Nomes de duplo sentido: veja 10 casos no mundo dos carros
Apesar de escolherem os nomes de seus produtos a dedo, às vezes os fabricantes não conseguem fazer com que eles soem bem em todos os idiomas
Apesar de escolherem os nomes de seus produtos a dedo, às vezes os fabricantes não conseguem fazer com que eles soem bem em todos os idiomas
Escolher nomes de carros é uma tarefa mais difícil do que parece: normalmente, vários critérios têm que ser seguidos. A palavra selecionada, por exemplo, tem que soar bem, ter memorização fácil e ter algum significado interessante. Alguns fabricantes apelam até para softwares antes de batizar suas criações.
Porém, como existem milhares de idiomas no mundo, é impossível fazer com que a palavra escolhida agrade em todos eles. Algumas vezes, o efeito pretendido é o contrário: acaba se tornando ridículo ou jocoso em algumas línguas ou culturas. Seguindo essa lógica, o AutoPapo listou 10 carros cujos nomes, no Brasil, permitem duplo sentido. Confira:
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Esse é ingrato, hein? O microcarro da Mazda com nome, digamos, insinuante, é o que os japoneses chamam de Kei Car: bem pequeno e com motor de baixa cilindrada. Ele não foi muito além do país asiático e passou longe de chegar ao Brasil. Aliás, a própria Mazda não atua no mercado nacional há vários anos.
Um belo cupê italiano dos anos 60, com projeto assinado por Giorgetto Giugiaro e… batizado de Marica. Na verdade, o veículo não passou da fase de protótipo, construído com componentes estruturais e mecânicos dos modelos Flaminia e Fulvia, do mesmo fabricante. Consta que o projeto chegou a receber sinal verde para ser produzido, mas essa decisão foi revogada após a Fiat assumir o controle da Lancia em 1969.
Sim, é verdade: a Ford batizou um automóvel com o nome “Pinto”. Porém, o objetivo não foi fazer piada, e sim homenagear uma raça de cavalos originária dos EUA. Vale lembrar que os equinos serviram de inspiração para dar nomes a outros carros da marca: Mustang e Corcel estão aí para provar.
Você pode até não saber, mas deve conhecer muito bem a Navara: trata-se exatamente da picape que nós identificamos como Frontier, cuja atual geração foi lançada localmente há pouco mais de um ano. No Brasil e em outros países ocidentais, a Nissan tratou de adotar outro nome, por razões óbvias.
Outro dos carros da Nissan com nomes inglórios, o Pao é um subcompacto com design retrô, desenvolvido de olho no mercado doméstico do Japão e de outros países asiáticos. Acabou sendo produzido por pouco tempo, entre 1989 e 1991. Apesar de breve, conseguiu levantar duas polêmicas: em relação ao estilo da carroceria e também quanto à alcunha.
Se o mosquito Aedes aegypti pudesse comprar um carro, provavelmente optaria por um Tata Zica. Até na Índia, terra natal da Tata, o nome do hatch compacto foi associado ao vírus transmitido pelo mosquito e acabou sendo trocado, pouco antes do lançamento, para Tiago. Seja lá qual for sua identidade, o modelo deve permanecer distante do mercado nacional.
Quem viveu os anos 90 deve se lembrar do bullying que muitos proprietários da van da Kia sofreram. Chamar o motorista de Besta se houvesse algum desentendimento no trânsito (ou mesmo se não houvesse, só pela gozação mesmo) era comum. Entretanto, o nome jocoso, que vinha do termo em inglês Best A, não impediu que o veículo obtivesse bons números de vendas durante o período de reabertura das importações.
Se com a Besta a Kia manteve um nome polêmico no Brasil, com o Credos a história foi diferente: por aqui, ele foi chamado de Clarus. Verdade seja dita, o sedã de luxo da marca só adotou a insígnia que, em português, remete à rejeição em dois países: Coreia do Sul e Austrália.
Quem aí já viu um Chana? Nesse caso, o nome não diz respeito a um carro em especial, e sim a uma marca. Pertencente ao grupo industrial Changan Automobile, a Chana Motors foi uma das primeiras fabricantes chinesas a desembarcar no Brasil, em 2006, com uma linha de pequenos veículos utilitários. Não conseguiu, porém, conquistar espaço no mercado.
Eis uma empresa que “se acha”: a Foday é uma fabricante chinesa com sede em Guangdong, que fabrica picapes e SUVs. Ela ainda é pouco conhecida no ocidente, mas, em alguns outros países onde atua, apresenta-se como… Fudi! Se um dia vier para o Brasil, convém à marca pensar em uma terceira opção de nome.
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Se o nome FODAY é inadequado e FUDI também minha sugestão é FODA-SE!
A Citroen e a Peugeot não passam por esse problema. Citroen C3, C4. Peugeot 208,308.
vocês já esqueceram do picasso?
“quem gosta de citroën,entra num picasso”!
A Mitsubishi Pajero é Montero nos países de língua espanhola.
Faltou o Pajero
Prezados, um carro que também foi objeto de gozação por causa do nome foi o bom Citroen Xsara Picasso: Você ja entrou num Picasso?
Esqueceram do Picasso ?
Fico só imaginando uma colisão frontal entre um Picasso e a Chana. Que estrago deve dar na Chana
esqueceram do Picasso
O Pajero também teve seu nome trocado em países latinos de idioma espanhol
Na Alemanha a Rolls Royce teve problemas com o modelo Silver Mist, que traduzido para o português, significa Névoa Prateada, mas em alemão “Mist” significa merda.
Faltou o Mitsubishi Pajero, que em espanhol significa “punheteiro”. Obviamente não tem esse nome nos países vizinhos.
Não podemos esquecer do Picanto e do iX35. ( Esse último quando o carro capota lemos SEX!)
Faltou a Mistsubishi Pajero, que nos países de língua espanhola leva outro nome!!!
Faltou o Kia AMANTIS. E o primeiro ASTRA que teve no Brasil se chamou Kadett porque ASTRA era sinônimo de assento sanitário
Que tal o Buick (bumbum) Lacrosse?
Boris, isso me faz lembrar uma passagem quando eu trabalhava em uma fábrica de pneus multinacional. A empresa estava para lançar um novo pneu e preocupada em não haver um nome de dupla interpretação e que seja bem adequado a ele, reuniu um representante de cada continente (eu do caso AdS) . Forneceu a cada um a lista dos nomes que ela pretendia batizar o novo produto e pediu que eliminássemos os que não poderiam ser usados na sua área geográfica. De posse dos resultados o Dep. de Marketing, de´pois de reanalisar bem, escolheu um nome daqueles que haviam sobrado para nomear o novo pneu. A estratégia deu certo e o pneu hoje em dia é conhecido mundialmente sem nenhum problema com seu nome de batismo.