10 luzes do carro: você sabe para que elas servem?
Algumas luzes têm uso obrigatório por lei em determinadas situações; outras não são compulsórias, mas auxiliam o motorista
Algumas luzes têm uso obrigatório por lei em determinadas situações; outras não são compulsórias, mas auxiliam o motorista
As luzes do carro têm papel fundamental: podem servir tanto como sinalização quanto para otimizar a visibilidade do motorista. Ocorre que os veículos têm diferentes tipos de sistemas de iluminação, e cada um serve para situações específicas. Mas você conhece a finalidade delas? Sabe qual hora certa de utilizar cada equipamento? O Centro de Experimentação e Segurança Viária do Brasil (Cesvi/Mapfre) divulgou um boletim para esclarecer essas questões. Confira:
Também conhecidas como faroletes, servem para sinalizar presença do veículo. Além disso, elas também indicam aos outros motoristas qual é o limite da largura da carroceria.
Deve sempre ser utilizado quando se trafega à noite. Serve para iluminar a via à frente do veículo, mas com um alcance e intensidade calculados para não provocar ofuscamento ou desconforto aos motoristas que vêm na direção contrária, tampouco aos que seguem à frente. Por força da lei, seu uso é obrigatório em túneis e em rodovias mesmo durante o dia.
Permite que o motorista enxergue grande distância à frente do veículo. Seu uso só é permitido em vias sem iluminação pública. Esse recurso também não pode ser utilizado ao cruzar com outro veículo ou segui-lo, justamente para não atrapalhar a visão do outro condutor.
Entre as luzes do carro, o farol de neblina não é obrigatório e, portanto, não equipa todos os modelos. Esse item geralmente está presente em automóveis mais sofisticados, ou é vendido como opcional. O objetivo dele é melhorar a visibilidade do motorista em casos de neblina, tempestade ou nuvem de poeira. Por isso, o a fonte de luz, via de regra, é posicionada em local mais baixo, no para-choque, e o facho tem foco aberto, com maior alcance para as laterais.
Alguns fabricantes os associam com a função conhecida como cornering: o farol de um lado ou de outro se acende de modo independente e automático quando o condutor esterça a direção para a direita ou a esquerda, em baixa velocidade, para aumentar a visibilidade.
Deve ser usada em condições de baixa visibilidade, assim como o farol de neblina. Trata-se de outro item não obrigatório, vendido como opcional em automóveis mais básicos ou de série nos mais sofisticados. Essa luz serve para deixar o veículo mais visível para os motoristas que seguem na retaguarda. Não deve ser usada quando as condições climáticas estiverem boas: por ser muito forte, causa ofuscamento nessas situações.
Muita gente o confunde com o farol de neblina, mas são diferentes luzes do carro. Geralmente oferecido como acessório ou opcional, o farol de milha tem facho de luz concentrado e de alta intensidade. Tem função adicional à do facho alto, para iluminar longas distâncias em ambientes muito escuros. Seu uso é vedado em vias com iluminação pública ou quando há veículos circulando à frente ou no sentido contrário.
A sigla para a luz de rodagem diurna vem da sua denominação em inglês: Daytime Running Lights. Não é obrigatória e, como é a mais recente das luzes dos carros, por enquanto equipa apenas automóveis mais luxuosos. O acendimento é automático e ocorre assim que o motorista aciona a ignição. Normalmente, ela é de LED.
É acionada automaticamente quando o motorista engata a marcha-a-ré. A legislação brasileira torna compulsória a presença de apenas uma luz de ré nos automóveis: alguns modelos seguem a determinação à risca, enquanto outros vêm com par de itens desse tipo. Todavia, se o carro tiver duas luzes de ré, ambas devem funcionar.
Devem ser acionadas sempre que o motorista fizer uma conversão ou mudar de faixa. São obrigatórias na dianteira e na traseira do veículo, mas alguns automóveis as trazem repetidores de seta também nas laterais. Esses itens adicionais são geralmente posicionados junto aos retrovisores externos ou nos paralamas dianteiros.
Aciona as luzes de direção de ambos os lados simultaneamente, para permitir a visualização imediata dos outros condutores em situações de emergência, como em caso de acidente ou de pane mecânica. A legislação brasileira proíbe o uso dessas luzes do carro em movimento; o pisca-alerta só pode ser acionado se o veículo estiver parado.
Fotos: Shutterstock | Reprodução
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