Você sabe ler o rótulo da embalagem do óleo lubrificante?

Aprenda como escolher o óleo lubrificante que melhor atende as especificações do seu veículo em quatro passos

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Por AutoPapo
Publicado em 14/06/2018 às 15h01
Atualizado em 22/02/2019 às 15h55

Já falamos, no AutoPapo, sobre a importância do óleo lubrificante para diversos componentes dos automóveis. Para evitar prejuízos e não danificar o motor do carro, é  fundamental escolher o produto que melhor atende as necessidades do carro. Por essa razão, listamos quatro passos que o motorista deve seguir para fazer uma boa escolha. Não, o preço não está lista!

De acordo com o coordenador técnico da Total Lubrificantes do Brasil, Fábio Silva, o segredo está em conferir as especificações descritas nos rótulos. Além, claro, de consultar as necessidades do veículo no manual.

  • Em primeiro lugar, é preciso verificar qual é a linha do produto. Essa informação normalmente está no centro da embalagem e indica a principal categoria do óleo: Passenger Car Motor Oil (PCMO), Motorcycle Oil (MCO) e Heavy Duty Motor Oil (HDMO). “Cada veículo precisa de uma viscosidade de óleo específica de acordo com o tipo de motor, uso, quilometragem e temperatura ambiente”, explica o especialista.
  • Depois, é preciso é verificar a viscosidade do óleo lubrificante por meio da classificação Sociedade dos Engenheiros Automotivos (SAE). “Todo produto possui números junto à letra W, que vem da palavra winter. Na sigla 5W-40, o primeiro número indica a viscosidade do óleo em baixas temperaturas, quando o motor ainda está em repouso, enquanto o segundo número aponta a viscosidade do óleo a 100°C, quando o veículo já está em movimento. O motorista pode conferir qual é a viscosidade ideal ao consultar o manual do veículo”, afirma Silva.
Para evitar prejuízos e danos no motor, listamos os itens que o motorista deve conferir quando for escolher o óleo lubrificante.
Óleo lubrificante Foto | Shutterstock
  • O terceiro passo é verificar o tipo do lubrificante. Para isso, é fundamental ler as letras pequenas abaixo do índice SAE. Ali se encontram informações relevantes como a origem do óleo lubrificante (mineral, sintético ou semissintético) e a composição base do produto.
  • Por último, deve-se verificar as especificações de aplicações. “Essa informação fica sempre no lado inferior direito da embalagem, que mostra as normas americanas API ou as normas europeias ACEA. A primeira apresenta a qualidade do óleo, que no caso dos carros leves é representada pelo conjunto de duas letras: S de service station e a letra de desempenho (L, M ou N), ou seja, quanto maior for a segunda letra, melhor é a qualidade do lubrificante. Já a ACEA avalia rigorosamente os fatores técnicos da composição”, conclui o coordenador Técnico.
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