Curte um hot hatch? Veja 5 opções que nós queríamos que existissem
O AutoPapo listou 5 versões esportivas que os fabricantes poderiam desenvolver usando apenas "peças de prateleira"
O AutoPapo listou 5 versões esportivas que os fabricantes poderiam desenvolver usando apenas "peças de prateleira"
Existe um tipo de carro esportivo que consegue ser rápido, prático e relativamente acessível: o hot hatch. Tais modelos são versões “quentes” de produtos já existentes, feitos à base de motor mais potente, suspensão preparada, freios mais eficientes e aquele upgrade no visual externo e no interior.
Geralmente, não é difícil para os fabricantes desenvolverem um hot hatch. Afinal, eles costuma aproveitar conjuntos mecânicos de outros veículos de seu portfólio. Essa prática é geralmente chamada de uso de peças de prateleira: já estão prontas, basta adaptar o veículo a elas. O AutoPapo listou cinco modelos nacionais que poderiam ganhar facilmente uma versão esportiva seguindo essa receita. Confira:
O up! GTI já existe na Europa. Em vez do motor 170 TSI das versões convencionais, ele utiliza o 200 TSI de Polo, Virtus e Golf. Trata-se da mesma unidade básica, 1.0 de três cilindros, mas com alterações na injeção eletrônica e no turbocompressor. Há também suspensão mais firme e bancos esportivos. Nada mau!
Tomando por base os modelos nacionais, essas mudanças permitiriam um aumento de potência de 105 cv para 128 cv. Já o torque iria de 16,8 kgfm para 20,4 kgfm. Valores mais que suficientes para um bom incremento no desempenho em um carro que pesa menos de 1 tonelada. É pena que a marca alemã não tenha a menor pretensão de fazer o up! GTI no Brasil. Se serve de consolo, nós teremos em 2019 um outro hot-hatch: o Polo GTS. Ele terá motor 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm.
O Uno mais potente atualmente tem motor FireFly 1.3 aspirado de quatro cilindros. Ele desenvolve até 109 cv de potência e 14,2 kgfm de torque. Se a Fiat quisesse, poderia melhorar significativamente o desempenho dando a ele o motor 1.8 16V E.torQ. Os números saltariam para até 139 cv e 19,3 kgfm.
Se você gostou da ideia, temos uma má notícia: a Fiat descarta qualquer possibilidade de aplicar em seus modelos de entrada. Afinal, já existe o Argo HGT, que traz exatamente esse conjunto mecânico. Seu desempenho, porém, não é excepcional, em função do peso elevado (1.243 kg na versão manual e 1.279 na automática). Quem quiser um hot hatch a partir do Uno deve recorrer às antigas versões 1.5R, 1.6R e Turbo. Todas foram produzidas nos anos 90, com base na primeira geração.
O Ka XR já existiu. Foi lançado no ano 2000, quando o subcompacto da Ford ainda estava na primeira geração. Naquela época, tiha motor 1.6 aspirado de 95 cv. Se a Ford quisesse, poderia ressuscitá-la na atual geração do Ka. Bastaria trazer ao Brasil o motor 1.5 EcoBoost, existente na Europa.
Trata-se da mesma unidade de três cilindros e 12 válvulas da família Dragon que chegou neste ano à linha Ka, mas acrescida de injeção direta e turbocompressor. No exterior, é oferecido com diversas opções de potência, que vão de 150 cv até 200 cv. Já o torque vai de 24,5 kgfm até 29,6 kgfm. No exterior, inclusive esse motor já equipa um hot hatch: o Fiesta ST.
Durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro, a Toyota apresentou uma versão conceitual do Yaris: a GR-S. Ela tinha visual invocado, mas mantinha a mecânica do restante da linha. Se a Toyota quisesse, poderia desenvolver essa configuração esportiva sem qualquer impedimento técnico. Afinal, todas as peças já estão na prateleira.
A marca japonesa poderia utilizar o motor 2.0 aspirado do Corolla, capaz de gerar até 154 cv e 20,7 kgfm. Seria um belo rival para o Renault Sandero RS, que utiliza fórmula semelhante. Todavia, a Toyota não tem planos de produzir o Yaris GR-S. Consequentemente, a linha nacional da empresa deverá permanecer sem um hot hatch.
Outro esportivo conceitual mostrado mostrado no Salão de São Paulo é o Cruze SS. O veículo foi incrementado com rodas de 20 polegadas, bancos tipo concha e um body kit. Mas o melhor era o motor 1.4 turbo preparado para deenvolver 300 cv. A Chevrolet, claro, não planeja produzi-lo em série. Porém, se o fabricante mudar de ideia, não será difícil fabricá-lo.
Talvez não com o motor 1.4: afinal, é muito difícil extrair tanta potência de um motor de baixa cilindrada sem comprometer a durabilidade do conjunto ou extrapolar as leis de emissões de poluentes. A solução pode estar sob o capô do Equinox, que usa um 2.0 turbo de 262 cv e 37 kgfm. Vale lembrar que os dois produtos utilizam a mesma plataforma, o que facilita o compartilhamento de componentes. Com esse propulsor, o Cruze SS seria um hot hatch de respeito, capaz de encarar sem medo o Golf GTI.
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Essa foto do Yaris no inicio da reportagem bem que poderia ser versao PM de Sao Paulo… Comico demais estes adesivos.