8 cuidados para dirigir grávida e transportar crianças no carro
É fundamental que as gestantes não dirijam com tonturas e enjoos; ao carregar os filhos, as mães devem estar atentas aos dispositivos de segurança
É fundamental que as gestantes não dirijam com tonturas e enjoos; ao carregar os filhos, as mães devem estar atentas aos dispositivos de segurança
O amor de mãe nasce antes mesmo do filho. Quando a vida começa, ainda no ventre, a mulher se transforma e as prioridades mudam. Entre as muitas dúvidas que surgem nesse momento, algumas estão ligadas aos carros. O AutoPapo aproveita o dia das mães para reunir 8 dicas, entre cuidados que devem ser tomados ao dirigir grávida e procedimentos para transportar as crianças com segurança.
Para diminuir as chances de um choque contra o volante, as gestantes devem posicionar o banco o mais para trás possível. Vale lembrar que a distância entre os pés e os pedais não pode ser prejudicada.
Para que qualquer impacto não seja concentrado apenas na região pélvica, as grávidas devem utilizar o cinto de três pontos, que também distribui a força sobre os ombros e o peito.
Apesar de a gestação inspirar certos cuidados, não há, no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), um artigo que determine até quando as grávidas podem dirigir.
De acordo com os especialistas consultados pelo Carro Aluguel, é melhor evitar conduzir automóveis a partir do sétimo mês de gravidez. Isso porque freadas bruscas, muito estresse e acidentes, mesmo leves, podem prejudicar a saúde do bebê.
Enjoos e tonturas são comuns nos primeiros meses de gestação. Ao dirigirem grávidas, as mulheres devem estar certas de que não estão indispostas. É que qualquer distração pode causar um acidente. Caso sintam alguns dos sintomas comentados, a recomendação médica é parar o carro até melhorar.
Passar muito tempo sentado aumenta os riscos de trombose para qualquer pessoa. As grávidas, em especial, têm essa condição agravada. Por isso, o ideal é que elas façam paradas a cada uma hora para andar e evitem viagens longas.
As mulheres que trabalham com a direção devem procurar um ginecologista e se certificar de que estão aptas a trabalhar. Exercícios para fortalecer a musculatura podem ser necessários para evitar dores musculares.
Segundo o DataSUS, entre 2005 e 2014, as mortes no trânsito na faixa etária de 0 a 4 anos cresceram 66% no Brasil. A recomendação para evitar lesões graves nos os pequenos é simples: usar os dispositivos de segurança.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que as cadeirinhas e dispositivos de segurança reduzem 70% das mortes em bebês e entre 54% e 80% das mortes de crianças.
Os bebês de até nove quilos devem ser transportados no bebê-conforto. Depois do primeiro ano de vida, as cadeirinhas se fazem necessárias. Dos quatro aos sete anos, as crianças devem andar no assento de elevação.
A Resolução N.º 277 , de 28 de maio de 2008, acrescenta especificações sobre os dispositivo de retenção para crianças (como a cadeirinha).
Caso você tenha estranhado essa situação, saiba que a Resolução número 391 do Conselho Nacional de Trânsito prevê três exceções nas quais é aceitável instalar uma criança no banco da frente. São elas:
Alessandro Rúbio, coordenador técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) explica que o desligamento do airbag, nesses casos, é imprescindível.
Não desligar o airbag ao transportar os pequenos no banco da frente expõe as crianças a ferimentos graves e até mesmo ao risco de morte. O airbag deflagra numa velocidade muito rápida, de aproximadamente 300 km/h, e os bebês não têm estrutura física para aguentar o impacto da bolsa.
A questão é tão importante que existem determinações para que a a luz do airbag do passageiro seja visível a todos aqueles que estão no carro. Assim, os responsáveis conseguem, com facilidade, certificar se o dispositivo está ativo ou não.
Um cuidado simples e que evita grandes problemas é o travamento das portas traseiras. Basta abrir a porta do carro e procurar a chavezinha que impede que as crianças abram a porta pelo lado de dentro.
Dessa forma, os pequenos não conseguem sair do carro sem a supervisão de um adulto, deixam de correr o risco de esmagarem algum membro e não acertam outro veículo ao abrir a porta.
O Observatório Nacional de Segurança Viária é categórico ao afirmar que as crianças nunca devem ser transportadas dentro do porta-malas, em pé ou no colo. O ideal é manter as travas de segurança acionadas e optar por modelos com sistema Isofix para fixação de cadeirinhas.
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