Onix: por quê o motor explode e o carro pega fogo?

Um problema grave pode ter sido provocado por um fenômeno simples, chamado – popularmente – de “batida de pino”

Há menos de um mês nas lojas, já é a segunda vez que um Chevrolet Onix Plus pegou fogo, e a marca não explicou as ocorrências
Por Boris Feldman
Publicado em 09/11/2019 às 09h00

A GM agiu rápido, suspendeu as vendas e promoveu um recall do novo Onix depois que duas unidades se incendiaram. E explicou para o Ministério da Justiça que o problema é provocado por uma pré-ignição e será corrigido com um reajuste do software. Será que um problema tão grave tem solução tão simples?

Sim e não: o que pode estar provocando o incêndio é o óleo em elevadas temperaturas (e um pouco de gasolina) que vaza do motor que se quebra devido a uma combustão irregular da mistura ar/combustível. Mas não se descartam outras hipóteses, pois a própria fábrica parece perdida ao afirmar que o problema é provocado por pré-ignição.

Há menos de um mês nas lojas, já é a segunda vez que um Chevrolet Onix Plus pegou fogo, e a marca não explicou as ocorrências
Foto Internet | Reprodução


Se mesmo a GM que desenvolveu o projeto e os testes não está muito segura, é difícil estabelecer hipóteses para o incêndio. Mas ela pode estar certa ao atribuir o problema a uma combustão irregular.

Combustão

Quando é normal, a faísca na vela inicia a queima da mistura ar/combustível que foi comprimida pelo pistão pouco antes de ele atingir seu ponto morto superior no cilindro. Esta queima gera a energia que empurra o pistão para baixo. A biela, acoplada em cima ao pistão e embaixo ao virabrequim, transforma o movimento vertical no de rotação do motor.

O problema do motor do Onix pode ser provocado por uma das diversas combustões anormais possíveis.

Detonação

A combustão se inicia normalmente com a faísca na vela. Mas, antes de a frente de chama queimar toda a mistura, ocorre uma auto-combustão de sua parte final. A detonação provoca um violento aumento de pressão e temperatura dentro da câmara, mas nem sempre danifica o pistão pois ele já estava iniciando seu movimento de descida.

Pré-ignição

Antes mesmo de o pistão atingir o ponto morto superior, há uma combustão espontânea da mistura ar-combustível, que pode ser provocada pela baixa qualidade da gasolina (ou etanol), ou por um ponto excessivamente aquecido na câmara, como a própria vela, ou um depósito de carvão na cabeça do pistão, ou pela válvula de exaustão. Neste caso, a pressão e temperatura sobem excessivamente pois as forças provocadas pela queima contrariam o movimento ascendente do pistão.

Onix

Entretanto, a combustão enquanto o pistão ainda está subindo no cilindro pode ser provocada pela própria faísca na vela disparada quando ele ainda está iniciando seu movimento ascendente de compressão.

arte motor combustao onix

Neste caso, o problema é da regulagem do ponto de ignição na central eletrônica, ou seja, o momento da faísca na vela foi programado para antes do que deveria e, portanto, encontrou o pistão no meio do caminho, atuando sobre ele com forças violentas em sentido contrário ao seu movimento. O que pode danificar sua cabeça, os anéis de segmento e até entortar bielas, provocando então a quebra do bloco do motor e o vazamento de óleo. Que provoca o incêndio.

Recall

O reajuste no ponto de ignição deve ser a correção imaginada pela GM na central eletrônica dos novos motores de três cilindros do Onix. Seu software não deveria estar programado para enfrentar situações extremas de elevadas temperaturas, baixa umidade e combustível de baixa octanagem ou qualidade.

O que será reprogramado? Um “atraso” no ponto de ignição, fazendo a faísca na vela pular um pouco mais tarde, quando o pistão estiver alguns milímetros mais alto. Caso seja este o procedimento, a GM vai enfrentar outro problema: atrasar o ponto de ignição pode reduzir a potência do motor, e o carro terá que ser novamente homologado.

