Carro caro? Esses 7 modelos têm preços surreais!
Mesmo em um mercado onde os valores já são mais altos, alguns modelos saem da curva e pedem mais do que entregam
Mesmo em um mercado onde os valores já são mais altos, alguns modelos saem da curva e pedem mais do que entregam
Todo mundo reclama de carro caro no Brasil. E é verdade. Nos últimos anos os preços dispararam e modelos médios ou SUVs compactos agora passam facilmente dos R$ 100 mil.
Mas alguns veículos estão demais fora da curva. Isso porque suas versões topo de linha não justificam as altas cifras, seja por equipamentos, pela idade do projeto ou por outros modelos que oferecem mais por menos.
Selecionamos sete exemplos de carro caro, escolhidos por terem valores incompreensíveis e que fazem a gente perguntar: quem paga isso?
O Ford EcoSport Storm passa dos R$ 100 mil. Tudo bem que é a mais completa, com motor 2.0 com injeção direta de 173 cv, tração 4×4, faróis de xênon, sete airbags, teto solar, rodas de 17” e som mais elaborado, além de um desenho mais invocado. Mas trata-se de um modelo pequeno, com espaço reduzido no banco traseiro e porta-malas acanhado, além de uma plataforma que já dá sinais de cansaço.
Custa o mesmo que muito sedã médio bem mais espaçoso e avançado, como as versões de entrada de Honda Civic, Toyota Corolla e Chevrolet Cruze – este com motor turbo. Por isso, é um carro caro.
Avaliamos o EcoSport Storm. Veja o vídeo!
Pois é, o sedã compacto premium em sua configuração mais equipada parte dos R$ 84.290. Porém, equipamentos legais e visual diferenciado, só com os pacotes opcionais. Rodas de liga-leve aro 17”, revestimento de couro, pintura metálica e som Beats fazem o carro passar dos R$ 90 mil. Porém, o Virtus Highline pode ir bem além com o kit Tech High.
Comparamos o Virtus com os novos HB20S e Onix Plus. Veja aqui quem levou a melhor!
Câmera de ré, sensor de estacionamento dianteiro, central Discovery Media com GPS e comandos de voz, retrovisor eletrocrômico, detector de fadiga, sensor de luminosidade, de chuva e da pressão dos pneus fazem o modelo alcançar R$ 93.255.
Um dos carros mais caros entre os monovolumes tem preço sugerido acima dos R$ 85 mil. E se você parar para analisar, vale-se mais da reputação da marca do que de itens de série ou tecnologia embarcada.
Tudo bem que nesta versão, o Fit vem com seis airbags, controles de estabilidade, de tração e de subidas, Isofix, faróis full LED, câmera de ré, rodas aro 16”, retrovisores rebatíveis eletricamente, multimídia com conectividade de celular, GPS e tela de 7” e couro. Mas há compactos mais modernos.
O Polo Highline, o mais caro e com todos os opcionais – inclusive o pacote Tech High citado no Virtus – chega a R$ 86.340 mais recheado e com motor turbo bem mais empolgante que o conjunto 1.5 de 116/115 cv com câmbio CVT do Honda.
A produção do Doblò hoje é limitada e virou um carro de nicho até para frotistas. Mas nem isso justificar um Doblò ser um carro caro, mais do que modelos modernos dentro da própria Fiat.
Mesmo com sete lugares e a versatilidade do espaço, a multivan usa plataforma antiga – do primeiro Palio, de 1996 -, é desengonçada e, em sua versão única, só sai com o trivial: ar, direção hidráulica, trio e computador de bordo – não tem nem central multimídia para contar história.
Para se ter ideia, o Cronos (sedã bem melhor acertado dinamicamente e mais completo), na versão HGT topo de linha e com todos os opcionais – câmera de ré, airbags laterais, couro, sensores de chuva e de luminosidade, pintura bicolor e chave presencial -, ainda fica quase R$ 7 mil mais barato: R$ 86.490.
Sete lugares, motor turbodiesel e aptidão off-road. Ok, mas o Toyota SW4 é um carro caro, com preço demasiadamente exagerado em sua configuração top.
Por R$ 280 mil oferece sete airbags, controles de tração, estabilidade, de subidas e de descidas, bancos dianteiros elétricos e ventilados, ar automático com saídas independentes para a traseira, multimídia com tela de 8”, GPS e TV digital, câmera de ré, som JBL, faróis de LED com ajuste automático de altura e abertura elétrica do porta-malas. Porém, não tem qualquer item de condução semi-autônoma.
Por R$ 15 mil a mais – algumas centenas de reais adicionais em uma parcela de financiamento – tem-se o Mercedes-Benz GLC Off-road. A versão de entrada do SUV premium usa motor turbodiesel de 194 cv (contra 177 cv), câmbio automático de nove marchas e itens como controle de cruzeiro adaptativo com frenagem automática, sensor de ponto cego. assistente à permanência na faixa, carregador de celular por indução, entre outros. Além de ser um Mercedes.
O grande problema do Logan aqui é que seus rivais ficaram mais modernos e custam basicamente o mesmo. Isso apesar de o sedã da marca francesa ter passado por uma profunda remodelação recentemente e ganhar equipamentos. O novo logan topo de linha vem com quatro airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à partida em rampas, câmera de ré, start/stop, bancos de couro e ar automático.
O volante mudou, mas alguns problemas crônicos persistem, como a posição de dirigir e o acabamento falho. Para completar, modelos como Chevrolet Onix Plus e Hyundai HB20S chegaram com plataformas avançadas, motores turbo e mais completos.
Até o apelo de maior espaço do Logan vem perdendo força.
O Renegade a diesel é outro exemplo de carro caro com as cifras desgovernadas. A variante mais recheada custa quase R$ 146 mil. Beleza, vem com toda a sorte de equipamentos: ESP, controles de subida e descida, câmera de ré, seis airbags, monitoramento dos pneus, ar automático bizona, couro, freio de estacionamento elétrico, chave presencial, Park Assist, entre outros.
E também é equipado com o turbodiesel Multijet II de 170 cv, tração 4×4 e caixa automática de nove marchas. Só que é um jipinho com pouco espaço atrás e porta-malas quase cenográfico. Um Compass flex, muito maior, custa bem menos nas suas derivações de entrada. – começa em R$ 117 mil.
Mas mesmo na topo da gama flex a Limited, sai por R$ 149.990 e oferece os mesmos equipamentos. Se a questão é o motor, o Compass Longitude turbodiesel custa R$ 16 mil a mais que o Renegade diesel mais caro.
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Carros como Polo e Virtus são interessantes na versão CL – Comfortline. Para quem não liga para penteadeira, tipo painel digital e não acha que a luz DRL faça tanta falta assim.