Airbag em câmera lenta: saiba como ele funciona em um vídeo incrível

canal de YouTube Giaco Whatever produziu um vídeo que mostra a violência da explosão por trás da ativação de um airbag em câmera lenta

airbag explodindo
Por AutoPapo
Publicado em 28/12/2017 às 08h19
Atualizado em 30/01/2020 às 17h27

Um canal no YouTube produziu um vídeo que mostra o poder da explosão por trás da inflação de um airbag em câmera lenta. As imagens foram feitas pelo canal Giaco Whatever e exibem o processo de ativação da bolsa de ar, assim como a detonação da cápsula do deflagrador.

O airbag utiliza substâncias explosivas para ser capaz de inflar rapidamente, o que faz com que o acionamento do dispositivo seja violento.

explosão de airbag em câmera lenta giaco whatever
(Giaco Whatever/Reprodução)

Nas primeiras imagens produzidas pelo canal Giaco Whatever, vemos a ativação de um airbag ainda instalado dentro do volante de um veículo. A bolsa de ar é inflada e, posteriormente, o narrador, Giaco, indica as faixas vermelhas que surgem na lateral da invólucro. Ele explica que aquelas são costuras que se arrebentam para ajudar a dissipar a energia liberada pela explosão.

No interior do airbag, há uma cápsula chamada deflagrador que contém uma substância explosiva e geradora de gás. O químico mais usado é o nitrato de amônio, ou o nitrato de guanidina. As substâncias são acionados através de uma ignição quando é detectada a colisão do veículo, e são capazes de inflar a bolsa em frações de segundo, podendo, assim, proteger os ocupantes antes que a colisão seja concluída.

Por esta razão, o processo é extremamente veloz. Nas imagens que se seguem no vídeo, Giaco faz a ativação do deflagrador sozinho, sem a bolsa. Vemos a explosão do químico que fica dentro do airbag em câmera lenta, acompanhada pela liberação de uma grande quantidade de gás, em um processo que foi, segundo o canal, “mais rápido que um piscar de olhos”. O gás é o responsável por preencher a bolsa.

Em seguida, o grupo executa mais uma explosão, criando uma grande estrutura, similar ao cano de um revólver, carregada com um volume que poderia ser entendido como uma bala de revólver. Atrás dela, eles executam a ativação de um deflagrador de airbag em câmera lenta. A explosão surpreende o grupo, atravessando a barreira de contenção que criaram e atingindo equipamentos que estavam no recinto.

Eles mostram o estrago que a “bala” fez, e conseguem demonstrar, nas cenas com momentos até mesmo bonitos, o estrago que um deflagrador é capaz de fazer.

Assista ao vídeo:

Boris explica:

O prezado leitor tem carro com airbag? Sabe qual a distância mínima o motorista deve manter do volante? E o passageiro, em relação ao painel? Ninguém sabe, pois os lobistas apenas fizeram aprovar a lei que o tornou obrigatório. Nem governo nem fabricantes se preocuparam em divulgar como funciona. E já morreu motorista dirigindo próximo demais do volante quando a bolsa inflou. Bom destacar: condutor tem que manter 25 cm de distância com relação ao volante. Passageiro, 40 cm do painel.

Mortes causadas por airbags de má qualidade

Os airbags estão por trás do maior recall da história. Desde 2004, ocorrem explosões dos airbags da fabricante japonesa Takata, que até 2015 foi a maior fornecedora de airbags do mundo. As ocorrências já tiraram a vida de ao menos 19 pessoas ao redor do mundo, e deixaram mais que 200 feridas. A causa é a substância química usada na produção dos airbags da Takata, o nitrato de amônio, que é mais barata, mas considerada extremamente instável.

Além disso, irregularidades no processo de produção da fornecedora aumentaram as chances de os airbags explodirem. Apenas no Brasil, 13 fabricantes de automóveis convocaram diversos modelos para substituir as bolsas de ar. Os dispositivos da Takata demoram, em média, 15 anos para se tornaram perigosos, tempo necessário para que o nitrato de amônio sofra um processo de degradação.

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