Turbo

Para se obter máxima eficiência com motores de menor cilindrada ou com apenas três cilindros, como no novo Onix, as fábricas se utilizam de turbinas que aumentam a pressão interna e a possibilidade de combustões anormais. Outra delas é a LSPI, iniciais em inglês para Pré-Ignição a baixa rotação, mas apenas em motores turbinados com injeção direta, que não é o caso do Onix.

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29 Comentários
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Carlos 28 de março de 2022

Literalmente, este carro é uma bomba!

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Alessandra 26 de agosto de 2020

Eu comprei um carro em 08/2019, após uma revisão mal feita, voltei 6 vezes na concessionaria com a luz de óleo do motor acessa. Não fizeram nada! No dia 03/08/2020 ainda no período de garantia voltei com o carro de guincho para a mesma concessionaria que me disse que fundiu o motor e que tenho que pagar o converto. Estou processando a GM. A alegação deles é de má qualidade de combustível. Eles fazem o que podem para não arcar com o compromisso assumido de garantia.

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Rebecca 21 de dezembro de 2019

Aluguei um carro pela movida, por sinal um ônix que incendiou do nada, minha avó e mãe se machucaram.

Eu fui lesada no valor de 2554 reais! E não tive uma ajuda da GM OU MOVIDA

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Miguel Anderson dos Anjos 2 de março de 2020

Comprei um Onix dia 27 de março 2019 zero da concessionária…pois meu intuito era não ter problemas com manutenção de carro por no mínimo três anos que é o tempo de garantia qua a maioria das empresas oferecem…mais infelizmente não foi o que aconteceu…dia 09 de fevereiro de 2020 voltando de viagem do litoral onde estava trabalhando meu carro quebrou o motor, graças a Deus não pegou fogo, mais a fumaça que saiu foi muito grande na HR até comentei com minha esposa saí rápido do carro porque tá pegando fogo e disse pra tirar nosso filho que estava no banco traseiro, consegui manter a calma pelo fato de ser bombeiro e naquele momento vi que não estava tão perigoso, abri o capô e o óleo de motor ainda não tinha vazado tudo por esse motivo não pegou fogo e como estava em uma rodovia que tem acostamento mais precisamente no km 173 da BR 277, paguei guincho para trazer o carro até em casa pois era domingo.. e na segunda acionei a concessionária pra levar o carro pra garantia…mais depois de muitos telefonemas tive a pécima notícia de que a garantia não cobriria o dano no carro o que me disseram que foi problemas climáticos a causa da quebra do motor”cálcio hidráulico” sem entender de mecânica fui procurar informações sobre o assunto e mecânicos me disseram que pra isso acontecer teria que alagar o motor do carro e em alta temperatura…nem uma das duas coisas tinham acontecido…pois viajei no domingo a tarde e neste dia não peguei chuva na estrada já estou a mais de 20 dias sem carro e sem uma resposta coerente da concessionária…nem se quer um documento assinado por um engenheiro mecânico me dizendo a causa do motor ter quebrado…pois disseram que são documentos internos e o cliente não tem direito… infelizmente a gente começa a descobrir os muitos defeitos que os carros Onix apresentaram no ano de 2019 depois de acontecer com nós mesmo…Recoll é a pior coisa que uma montadora queira que aconteça e até isso aconteceu… segundo o que um mecânico me disse foi exatamente o que aconteceu com meu carro o problema de combustão causando o entortamento de biela e futuramente quebra de bloco…mais pq a concessionária iria aceitar isso se gerar um transtorno e a perca de clientes é o mais correto a fazer…que é o que está acontecendo…

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Grasielle 14 de abril de 2020

O meu carro aconteceu exatamente a mesma coisa. Vamos conversar. Vamos entrar em contato por e-mail.
grasiellereis@hotmail.com

