Conheça 10 ‘pais’ de marcas icônicas de carros
Veja fundadores de marcas e automóveis que transformaram a indústria e a mobilidade urbana de alguma maneira
Veja fundadores de marcas e automóveis que transformaram a indústria e a mobilidade urbana de alguma maneira
Dia dos Pais chegou e já está de olho na chave para pegar o carro e almoçar com o velho. Então é hora também de lembrar daqueles que criaram os automóveis, encurtaram distância e que hoje te permite confraternizar em família.
Separamos alguns pais de marcas famosas, com histórias curiosas e pitorescas – e algumas tristes. Confira os pais dos carros que dirigimos hoje e veja se não vai dar novamente uma meia para o cara que ajudou a te criar, né?
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Pode-se dizer que uma das marcas mais famosas do mundo tem três pais e que sua história se confunde com a própria história do automóvel.
A história da Mercedes começa para valer quando Emil Jellinek, um diplomata e empresário alemão, mudou-se para Nice, onde abriu uma loja de automóveis. A cidade da Riviera Francesa também era palco de muitas corridas de automobilismo, que tinha entre os participantes e entusiastas ninguém menos que ele: Jellinek.
O diplomata vendia carros feitos pela Daimler e certa vez foi à sede da montadora, na Alemanha, para encomendar alguns veículos e sugerir melhorias para um futuro novo carro. No fim de 1900, Gotlieb nem estava mais vivo para ver Jellinek levar 7 unidades do moderno (e então chamado) 35hp para se destacar nas provas francesas e na Semana de Corrida de Nice.
Mas de onde surgiu o nome Mercedes, então? A Daimler era avessa às corridas e não queria associar seu nome ao automobilismo. Emil Jellinek, então, batizou os modelos alemães com o nome de sua filha, Mercedes. Como os carros ficaram famosos, já que ganhavam todas as corridas da época, a Daimler teve de dar o braço a torcer e fazer um acordo com Jellinek para adotar o nome hispânico.
E quem é o terceiro pai? Repare que nessa época a marca só se chamava Mercedes. Paralelamente a Daimler, Carl Benz também foi um dos precursores do carro. Inclusive, o Patent Motorwagen, criado pelo alemão em 1886, é considerado por muitos o primeiro automóvel patenteado da história – porém, o primeiro “veículo” com quatro rodas e movido por motor a combustível que se tem notícia é do austríaco Siegfried Samuel Marcus, em 1870.
Controvérsias à parte, os carros de Benz só foram para a frente porque tem uma mãe poderosa na história também. Vendo que o marido não estava confiante em seus projetos e pronto para desistir do negócio, sua esposa Bertha teve a coragem de fazer uma viagem de mais de 100 km com seus dois filhos com o automóvel.
A viagem (com cerca de 90 km na volta) obviamente teve todos os percalços imaginados. Mas foi o suficiente para mostrar que o veículo era funcional e para que o projeto da família prosperasse para se tornar uma das marcas de automóveis mais prestigiadas do mundo, já que, em 1926, a Benz se une à Daimler para formar a Mercedes-Benz.
Quer uma última curiosidade? Benz e Daimler, embora contemporâneos, conterrâneos e pioneiros na criação do automóvel, jamais trabalharam juntos – sequer se conheceram.
Boris Feldman também conta essa história:
Talvez o pai das marcas de automóveis mais famoso do mundo. A paixão de Enzo Anselmo Ferrari por automóveis começou aos 10 anos, em 1908, quando foi acompanhar o pai Alfredo pela primeira vez em uma corrida de carros em Modena. Mal sabia o progenitor que ali era dado o ponto de partida para uma das fabricantes mais famosas e desejadas do mundo.
Alfredo era engenheiro e tinha uma pequena fábrica de peças de metal, na qual Enzo trabalhou. Depois da morte do pai, ele tentou a sorte na Fiat, mas acabou por se tornar piloto de testes na Costruzioni Meccaniche Nazionali (CMN). Em 1919, disputou sua primeira prova como piloto titular na corrida Parma-Poggio di Berceto.
