Volkswagen Fox Highline 1.6: “Golfinho” ganha nova transmissão
Desde 2014, o Fox passou a contar com nova frente e lanternas traseiras que o deixaram bastante parecido com o Golf
Desde 2014, o Fox passou a contar com nova frente e lanternas traseiras que o deixaram bastante parecido com o Golf
Desde 2014 quando foi lançada a versão 2015, o Volkswagen Fox passou a contar com nova frente e lanternas traseiras que o deixaram bastante parecido com o Golf. Agora, no entanto, a novidade é a transmissão com seis velocidades. Trata-se de algo diferenciado, com suavidade e precisão ímpares. Dá para fazer as mudanças com o dedo mindinho.
Com ótima aceitação no mercado, o visual do Fox agrada, sobretudo pelo upgrade e a semelhança com o irmão mais caro. Por dentro, sobretudo na versão mais luxuosa testada, ótimo acabamento com materiais e montagem elogiáveis.
O motor do novo Volkswagen Fox é o novo EA 211, 1.6 16v flex sem tanquinho, que traz as modernidades desenvolvidas para o up!, como menor peso, quatro bobinas e temperaturas diferenciadas para cabeçote e bloco. É um dos 1.6 mais ágeis e suaves do mercado. Pode acelerar fundo em qualquer rotação que ele aceita sem reclamar. Contudo, após as trocas ele costuma dar uma engasgadinha chata que precisa ser eliminada. No consumo faz bonito, com médias de 16,2 km/l a 110 km/h em pista expressa e 10,2 km/l na cidade, com gasolina.
A sexta marcha trouxe maior silêncio e economia na estrada e conta com boas relações, engates precisos e alavanca leve.
Apesar da suspensão dianteira bastante ruidosa (uma característica específica da unidade testada), o conjunto é suave e proporciona conforto sem comprometer a estabilidade. Nas curvas a inclinação não é grande e o comportamento neutro até o limite de aderência transmite segurança. Controle eletrônico de estabilidade, só como opcional nas versões mais caras.
A versão testada traz airbags frontais dianteiros, freios com ABS, direção elétrica, assento do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, controle de tração, alarme, sensores de estacionamento, terceiro apoio de cabeça no banco traseiro, volante multifuncional, vidros e travas elétricas e, opcionalmente, faróis direcionais e controle de estabilidade. Em crash test o modelo anterior ficou com quatro das cinco estrelas.
Na versão testada, desatacamos retrovisores elétricos com tilt down, chave canivete com controle remoto, gaveta sob o banco do motorista, farol de neblina, rodas em liga com 15” e, opcionalmente, rodas em liga 16” e, sistema multimídia com tela sensível ao toque, comandos por voz, som HiFi, navegação GPS, bluetooth, viva voz para o celular e diversas entradas para aparelhos e cartão de memória externos.
A versão Highline parte de salgados R$ 52.180,00. Com opcionais o modelo testado salta para 59.234. Já a mais simples 1.6 fica em 42.850. Seus principais concorrentes são Novo Palio Essence 1.6 (R$ 48.373,00), New Fiesta Hatch SE 1.6 (R$ 52.790) e Renault Sandero Authentique 1.6 (R$ 41.790).
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