Saiu de linha? Não! Esses 10 carros esquecidos ainda estão à venda
Listamos uma dezena de modelos que muita gente pensa que deixaram de ser fabricados ou importados, mas que ainda resistem ao tempo
Listamos uma dezena de modelos que muita gente pensa que deixaram de ser fabricados ou importados, mas que ainda resistem ao tempo
Você sabia que duas stations wagons compactas das antigas ainda são vendidas e fabricadas no Mercosul? Tinha ideia que a Lifan ainda vende sedã, que a SsangYong comercializa seus SUVs e que uma minivan grande coreana ainda não saiu de linha? Pois bem, são modelos que muita gente pensa que deixaram de ser fabricados e/ou importados, mas que continuam à venda e resistem ao tempo.
A marca se mantém no mercado com um modelo único e veterano: o Journey. O SUV médio que gerou o “clone” Fiat Freemont estreou por aqui em 2008 e continua importado do México em versão única R/T por R$ 149.900. Chega com motor Pentastar 3.6 V6 de 280 cv, tração integral, central Uconnect com tela de 8,4” e capacidade para sete passageiros.
As vendas são feitas através da rede chamada CJDR (Chrysler, Jeep, Dodge e RAM), com 45 pontos, mas não ficam nem na sombra de Compass e Renegade: o modelo não figura entre os 40 utilitários esportivos mais vendidos do país.
O AirCross sempre teve uma participação pequena no mercado. Ele ficou ele ficou ainda mais ofuscado depois que a Citroën lançou o C4 Cactus, há cerca de um ano. Muita gente pensa que o modelo saiu de linha, mas a fabricação no complexo de Porto Real (RJ) segue normalmente.
Atualmente, o crossover é vendido em três versões. Os preços começam em R$ 65.990 para a Live com câmbio manual de cinco marchas. Com transmissão automática de seis velocidades, o valor sobe para R$ 72.990. Há ainda a série especial 100 anos, por R$ 75.490. O motor é sempre um 1.6 16V, capaz de render até 122 cv de potência e 16,5 kgfm de torque.
Pois é, talvez a gente nem lembrasse que a marca sul-coreana ainda vendesse seus SUVs. Vende não só um, como três (tem ainda o Tivoli e o XVL), além da picape esquisitona Actyon Sports. Mas é o Korando o mais antigo em importação pela marca por aqui.
Esta segunda geração do modelo começou a ser comercializada em 2011 e até teve novidade no ano passado: o motor 2.2 turbodiesel de origem Mercedes-Benz que gera 178 cv de potência e torque de 41 kgfm entre 1.400 e 2.800 rpm. A tração é integral e custa entre R$ 130 mil e R$ 140 mil nas oito revendas da SsangYong existentes no país. Apesar do preço, não empolga em equipamentos.
Basicamente a única minivan média que ainda resiste no país, a Grand Carnival reina sozinha nesse segmento, o que não significa lá grandes coisas. Nos sete primeiros meses do ano, apenas 120 pessoas desembolsaram R$ 289.990 para levar o espaçoso carro, que tem portas deslizantes automáticas e sete lugares.
A lista de itens de série é farta e inclui equipamentos como ar automático trizona, bancos elétricos, sensor de ponto cego, alerta de tráfego cruzado, carregador de celular sem fio, entre outros. O motor é um V6 3.3 a gasolina com 270 cv.
A marca é referência em fora de estrada, mas o Lancer é um sedã emblemático, que sempre teve uma proposta mais arrojada dentro do segmento de médios. Só que o carro anda meio esquecido e só é vendido em duas versões, sendo a HL a de entrada por R$ 81.990. O motor é o 2.0 16V de 160 cv, usa suspensão multibraço na traseira e tem recheio esperado para a faixa de preço.
Se, por um lado, o modelo não saiu de linha, por outro, no ano, só soma pouco mais de 1.200 unidades vendidas e fica atrás de modelos como Nissan Sentra e até de exemplares de marcas de luxo, como Mercedes Classe C e Audi A3 Sedan.
Tudo bem que a marca japonesa não tem um número grande de concessionárias (são apenas sete) e seus veículos mais famosos são o esportivo WRX e o SUV Forester. Porém, há outros utilitários, como o XV, importado desde 2012. Em 2018, o modelo até ganhou um up grade, depois que o motor 2.0 ganhou injeção direta e passou a gerar 156 cv.
Vendido por R$ 124.900, tem custo/benefício agressivo. É equipado com seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de subidas e descidas, tração integral com bloqueio do diferencial central e câmera de ré. Mas é outro que nem figura entre os 40 SUVs mais comercializados: foram apenas 155 entregues entre janeiro e julho.
As stations wagons compactas resistem, inclusive na Argentina, de onde ainda vem a SpaceFox (lá, ela se chama Suran). Lançada em 2006, a perua sempre foi pragmática no mercado, com duas ou três versões, apesar de ter até tido uma curiosa configuração aventureira chamada SpaceCross.
Hoje, é vendida em opção única Trendline por R$ 66.190 e com o velho motor 1.6 EA111 de 104/101 cv. Sai de fábrica com o trivial ar, direção hidráulica e trio, além de som e chave tipo canivete. Vendeu 1.712 unidades entre janeiro e julho de 2019.
O maior SUV da GM no Brasil foi ficando parado no tempo, mas não saiu de linha: ainda é produzido especialmente para vendas diretas. Foram 1.872 emplacamentos no acumulado do ano.
É comercializado com duas opções de motor, ambas com tração 4×4 e sete lugares: o 3.6 V6 a gasolina de 279 cv (R$ 193.190) e 2.8 turbodiesel de 200 cv (R$ 235.990). Recebe controles de estabilidade e tração, alertas de colisão frontal e de saída de faixa, sensor de ponto cego, seis airbags, câmera de ré, sensores de estacionamento traseiro e dianteiro e central multimídia MyLink.
O sedã compacto é um dos mais baratos do seu segmento, mas pouca gente sabe disso. O chinês aparece em versão única Talent por R$ 43.990 no site da marca, mas na Fenabrave não há qualquer registro de venda do modelo este ano – o que pode explicar que os exemplares à venda ainda sejam 2017/18.
O motor 1.5 gera 103 cv, mas o carro é dotado de freios a disco nas quatro rodas. Tem o básico (ar, direção elétrica, trio, som etc), porém o visual é datado, inclusive na cabine com um reloginho digital que consegue ser mais vintage que o do antigo Corolla.
As peruas compactas estão em extinção, mas conseguem resistir em mais essa frente. Talvez você não saiba, mas a Weekend, ex-Palio Weekend, não saiu de linha. Ela ainda é produzida e “rivaliza” com a VW SpaceFox nesse segmento de dois carros. Foram 2.018 unidades comercializadas de janeiro a julho de 2019, com boa parte para vendas diretas e frotistas.
Mas não pense que, por isso, a station wagon é fabricada apenas na versão 1.4 Attractive por R$ 67.990. Se você quiser, pode levar a versão Adventure 1.8 com suspensão elevada, pneus de uso misto e os apliques estéticos dos aventureiros de butique. Custa R$ 85.990, só R$ 4 mil mais barato que um Jeep Renegade de entrada.
Fotos: Divulgação
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Gostaria que os senhores falassem sobre o Fiat Idea 1.4 e a linha Sporting que já pararam de ser fabricados .Outra pergunta, Renegade e a Toro não tem o mesmo motor etorque 1.8 da Fiat Idea Adventure ? Obrigado pela atenção Edson Santos