vezes é muito gratificante pegar um desses e levantá-lo do lixo ao luxo, vale a pena, investimento alto e preço final pra venda tbém, é relativo…
Polara barato? Aonde? Esqueceram de falar dos sensacionais Uno 1.5 e 1.6R, o 1.6 mpi completao e o primeiro Turbo nacional que chegava a 200km/h.
Tenho um Monza Classic 90 4 portas completíssimo novíssimo carro íntegro relíquia quem se interessar fala aqui
Bom dia Cesar quanto quer pelo monza?
147 é bom dentro da lixeira!!! Hahahah
Fiat 147 barato????
Acha um pra mim então.
Tenho 4 carros antigos e discordo da reportagem quanto ao 147 e Corcel 1, principalmente os primeiros. Estão carissimos.
Isso depende de onde e como o carro está mas em SC e RS da pra pega um baita com esse valor
Aqui nesse País de absurdos, está difícil ter uma bicicleta quem dirá um carro antigo, piorou um carro Zero. Brasil País da fome onde o povo é tratado como cafajeste, mas é isso a política é o povo.
Comprei meu opala 88 ficou 1 ano no estaleiro carro zero fé lata muito inteiro agora de mecânica eu montei tirei motor fiz as longarinas foi 1 ano de trabalho ,mas graças a Deus por onde passo é só elogios ,,mas realizem seus sonhos a vida passa muito rápido ,,estou muito feliz com barão vermelho
E vou mais longe, vc acha peça pra chevette bem facil, ou seja, compra pra rodar que vai ter peça por muito tempo
Isso é pra quem gosta e tenha alguma experiência ou quer ganhar alguma experiência de mecânica e nostalgia de ter e saber mexer em um carro antigo, tem que ter tempo e disposição … É muito legal já tive Chevette, Fusca , corcel 1,
É verdade e melhor é que a gente que
Aprende a mexer em carro velho
Eu posui Escort Fusca e atualmente estou com um Kadett 2.0 90
Muito bom anda bem deixa muito novo na
Poeira
Como já falaram, o duro é achar um desses modelo em bom estado. Para uso no dia-a-dia acho que é fria, mas se for para curtir no final de semana é possível encontrar algum deles em estado razoável nesta faixa de preço.
Fantástico
Carros antigos geralmente são problemáticos, eu comprei um voyage 1988, o carro era muito bonito,rodas esportivas aro 16, 1.6 e tudo mais, porém era uma dor de cabeça, eu só vivia na oficina. Vendi muito barato e tive um prejuízo de mais de seis mil, não vale a pena.
Carro antigo que não seja de pouco uso = barato + dor de cabeça.
O carro antigo só tem quem sabe usar,do contrário nem pensar ,tenho um Kadett ,93 na mão de muitos já não existiria mais.O cuidado é tudo
Verdade
Quem tem um desses bem conservado, JAMAIS irá vende-lo por uma pechincha.
Se o preço for muito camarada, certamente o carro está precisando de reparos, com vários “detalhes” por resolver. E lá vai despe$a!
Essa Reportagem mais sem sentido.
Se achar esses carros muito barato pode preparar o bolso um inteiro e o preço de um carro novo.
Um exemplo acha um polar dessa imagem com o preço da matéria.