Enzo depois tornou-se piloto e até chefe de equipe de outra marca italiana famosa, a Alfa Romeo. Foi durante as corridas de Enzo que nasceu o famoso símbolo da Ferrari. Após vencer uma prova no Circuito de Savio, em 1923, Enzo Ferrari conhece o Conde e a Condessa Baracca, pais de um famoso piloto italiano morto na Primeira Guerra Mundial, que usava um cavalo empinado como símbolo de seu avião.
Aqui, há controvérsias se a mãe do soldado tinha pedido que o corredor usasse o símbolo, ou se o próprio Enzo solicitou permissão para usar o “Cavallino rampante” em seus carros.
Enfim… foi só em 1929 que ele criou a empresa que leva seu nome até hoje. Porém, tudo começou como Scuderia Ferrari. Ainda sem produzir seus próprios modelos, era uma espécie de divisão esportiva da Alfa e patrocinava pilotos e carros de corrida. A “empresa mãe”, inclusive, só foi permitir o uso do cavalinho em seus bólidos nas 24 Horas de Spa de 1932 – e a Scuderia Ferrari venceu a prova.
Após o nascimento de seu filho Alfredo (Dino), em 1932, Enzo largou as pistas e foi se dedicar ao desenvolvimento de carros de competição. Algumas desavenças na Alfa depois, criou a própria equipe e passou a desenvolver seus próprios modelos. A produção foi iniciada em 1946, com a 125S, com motor V12 e vitória no GP de Roma de 1947.
O primeiro automóvel de passeio da marca italiana, porém, só viria em 1948. Como forma de financiar a equipe para disputar cada vez mais corridas internacionais, a Ferrari estreou seu carro de rua, a 166 Inter. A partir daí, o resto é uma história consagrada, de altos e baixos, mas que manteve a aura mítica em torno dos carros da Ferrari – sejam os de Fórmula 1, sejam os esportivos de rua.
Henry Ford não foi só o pai da marca do oval azul, como também o patriarca da linha de montagem que revolucionou a produção do automóvel. Mas o primeiro contato dele com motores se deu na fazenda do pai em Wayne Country, no estado americano de Michigan, onde ajudava na manutenção das máquinas agrícolas.
Aos 16 anos de idade, Henry se mudou para Detroit onde transformaria o conceito de automóvel. Trabalhou em oficinas mecânicas, cursou Engenharia até inaugurar sua primeira oficina, em um subúrbio da cidade, onde criou um rudimentar quadriciclo movido a gasolina – e deu o primeiro passo para se tornar um fabricante de automóveis.
Em 1902, surge a Ford Motor Company. No ano seguinte é lançado o Model A, já com processos de padronização e motor dois-cilindros. As encomendas eram tantas que a “linha de montagem” chegou a fazer 10 unidades do modelo por dia, mas o empresário ainda tinha em mente fazer um carro acessível.
Com o lucro do Model A, expandiu os negócios e lançou o Model T, em 1908. Fácil de manobrar, era “barato” – custava US$ 850 -, robusto e tinha custo de manutenção baixo. Mas foi só em 1913 que a linha de montagem para o Ford Bigode ficou do jeito que Henry vislumbrava.
Dividida em 84 etapas, cada parte do Ford T era montada por um operário diferente. Desta forma, a produção do carro deixou de ser artesanal e a capacidade diária de fabricação do Model T aumentou em cinco vezes. O custo foi reduzido em cerca de 30%, o que deixou o carro ainda mais acessível no ponto de venda.
Dentro desta logística, a Ford virou uma das maiores montadoras de veículos do mundo. No fim dos anos 1920 a empresa tinha mais de 200 mil funcionários e fabricava mais de 6 mil unidades por dia, entre automóveis, caminhões, tratores e ônibus. O processo de linha de montagem foi seguido por outras montadoras e obviamente evoluiu. Mas coube a Henry ser o pai da ideia que hoje é adotada globalmente
A Dodge é outra marca que carrega o sobrenome dos fundadores e que tem dois pais para chamar de seu. A marca foi fundada em 1914 pelos irmãos Horace Elgin e John Francis, mas o fascínio da dupla por máquinas, engrenagens e mecânica nasceu em uma máquina de costura.