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RENATO ARAÚJO DE SOUZA 21 de novembro de 2019

Quando criança entrando para adolescência ouvia do meu pai e muito, que os carros da CHevrolet acabavam a lataria mas o motor e outras peças mecânicas ficavam. Tamanha confiança na marca e nos seus produtos. Pensando assim comprei, tão logo saiu, o novo Prisma em 2013. Em um dos primeiros lotes recém chegados à concessionária. Não digo que me arrependi mas, pensaria, hoje, duas vezes antes de comprar um lançamento. A questão é que meu carro com seus seis anos e meio e 52.000 km rodados e só dirigido por mim, já apresentou tantos problemas de manutenção, o que seria ou poderia ser normal, se não houvesse tanta troca de peças como as que troquei. Começou com a substituição dos quatro pneus aos 22.000 km. Depois a troca das patilhas de freio por volta desta quilometragem. Aí veio a troca de duas peças que ficam na cabeça dos amortecedores dianteiro que não me lembro do nome. Bieletas, velas, cabo de velas, válvula termotática, correias (todas), bomba de freio e por fim (por enquanto) um vazamento de água vindo do reservatório de arrefecimento saindo, acreditem, no carpete do carro do lado do motorista. E o que foi? Tem um radiador de ar quente que fica debaixo do painel que simplesmente furou e derramou toda água no interior do carro. Solução: isolar o radiador porque pra trocar, além do elevado custo, tem que retirar todo painel do veículo. Essas manutenções poderiam ser normais se eu dirigisse em altas velocidades, cavalos de pau, rachas, arrancadas, em fim, não soubesse conduzir o carro com o cuidado necessário. Pobre consumidor. As montadoras, principalmente a Chevrolet, estão preoocupadas apenas nos lucros onde a qualidade fica em segundo plano.
Vou seguir o conselho do amigo. Só comprar o novo quando o novo já não for tão novo assim.
Se meu pai vivo estivesse falaria assim: “cuidado com os carros da Chevrolet que pegam fogo até parado no pátio da fábrica”.

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RENATO ARAÚJO DE SOUZA 21 de novembro de 2019

Quando criança entrando para adolescência ouvia do meu pai e muito que carros da CHevrolet acabavam a lataria mas o motor e outras peças mecânicas ficavam tamanha confiança na marca e nos seus produtos. Pensando assim comprei, tão logo saiu, o novo Prisma em 2013. Em um dos primeiros lotes recém chegados à concessionária. Não digo que me arrependi mais pensaria, hoje, duas vezes antes de comprar um lançamento. A questão é que meu carro com seus seis anos e meio e 52.000 km rodados e só dirigido por mim já apresentou tantos problemas de manutenção, o que seria ou poderia ser normal, se não houvesse tanta trica de peças como as que troquei. Começou com a substituição dos quatro pneus aos 22.000 km. Depois a troca das patilhas de freio por volta desta quilometragem.Aí veio a troca de duas peças que pegam na cabeça dos amortecedores dianteiro que não me lembro do nome. Bieletas, velas, cabo de velas, válvula termotática, correias (todas), bomba de freio e por fim (por enquanto) um vazamento de água vindo do reservatório de arrefecimento saindo, acreditem, no carpete do carro do lado do motorista. E o que foi? Tem um radiador de ar quente que fica debaixo do painel do ar quente que simplesmente furou e derramou toda água. Solução: isolar o radiador porque pra trocar, além do elevado custo, tem que retirar todo painel do veículo. Essas manutenções poderiam ser normais se eu dirigisse em altas velocidades, cavalos de pau, rachas, arrancadas, em fim, não soubesse conduzir o carro com o cuidado. Pobre consumidor. As montadoras, principalmente a Chevrolet, estão preocupadas em apenas nos lucros onde a qualidade fica em segundo plano.
Vou seguir o conselho do amigo. Só comprar o novo quando o novo já não for tão novo assim.
Se meu pai vivo estivesse falaria assim: “cuidado com os carros da Chevrolet que pega fogo até parado no pátio da fábrica”

