Mercedes promete gama com zero emissão até 2039
Fabricante alemã divulgou seus planos para reduzir a emissão de gás carbônico de seus veículos e também de suas fábricas
Fabricante alemã divulgou seus planos para reduzir a emissão de gás carbônico de seus veículos e também de suas fábricas
A Daimler publicou, hoje (13), um comunicado em seu blog oficial que mostra as intenções da fabricante em alcançar uma meta de zero emissão. A companhia, dona da Mercedes-Benz e outras marcas, está apresentando seu primeiro carro elétrico, o SUV EQC. E, segundo a própria, ele é “o primeiro de toda uma geração”.
O comunicado foi assinado por Ola Källenius, membro do conselho administrativo e futuro CEO da Daimler. Como detalha o texto, a fabricante alemã espera que mais da metade de suas vendas seja de modelos elétricos até 2030.
Esses veículos incluem carros, vans, ônibus e caminhões, que passarão a adotar arquiteturas dos elétricas ou híbridas do tipo plug-in. E isso deve ser feito dentro de três ciclos de produtos, ou seja, daqui a três gerações dos modelos, a contar de hoje.
Outra parte dos planos é de reduzir a emissão de gás carbônico também no processo de fabricação dos veículos. Para tanto, a Daimler buscará fazer uso de fontes de energia renováveis para abastecer suas instalações fabris.
Esse tipos de energia será usado para fabricar o EQC, em Bremen (Alemanha), assim como as baterias elétricas. Além disso, a fabricante também fará reciclagem de material bruto. Os planos são de alcançar produção zero emissão até 2022, na Europa e, em 2039, em outras regiões.
Källenius também observa, como era de se esperar, que a Mercedes não vai deixar a meta de zero emissão mudar seu tradicional portfólio. “Nós vamos continuar a oferecer performance e luxo aos nossos clientes”, disse o futuro CEO da empresa.
O Mercedes EQC, SUV que está sendo o “garoto propaganda” do anúncio, tem zero emissão de dióxido de carbono (CO2), mais conhecido como gás carbônico. A substância é um dos poluentes emitidos por carros, e responsável, entre outras consequências, pelo efeito estufa.
Apesar de ainda estar lançando seu primeiro elétrico, a Mercedes já fez outros investimentos no sentido da eletrificação. Em 2016, a marca divulgou seu projeto para uso de célula de combustível, desenvolvendo o GLC F-Cell. As células de hidrogênio são estudadas pela empresa desde 2010, quando projetou uma frota de 200 Classe B com esse tipo de estrutura.
Segundo Källenius, esses projetos também vão continuar. “Nosso foco atual é em mobilidade elétrica a bateria. Mas também há espaço e necessidade de continuar trabalhando em outros soluções, por exemplo, a célula de combustível ou eFuels”, escreveu ele.
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