Quando crianças, na cidade de Niles, em Michigan, Horace e John aprenderam com a mãe a fazer pequenos trabalhos na máquina de costura, que, quando dava pau, era consertada pelos próprios. O pai, que era mecânico da marinha americana, viu que os garotos levavam jeito para o negócio e passou a passar seus conhecimentos sobre motores aos filhos.
Em 1896 a dupla patenteou um rolamento para bicicletas considerado inovador para a época e em 1901 os dois começaram a fazer as próprias “magrelas”. No ano seguinte foram contratados pela Oldsmobile, e logo depois Henry Ford os chamou para uma parceria na sua nova fábrica do Model A.
Em 1914, os irmãos partiram para o sonho de fabricar seus próprios carros. Venderam os 10% das ações que tinham na Ford e inauguraram a Dodge Brothers Motor Car. Logo, lançaram o primeiro automóvel, o Model 30. Com sistema elétrico de 12V e base de aço, tinha a missão de brigar com o Ford T.
Em pouco tempo a Dodge se tornou a terceira marca de veículos mais popular dos EUA e passou a produzir também furgões. Em 1920, contudo, os irmãos faleceram em um espaço de menos de 12 meses. As viúvas venderam a companhia, que, tempos depois, em 1928, viria a ser comprada pela Chrysler.
O pai da marca da gravatinha dourada foi renegado pelos “filhos”. Nascido em 1878 em La Chaux de Fonds, pequena cidade suíça próxima à fronteira com França, Louis Chevrolet, começou a trabalhar como mecânico em uma oficina de carruagens e bicicletas aos 17 anos.
Logo depois passou a produzir suas próprias bikes e acabou contratado pela Darracq, a fabricante das bicicletas da marca Gladiator. Nesta fase, começou a demonstrar interesse pelos motores a combustão e logo se tornou mecânico de bordo do piloto francês Victor Hemery.
Em 1900 ele se mudou para Montreal, no Canadá, onde foi trabalhar como motorista particular. Entre suas atribuições, além de dirigir, tinha de consertar o carro do patrão, caso fosse necessário. Depois se mudou para Nova York, onde conheceu o engenheiro Etienne Planche e depois passou a trabalhar na Fiat.
Além de mecânico renomado, Chevrolet virou um famoso piloto de corridas. Em 1907, em um encontro na Buick, é contratado por William Crapo Durant, sócio da marca-norte-americana, que já tinha em mente formar um conglomerado automotivo.
Fato que se concretiza no ano seguinte, quando “Billy” Durant forma a General Motors e sai comprando várias montadoras: Buick, Oldsmobile, Cadillac e Oakland (futura Pontiac), além da fabricante de velas AC Spark Plug Company.
O ritmo frenético de aquisições levou a GM à primeira falência de sua história, em 1910. A empresa foi salva por um consórcio de bancos de Nova York, que assumiu as rédeas do negócio sob a condição de que Durant pulasse fora. Apesar de ainda fazer parte do conselho administrativo graças a um grande número de ações, Billy deixou de comandar a GM.
Durant, então, “colou” em Chevrolet. Ergueu uma oficina para que Louis pudesse desenvolver – juntamente com Ettiene Planche – o primeiro carro sob seu sobrenome, o Classix Six, um automóvel grande e com motor potente de seis-cilindros que Billy lançou muito a contragosto, em 1911, pois apostava mais em modelos menores de quatro-cilindros para bater o Ford T.
Nascia, desta forma, a Chevrolet Motor Company. Nas fotos de lançamento do Classic Six, Louis – dono de ações da marca, mas não um executivo de fato da empresa – aparece sorridente, de jaleco branco sujo, ao lado de sua “cria”. Apesar de caro, o automóvel vendeu bem e o pai orgulhoso resolver tirar o que hoje se chamaria de ano sabático, em 1912.
Quando o suíço voltou para os EUA descobriu que o Classic Six tinha sido descontinuado e que a Chevrolet virou uma marca de carros baratos para brigar com os modelos da Ford. Louis não ficou nada feliz e, cansado das críticas ao seu modo de vestir e até ao hábito de fumar cigarros (em vez de charutos), bateu boca – e a porta – com Durant.