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Alex 19 de novembro de 2019

Rapaizzz .. quem vai ser o doido de comprar uma bargaça desta? um carro com este preço e simplesmente pega fogo? Aí os caras dizem que vão dar uma arrumada … eu hein! Eu mandava todos os engenheiros que participaram deste projeto de renovação pra tonga da milonga do cabuletê .. hheheh

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Eddie 14 de novembro de 2019

Apesar da GM afirmar que os dois eventos não tem correlação, por um carro estar no patio da fabrica e o outro ardeu em chamas numa estrada a 5 mil quilômetros ao norte; no meu entendimento a causa é a mesma, o que eu não sei. Assisti um vídeo do Estado explicando que poderia ser o bico injetor e a resistência elétrica de pré-aquecimento da mistura que não desligou, penso que é factível de ser esta a causa.

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Cezar 13 de novembro de 2019

Tenho um Prisma LT AT 2016.
Nós primeiros 5.000 km notei que em baixa rotação com o motor quente e somente com gasolina comum ele batia pino.
Na concessionária o consultor fez cara de que eu falava chinês ao ouvir isto.
Após muita pesqisa na internet resolvi ao abastecer colocar em torno de 20% de etanol a mais na gasolina.
O problema acabou definitivamente.
Assim sendo apesar de outro motor acho que TALVEZ seja o problema a péssima gasolina comum brasileira.

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Antonio donizeti Martins 12 de novembro de 2019

Só sei dizer que ESTE CARRO É FOGO.

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Sergio 11 de novembro de 2019

Simples, voltar com o motor 4 cilindros é a solução.

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LUIS FERNANDO RODRIGUES BASTOS 11 de novembro de 2019

4 cilindros continua no Joy, o problema das empresas só sempre as mesmas, projeto é da china, não sei se como é o clima e combustível de lá, mas aqui é outro país e eles tinham que fazer todos os testes denovo diversas vezes

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Marcelo 3 de janeiro de 2021

O projeto não é da China mas da GM. Outra A jac é a chery comercializa seus automóveis aqui no Brasil e, que eu saiba nenhum dessas pegou fogo pro problemas técnicos.

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Guilherme Rabello 10 de novembro de 2019

Nunca comprem carro nenhum em lançamento… O risco desse tipo de coisa é alto. Mesmo com testes exaustivos, tem certas situações muito específicas de uso que só terão chance razoável de acontecer quando um número considerável de veículos estiverem nas ruas.

Deixem que os frotistas servirão de cobaias pra esses lançamentos. Comprem no segundo ano, quando os problemas mais sérios estiverem resolvidos.

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Airton Morassi 10 de novembro de 2019

Agora a falha será ” corrigida” com uma gambiarra no software, tal qual fez a boeing

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Gilberto Dantas Fernandes 10 de novembro de 2019

Estava convencido a comprar um (LTZ)… Acabou a coragem !!!

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Carlos M 9 de novembro de 2019

Reduzir taxa somente mexendo fisicamente no motor, eles podem.reduzir pressão de turbo que é gerido eletronicamente. Infelizmente as vezes não detectaram o problema, foram 2 em quase 20.000, 0,01%, pisaram na bola e tiveram azar também

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Henrique Nonato 9 de novembro de 2019

Produto inovador como este Onix deveria ser melhor desenvolvido. Comprei uma versão LTZ e a mesma tem vícios ridículos como a alavanca de ajuste de altura da direcao, que é imprecisa e faz as alavancas da coluna de direção se mexerem no ajuste. Há uma bolha na pintura da porta, e o computador “buga” ao dar informações sobre consumo. Além dos 5km/l de gasolina que, segundo o consultar ao avaliar minha reclamação, diz que se refere a um motor em fase de amaciamento (já está com quase 4 mil km). Fora a sensação de coxim quebrado, quando se acelera e desacelera. Estou preocupado… Contrato um advogado ou aviso o Procon?

