Em desenvolvimento há alguns anos, híbrido capaz de consumir tanto gasolina quanto etanol será revelado em Brasília
A Toyota vai lançar nesta quinta-feira (13) o primeiro veículo híbrido flex do mundo. A cerimônia de apresentação ocorrerá no Palácio do Planalto, em Brasília, e contará com a presença do presidente Michel Temer. Os Ministros da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, e de Estado de Minas e Energia, Moreira Franco, também comparecerão. Embora nem a empresa nem o governo federal tenham divulgado informações sobre o produto, sabe-se que ele será o Toyota Prius.
Contatada pelo AutoPapo, a Toyota limitou-se a confirmar sua participação na solenidade no Palácio do Planalto, mas informou que os dados técnicos do veículo só serão revelados nesta quinta-feira. Todavia, é certo que o conjunto mecânico do Prius Flex será praticamente o mesmo do modelo a gasolina, apenas adequado ao uso também de etanol.
Do ponto de vista mecânico, esse processo de adaptação é o mesmo que ocorre em veículos movidos apenas a combustão e inclui a utilização componentes específicos no sistema de injeção eletrônica e na tubulação de combustível. Desse modo, o Toyota Prius Flex vai manter o motor 1.8 associado a uma unidade elétrica com baterias.
No Prius atual, a potência combinada é de 123 cv. Individualmente, o propulsor a combustão gera 98 cv e 14,2 kgfm de torque, ao passo que o elétrico desenvolve 72 cv e 16,6 kgfm. A transmissão é automática do tipo CVT. A configuração movida apenas a gasolina custa R$ 125.450.
A chegada do Toyota Prius Flex ao mercado não constitui uma surpresa. O modelo foi revelado à imprensa no último mês de março, ainda em fase experimental. Na época, um veículo chegou a percorrer um trajeto de aproximadamente 1.500 km entre São Paulo (SP) e Brasília. Naquela ocasião, o CEO da Toyota para países de América do Sul e Caribe, Steve St. Angelo, chegou a declarar que o objetivo da empresa era produzir o primeiro veículo híbrido flex do Brasil.
O projeto do Prius Flex começou a ser elaborado em 2015. Isso significa que a Toyota já teve tempo de sobra para concluir todo o desenvolvimento. Segundo o fabricante, o modelo tem alto potencial de reabsorção do CO2 gerado pela queima do próprio combustível.
Foto: Governo do Estado de São Paulo | Divulgação
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Para as poucas cidades aonde o alcool é competitivo ainda pode ser, mas, a maioria do Brasil não serve nada esse flex
Sem dúvida ,não sei quem abastece com álcool.
Que deve ser bom sem duvida,vindo ate com certificado de feiura do ano.Quem e
o genio que desenhou isto?