Louis saiu da empresa e pôs fim a qualquer ligação com a marca que leva seu nome depois de vender todas as suas ações para Durant – que ainda vai retomar o controle da GM e incorporar a Chevrolet ao conglomerado. O suíço voltou para as corridas, criou uma nova marca (Frontenac), ganhou até a lendária 500 Milhas de Indianápolis (1920), mas desde então foi só desgraça.
A Grande Depressão deixou a situação financeira da família Chevrolet ainda mais delicada, seu irmão caçula morreu, depois sua filha faleceu e a casa da sua irmã, onde estavam todos seus arquivos e troféus, foi destruída por um incêndio. Louis ainda sofreu um derrame e, em 1941, veio a falecer na mesa de cirurgia para amputar uma perna devido a problemas circulatórios.
A famosa e requintada marca (hoje parte do BMW Group) tem como pais os britânicos Frederick Henry Royce e Charles Stewart Rolls,que uniram o útil ao agradável para fazer a montadora que hoje é sinônimo de alto luxo sobre rodas. Os dois se conheceram em 1904, no Hotel Midland, em Manchester, Inglaterra.
Henry era engenheiro e dono de uma oficina autoelétrica, onde já havia criado seu primeiro carro. Charles, por sua vez, pertencia à aristocracia gaulesa e era dono de uma revenda de automóveis de luxo, além de apaixonado por automobilismo. No encontro, Royce convenceu Rolls a financiar seu projeto e vender seus carros com exclusividade em sua loja CS Rolls & Co.
Foi assim que nasceu a Rolls-Royce, em 1906, com o lançamento do Silver Ghost. Altamente tecnológico para a época, usava motor de seis cilindros, 7,0 litros e 48 cv, com o qual passava dos 100 km/h.
Tamanha sofisticação e desempenho logo caiu nas graças da elite: industriais, a corte britânica, astros do cinema e milionários compraram mais de 6.700 unidades do Silver Ghost e ajudaram a forjar a história da montadora que hoje é um ícone do status capitalista.
Uma das histórias mais curiosas do universo automotivo resultou em uma marca de esportivos venerada. Isso porque Ferruccio Lamborghini ficou pau da vida com o dono da Ferrari já citado nesta reportagem e resolveu devolver um suposto insulto na forma de uma marca de esportivos concorrente.
Nascido em 1916 em Ferrara, na Itália, Ferruccio cresceu na vida e ganhou dinheiro fabricando tratores agrícolas e aquecedores a óleo. Tinha paixão por carros esportivos, em especial da Mercedes-Benz e da… Ferrari.
Pois um dia Ferruccio queixou-se pessoalmente a Enzo Ferrari que sua 250 GT vivia dando problema e que tinha um defeito de fábrica na embreagem. Reza a lenda que o comendador teria dito que Lamborghini só sabia dirigir tratores (ou algo do tipo) e que, se não estivesse satisfeito, que fizesse seus próprios automóveis.
Desafio aceito. Em 1963 foi fundada a Ferruccio Lamborghini Automobili, em Sant’Agata Bolognese, cuja localização, a 17 km de Maranello, não é nenhuma coincidência. Taurino, o empresário não se fez de rogado e tascou o bovino como símbolo da marca – os automóveis depois passariam a receber nomes de famosos touros.
O primeiro carro da Lambo foi o 350 GTV (Gran Turismo Veloce), mostrado como protótipo nos salões de Turim e de Genebra. Começou a ser vendido em 1964 e seus motores V12 deixaram claro que Ferruccio não era apenas birrento: surgiu ali uma das montadoras (hoje é parte do Grupo VW) que viraram referência em superesportivos
A fabricante britânica, a preferida do agente 007, foi criada em 1913 mas sobreviveu a duras penas. Seus pais tiveram dificuldades desde o início e, na verdade, a abandonaram. A empresa passou de mãos em mãos em sua história mais do que centenária, mas sobreviveu para ser uma das marcas mais famosas do mundo.