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Bernard 10 de novembro de 2019

Nunca mais compre carro em lançamento. Espere um pouco até ficar “maduro”.

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Henrique 9 de novembro de 2019

Produto inovador como este Onix deveria ser melhor desenvolvido. Comprei uma versão LTZ e a mesma tem vícios ridículos como a alavanca de ajuste de altura da direcao, que é imprecisa e faz as alavancas da coluna de direção se mexerem no ajuste. Há uma bolha na pintura da porta, e o computador “buga” ao dar informações sobre consumo. Além dos 5km/l de gasolina que, segundo o consultar ao avaliar minha reclamação, diz que se refere a um motor em fase de amaciamento (já está com quase 4 mil km). Fora a sensação de coxim quebrado, quando se acelera e desacelera. Estou preocupado… Contrato um advogado ou aviso o Procon?

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PAULO ROBERTO RODRIGUES 9 de novembro de 2019

Tem que dá lhe uma coça bem dada no responsável por essa calibração. Mas uma sumanta de pau.
Isso aí é a gana de ganhar dinheiro fácil.

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Pedro Vitória 9 de novembro de 2019

Não sei se seria essa a causa, pois a primeira unidade que sofreu o incêndio, estava estacionado no pátio da GM, praticamente com o motor frio e ao dar partida para ser deslocado se iniciou o incêndio, aparentemente a temperatura era apenas do ambiente, já a segunda unidade até poderia ser esse o motivo, já que estava viajando. É muito estranho que durante os testes não tenha ocorrido e pelo que sei esse motor já equipa o Onix em outro país, sendo que aqui ele foi alterado para ser flex, talvez aí sim que esteja ocorrendo a causa.

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andre 9 de novembro de 2019

Tudo indica uma falha de projeto!!

Muito grave pois vidas humanas estão em perigo.

Certamente pode ocorrer a 110km/h numa curva, numa ultrapassagem, em situações críticas.

E o tal conserto vai provavelmente ser uma gambiarra.
Pois podem demorar anos pra identificar de fato o problema.

Fundamental nestes casos que as análises e testes sejam feitas com acompanhamento de pesquisadores das universidades, gente sem vínculo com a GM. Os relatórios técnicos devem ser públicos. A segurança do consumidor na frente dos interesses comerciais.

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Bruno Sérgio Evangelista 9 de novembro de 2019

Uma pergunta se possível, que acho pertinente.
As fábricas rodam a exaustão com os veículos na fase de testes de componentes……esse problema não foi detectado antes de lançar um produto TÃO IMPORTANTE para a fábrica?
Simplesmente o veículo mais vendido do país e a fábrica demonstra um amadorismo sem tamanho……

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Luis Ferreirinha 10 de novembro de 2019

Pois, é. O pior é que um carro de teste também pegou fogo.

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Guilherme Rabello 10 de novembro de 2019

Por mais que testem, a chance de meia dúzia de carros de testes nas ruas passarem por situações muito específicas é pequena… Tem coisa que só tem chance de acontecer quando existe uma quantidade considerável de carros em uso em diversas condições e locais do país (foram mais ou menos 7000 unidades vendidas pra aparecer esses dois incêndios).

Infelizmente, a única forma de não correr o risco de ser “premiado” com algo desse tipo é não comprar carro em lançamento. Deixem para os frotistas servirem de cobaia por um ano e comprem o carro com pelo menos um ano de amadurecimento no projeto.

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Tiago 10 de novembro de 2019

Perfeito seu resumo. Isso deve servir para amadurecer o perfil dos consumidores brasileiros.

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guilherme roedel 9 de novembro de 2019

Talvez seja necessário reduzir ligeiramente a taxa de compressão, perdendo alguns cavalinhos.

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