Carros conversíveis seminovos: 7 opções com cabelos ao vento
Listamos alguns modelos com preços até R$ 160 mil para quem quer realizar o sonho de sair dirigindo por aí sem capota
Listamos alguns modelos com preços até R$ 160 mil para quem quer realizar o sonho de sair dirigindo por aí sem capota
Dizem que o clima no Brasil não é propício para carros conversíveis. Seja porque a maioria das regiões não tem estações bem definidas e o sol costuma castigar a cabeça em boa parte do ano, seja por segurança. Mesmo assim, dirigir sem capota é um prazer peculiar e uma experiência bacana – e até aquela “tiração de onda” nas ruas. Selecionamos sete modelos “sem teto” usados, inclusive de marcas premium, que permitem que você ponha as madeixas para voar – ou a careca para bronzear – sem ter que vender um rim para isso.
Preços: entre R$ 80 mil e R$ 90 mil
Motor: 1.6 16V turbo de 184 cv
Capota: escamoteável automaticamente
Principais equipamentos: quatro airbags, controles de estabilidade e tração, sensor de ré, ar-condicionado digital, direção eletro-hidráulica, trio, paddle-shift, couro, ajustes de altura e profundidade do volante, sensores de chuva e de luminosidade, som com Bluetooth e USB e rodas de liga leve aro 17”.
O Mini já é estiloso por si só, imagine cabriolet. A linha 2014 é a última da segunda geração do carrinho, mas faz jus à marca britânica. Recebe acabamento interno impecável, com materiais que aparentam qualidade e capricho nos detalhes. O desempenho é garantido pelo motor turbo de 184 cv que entrega respostas ágeis às investidas no pedal do acelerador.
Sem a capota – que pode ser recolhida automaticamente em movimento até 30 km/h -, a torção da carroceria incomoda um pouco, assim como a suspensão traseira independente com acerto mais rígido sofre nos buracos.
Preços: entre R$ 45 mil e R$ 54 mil
Motor: 2.0 16V de 138 cv
Capota: de vidro escamoteável automaticamente
Principais equipamentos: quatro airbags, sensor de ré, Isofix, regulagem de altura dos faróis, ar-condicionado automático, retrovisores rebatíveis eletricamente, direção elétrica, acionamento do motor por botão, trio, couro, ajustes de altura e profundidade do volante, sensores de chuva e de luminosidade, som e rodas de liga leve aro 16”.
É um dos mais velhinhos da lista de carros conversíveis, mas também o mais acessível e, nem por isso, perde seu charme. A versão Coupé Cabriolet do sedã médio veio da França com o apelo principal do teto rígido de vidro, que precisa de 22 segundos para ser recolhido. O conforto também é o destaque, com bancos bem anatômicos e espaço generoso para pernas e joelhos dos quatro ocupantes.
A lista trazia o suficiente para a época e não havia central multimídia. Para quem é vintage, a boa notícia é que esse Mégane tem disqueteira para seis CDs. O desempenho também é apenas satisfatório. O 2.0 recebe comando variável, mas as arrancadas e retomadas são comedidas e ainda atrapalhadas pelo confuso câmbio automático de quatro marchas. No acabamento, o ponto negativo vai para o painel de plástico.
Preços: entre R$ 160 mil e R$ 180 mil
Motor: 6.2 V8 de 406 cv
Capota: de lona escamoteável automaticamente
Principais equipamentos: seis airbags, controles de estabilidade e tração, câmera e sensor de ré, Isofix, monitoramento dos pneus, retrovisor eletrocrômico, head-up display, ar-condicionado automático, direção elétrica, trio, couro, ajustes de altura e profundidade do volante, sensor de luminosidade, central multimídia com GPS, Bluetooth e USB, paddle-shift e rodas de liga leve aro 20”.
A versão conversível do muscle car atrai olhares tanto quanto o cupê. Mesmo o exemplar da geração anterior ostenta predicados, como o motorzão V8 de 406 cv que acelera com força e trabalha bem em altos giros – e ainda tem desativador de metade dos cilindros para você ver um pouco menos o frentista.
No entanto, assim como o Camaro fechado, o carro não é bruto como é de se esperar. Mas, pelo visual, o Sunrise (assim como o restante da linha) merecia bancos mais esportivos, acerto mais firme dos pedais e da suspensão e um volante de diâmetro menor. Já o teto de lona pode ser recolhido em 20 segundos e, aberto, o modelo apresenta comportamento dinâmico bacana, beneficiado pelo reduzido vão livre do solo (11,5 cm) e pelos pneus largos (245/45 e 275/45) nos extremos do carro.
Preços: entre R$ 78 mil e R$ 90 mil
Motor: 6.2 V8 de 406 cv
Capota: rígida escamoteável automaticamente
Principais equipamentos: quatro airbags, controles de estabilidade e tração, faróis bixênon autodirecionais, sensor de ré, retrovisores com desembaçador, ar-condicionado automático bizona, direção eletro-hidráulica, trio, couro, ajustes de altura e profundidade do volante, regulagem elétrica lombar do banco do motorista, sensores de chuva e de luminosidade, paddle-shift, som com Bluetooth e rodas de liga leve aro 17”.