A paternidade biológica é da dupla Lionel Martin e Robert Bamford. Os dois fundaram uma pequena fábrica de automóveis em Londres, inicialmente sob a alcunha de Bamford & Martin. Em 1914, todavia, o nome mudou para Aston Martin depois que Bamford, um apaixonado por automobilismo, testou um modelo montado por eles na corrida de Aston Hill.
Quando eles iam começar a produção dos carros, veio a Primeira Grande Guerra (1914-18) para adiar os planos. Cessado o conflito, Robert abandonou o barco e Lionel foi de pires na mão à cata de investimento para levar adiante a fábrica. No espaço de dois anos na década de 1920, porém, a Aston Martin vai à falência duas vezes
O pai, então, foi forçado a abandonar o negócio depois que um grupo de empresários assumiu o controle da montadora. De herança, apenas o sobrenome que ajudou a tornar a Aston Martin uma das marcas mais icônicas do mundo.
Conheça um dos modelos mais icônicos da marca, o DB6:
Muito antes de fazer carros, a empresa nasceu atuando no ramo de fundição de aço, em 1810. Foi naquele ano que os irmãos Jean-Pierre Peugeot II e Jean-Frédéric Peugeot criaram a Peugeot Frères e transformaram o moinho de cereais da família na cidade francesa de Hérimoncourt em uma pequena indústria.
A empresa começou com a produção de serras de fita, molas, armações para guarda-chuvas, ferramentas e até barbatanas para espartilhos, além de moedores de café e de pimentas, e bicicletas – três produtos que são feitos e vendidos pela empresa até hoje e reconhecidos pela alta qualidade.
Mas se os “Jeans” são os pais da empresa, o pai da divisão automotiva da companhia é Armand Peugeot, filho de Jean-Pierre. Sua primeira criação sobre rodas foi o Serpollet-Peugeot, triciclo movido a vapor desenvolvido em parceria com o engenheiro, apresentado em 1889, mas que nunca foi comercializado.
No ano seguinte Armand se rendeu à gasolina e produziu o Type 2. Tratava-se de um quadriciclo com motor Daimler movido pelo combustível fóssil. Depois, foi aprimorando os veículos graças a acordos com a montadora alemã, com Serpollet e também com a Michelin.
O pai Armand, pelo visto, deixou seu DNA na empresa, já que a Peugeot é uma das montadoras que mais fizeram parcerias com outras marcas para desenvolvimento de produtos e motores. Há mais de um ano, ainda protagonizou uma das maiores fusões do setor, ao se unir com a FCA e formar o Grupo Stellantis, o quarto maior conglomerado automotivo do mundo.
A maior fabricante do mudo tem uma história literalmente de pai para filho. Mas é preciso ir lá atrás no tempo, décadas antes de a Toyota fazer seu primeiro veículo. O ano era 1892 e Sakichi Toyoda (com “dê” mesmo), aos 24 anos, resolveu ajudar sua mãe, que ficava exausta operando os pesados teares manuais da época.
Engenhoso e habilidoso, o jovem surpreendeu ao desenvolver o primeiro tear automático do Japão. Dali em diante, Sakichi não parou mais em suas soluções e invenções e se tornou um obcecado por tornar o Japão uma nação industrial. Foi quando, em uma viagem aos Estados Unidos, conheceu o automóvel. Voltou trazendo na bagagem esboços e ideias.
Sakichi conferiu ao filho Kichiro a missão de construir o primeiro veículo motorizado do Japão. O empresário e industrial investiu todo o lucro com suas invenções no projeto, que foi tocado pelo herdeiro dentro da fábrica de teares da família.
Em 1935, Kichiro apresentou o protótipo A1. O modelo viraria realidade dois anos depois, com a produção em escala e a fundação da Toyota Motor Company, que, por questões de numerologia, trocou a letra “D” pela “T”. Deu certo, pois hoje a marca é uma gigante, que produz mais de 10 milhões de carros por ano e tem valor estimado em mais de US$ 54 bilhões.
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Caríssimos, tive um tio que nos anos 50 adquiriu a António Champalimaud um carro francês, presumo que um “hodkinson”, anos 30. Não consigo localizar esta marca nas pãginas da net. Poderão ajudar-me? cumprimentos
Grandes homens que deram um grande contributo no mundo mecânico .