Eles vão mudar: 5 carros que você não deve comprar agora
Prestes a passar por reestilização ou até mesmo por substituição, esses modelos só valem a pena se forem adquiridos com descontos generosos
Prestes a passar por reestilização ou até mesmo por substituição, esses modelos só valem a pena se forem adquiridos com descontos generosos
Você está interessado em comprar um carro zero-quilômetro nos próximos meses? Então fique atento, pois alguns modelos serão reestilizados ou substituídos ainda neste ano. Para evitar que seu veículo novo fique velho da noite para o dia, o AutoPapo listou os cinco produtos cujo prazo de validade expira em 2018: ainda neste ano, eles vão mudar! Se estiver de olho em algum deles, espere mais um pouco para fazer uma aquisição atualizada ou então exija um desconto generoso na versão atual, que pode compensar a desvalorização inicial mais alta.
Confira como cada veículo vai ficar e como eles são hoje:
A Jeep já revelou o Renegade reestilizado no exterior. A plástica foi aplicada nos faróis, para-choques, lanternas e tomadas de ar frontais. O SUV compacto também deve incorporar alguns novos equipamentos, entre os quais luzes de rodagem diurna em LEDs. A estreia ocorrerá em novembro, no Salão do Automóvel de São Paulo. Inicialmente, o modelo não terá mudanças mecânicas significativas, mas, em 2019, deverá acontecer outra atualização: a estreia de um inédito motor flex 1.3 turboalimentado.
O lançamento do Ka reestilizado está muito próximo: ocorrerá na semana que vem, e as vendas serão iniciadas em agosto. Porém, as concessionárias Ford ainda negociam veículos da linha 2018 que estão em estoque. Visualmente, hatch e sedã vão mudar pouco, com a adoção de lanternas, grade e para-choques retocados. As versões 1.0 não terão mudanças mecânicas significativas. As configurações 1.5, porém, trarão boas novas sob o capô, pois estrearão um novo motor de três cilindros e câmbio automático de seis marchas, conjunto que já equipa o EcoSport desde o ano passado.
A nova geração do sedã médio já é comercializada na América do Norte. É questão de (pouco) tempo para que ele chegue aqui, até porque aquele continente é abastecido pela fábrica da Volkswagen em Puebla, no México, a mesma responsável por exportá-lo ao Brasil. Neste caso, não se trata de maquiagem, e sim de uma geração totalmente nova, reprojetada do zero. Até a plataforma vai mudar: agora, o modelo utiliza a arquitetura MQB, a mesma de Golf, Polo e Virtus. Sob o capô, o Jetta segue com os motores 1.4 TSI e 2.0 TSI, ambos equipados com turbo e injeção direta de combustível. O lançamento é esperado para o último trimestre.
Outro SUV compacto que vai mudar, ainda que de modo superficial, é o Peugeot 2008, que já foi flagrado pelos nossos parceiros do Autos Segredos. A reestilização envolve apenas a grade e os para-choques; o conjunto óptico permanece o mesmo. Porém, é esperada uma alteração na mecânica: as versões top de linha, equipadas com o motor 1.6 THP (sigla de Turbo High Pressure) deverão ser, enfim, oferecidas também com câmbio automático de seis marchas. Atualmente, o esse propulsor é equipado unicamente a uma transmissão manual com o mesmo número de relações. O lançamento deve ocorrer antes do Salão de São Paulo.
O futuro do crossover é nebuloso: embora os planos da Citroën não tenham sido totalmente revelados, há grandes chances chances de ele sair de linha. Isso porque a marca francesa já confirmou um carro totalmente inédito para o mercado brasileiro, cujo lançamento está marcado para setembro: o C4 Cactus, que embora seja conceitualmente diferente do Aircross, será posicionado em uma faixa de preços parecida. Ademais, os dois produtos têm porte semelhante e proposta aventureira, e ainda há o fato de o modelo atual nunca ter obtido números de vendas significativos. Resta aguardar mais alguns meses para saber se a sentença de morte dele realmente foi decretada.
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Eu tenho um aircross e garanto, um dos melhores carros que já tive. Posição de dirigir simplesmente magnífica, aerajado, 1.6 anda super bem, ligeiro, relativamente económico, mecânica simples, e CHAMA MUITO ATENÇÃO! Esse papo que não vende é porque o mercado brasileiro é rasteiro e miúdo, age de forma covarde. O Zé povinho sempre compra as mesmas marcas, mas muita gente com honda e toyota quando me ve chegando, já vem falando do meu carro, observa, elogia, admite que gosta. O preço do carro está bom, vai ficar melhor ainda, e quem comprar usado pega preço super baixo. A inteligência é para poucos no mundo, por isso nem ligo.
Ainda bem que eu segurei e não comprei o aircross
Concordo com o Jota. Pode ser sim. Bom negócio, devem ter bons descontos e valorização do usado. Vale tudo p desovar os carros parados q serão atualizados (atualizados ?? Nem sempre)
Eu não seria tão categórico em afirmar que “não compre”. Se você pensar no dinheiro gasto e o desconto for suficiente para amortizar a depreciação não chega a ser um mal negócio. Isso se aplica quando o modelo vai passar por “tapa” no visual, caso do renegade e do 2008. Carros que vão sair de linha e já estão defasados como é o caso do tucson tem que haver um baita desconto, o que duvido a caoa dê, portanto, este sim é um mal negócio. O mesmo vale para o lancer. Já no caso do new fiesta é carro popular, mesmo que a ford tente vendê-lo como compacto premium. A depreciação para esse seguimento é pequena. Já o Air Cross é complicado, vende muito pouco, seria um mal negócio mesmo que continuasse em linha. O perfil do carro, nem suv, nem minivan, nem monocab, não deu certo por aqui.
Parabéns pela sua coragem e independência!!!