Talvez nem a Volkswagen lembre que trouxe o conversível de Portugal. Durou apenas um ano e meio no mercado brasileiro, mas agrada principalmente pelo desempenho do conjunto mecânico. O motor 2.0 turbo da linha FSI responde rápido em qualquer situação, aliado ao igualmente ágil câmbio DSG de dupla embreagem e seis marchas. A força em baixos giros é o que mais impressiona, com ultrapassagens seguras já a partir das 1.500 rpm.
A capota leva 25 segundos para ser guardada automaticamente, mas o pula pula na traseira em trechos mais irregulares, fruto do acerto de suspensão não preparado para a realidade brasileira, incomoda, assim como os barulhos das peças plásticas. Melhor é aumentar o som de alta definição, mesmo ao “ar livre”.
Preços: entre R$ 120 mil e R$ 135 mil
Motor: 1.8 turbo de 180 cv
Capota: de lona escamoteável automaticamente
Principais equipamentos: seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à partida em rampas, faróis de xênon com regulagem de altura, sensor de ré, Isofix, retrovisor eletrocrômico, ar-condicionado automático bizona, roda livre, freio de estacionamento elétrico, direção elétrica, trio, ajustes de altura e profundidade do volante, sensores de chuva e de luminosidade, paddle-shift, som com Bluetooth e USB e rodas de liga leve aro 17”.
Um dos mais novos da lista de carros conversíveis, o A3 Cabriolet é baseado na versão sedã da linha e mantém a boa dirigibilidade da gama. O desempenho é arisco nas saídas de semáforo, com mudanças rápidas do câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas. A caixa casa perfeitamente com o motor 1.8 turbo, que tem sistema duplo de injeção: um direto e outro indireto, que trabalha em giros médios e em situações de velocidade de cruzeiro.
A capota de tecido pode ser recolhida em 18 segundos com o carro a até 30 km/h e a lista de equipamentos é generosa, mas o sistema multimídia com GPS e som Bang&Olufsen com 13 alto-falantes e 625 W de potência era opcional.
Preços: entre R$ 86 mil e R$ 95 mil
Motor: 1.6 16V turbo de 165 cv
Capota: rígida escamoteável automaticamente
Principais equipamentos: seis airbags, controles de estabilidade e tração, regulagem de altura dos faróis, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, luzes de condução diurna, retrovisor eletrocrômico, ar-condicionado automático bizona, retrovisores rebatíveis eletricamente, direção eletro-hidráulica, trio, couro, ajustes de altura e profundidade do volante, sensores de chuva e de luminosidade, central multimídia com GPS, Bluetooth e USB e rodas de liga leve aro 18”.
Lançado aqui em 2012, importado da França, a versão conversível do 308 se vale do custo/benefício, já que compartilha vários componentes com o restante da linha do médio. O motor também é o conhecido e voluntarioso THP, só que devido ao peso de 1.530 kg e aos reforços estruturais necessários em qualquer conversível, o 1.6 tem desempenho apenas suficiente nas arrancadas. Na retomadas, contudo, o turbo entra cedo e garante performance em baixos giros.
A capota leva apenas 22 s para se abrir através de um botão e há mimos como aquecedores nos encostos de pescoço para baforadas quentes no cangote em dias frios. Sem o teto, a carroceria torce dentro do normal, mas os pneus de perfil baixo transmitem certa vibração para a cabine.
Preços: entre R$ 133 mil e R$ 145 mil
Motor: 1.8 turbo de 204 cv
Capota: rígida escamoteável automaticamente
Principais equipamentos: seis airbags, controles de estabilidade e tração, encostos de cabeça ativos, faróis de xênon com regulagem de altura, sensor de ré, monitoramento dos pneus, luzes de condução diurna, indicador de fadiga, retrovisor eletrocrômico, ar-condicionado automático bizona, retrovisores rebatíveis eletricamente, direção hidráulica, trio, couro, bancos com ajustes elétricos, sistema start/stop do motor, ajustes de altura e profundidade do volante, sensores de chuva e de luminosidade, paddle-shift, som com Bluetooth e USB e rodas de liga leve aro 17”.
A terceira e derradeira geração do SLK consegue agregar arrojo sem perder o estilo mais clássico da marca alemã, em um desenho claramente inspirado no esportivo SLS à época. Os 204 cv do motor emite um ronco gostoso que se traduz em acelerações e retomadas certeiras e suaves em boa parte do tempo. E quando se precisa de força para encarar uma ladeira ou ultrapassar o caminhão na estrada, o torque de 31 kgfm está à disposição antes das 2.000 rpm.
O desempenho é quase tão bom como o da versão 350, com o V6 aspirado de 306 cv – que custa uns R$ 20 mil a mais no mercado de seminovos. Além disso, o SLK tem o status da marca da estrela, acabamento primoroso e mecânica alemã de excelência. Só mesmo o fato de ter de estar com o carro parado para recolher a capota rígida é uma bola fora.
Fotos Divulgação
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O motor do Eos tá errado na chamada da materia.