Novo Toyota RAV4 é híbrido e custa a partir de R$ 165.990
Vendas começam em junho; marca japonesa descarta Jeep Compass como concorrente e aponta VW Tiguan, Chevrolet Equinox e Honda CR-V como rivais
Vendas começam em junho; marca japonesa descarta Jeep Compass como concorrente e aponta VW Tiguan, Chevrolet Equinox e Honda CR-V como rivais
O Toyota RAV4 é um participante tradicional no segmento de SUVs médios. Várias gerações passadas do modelo foram comercializadas no Brasil, mas nenhuma conseguiu ter vendas significativas.
Agora, totalmente reprojetado, a Toyota aposta na propulsão híbrida para destacar o RAV4 no mercado. Esse tipo de tecnologia está presente nas duas versões trazidas para o país: a S Hybrid, que tem preço de R$ 165.990, e a SX Hybrid, que custa R$ 179.990. As vendas começam em junho.
O sistema híbrido que equipa o novo Toyota RAV4 é composto por um motor 2.5 16V de quatro cilindros, que tem sistemas de injeção direta e indireta. Ele funciona apenas com gasolina. O motor a combustão é associado a outros três, elétricos, acoplados a baterias de íons-lítio.
A potência combinada chega a expressivos 222 cv. A tração é integral. O câmbio do RAV4 é CVT e funciona com engrenagens planetárias, e não com polias.
Não se trata de um híbrido plug-in, no qual é possível efetuar recargas em tomadas. As baterias são recarregadas por meio de um sistema de frenagem regenerativa. Esse sistema, de acordo com o Toyota, permite que o RAV4 tenha consumo de 14,3 km/l na estrada e 12,8 km/l na cidade.
Vale destacar que a mecânica do novo RAV4 tem o mesmo princípio da que equipa o Prius, o primeiro híbrido da Toyota. Porém, não é exatamente a mesma.
Isso porque, no caso do Prius, o motor a combustão é 1.8. É dele que o novo Corolla, que será lançado em outubro, herdará o sistema híbrido, já convertido para funcionar também com etanol.
Se na mecânica RAV4 e novo Corolla não são exatamente iguais, na estrutura as semelhanças aumentam. É que ambos utilizam a nova plataforma modular TNGA (Toyota New Global Architecture).
No caso do SUV, combinada com a plataforma G4K. A marca japonesa afirma que ela trouxe ganhos em habitabilidade, ergonomia, segurança e até em emissões de poluentes.
Apesar da mudança na arquitetura, o novo Toyota RAV4 manteve o porte da geração anterior. No comprimento, o SUV ficou até ligeiramente menor, com 4,6 m (redução de 5 mm) e altura de 1,685 m (10 mm a menos). Por outro lado, o entre-eixos cresceu para 2,69 m (3 mm a mais) e a largura chega a 1,855 m. O porta-malas tem bons 580 litros de capacidade.
A rigidez torcional aumentou 60% em relação à geração anterior. O modelo recebeu nota máxima (para adultos e crianças) nos testes de colisão da Latin NCAP.
São dimensões semelhantes aos dos demais SUVs médios do mercado. Atualmente, o segmento é dominado pelo Jeep Compass. Porém, há outros rivais de respeito, entre os quais Chevrolet Equinox, Honda CR-V, Volkswagen Tiguan e Peugeot 3008.
A suspensão traseira do RAV4 é independente. O ângulo de entrada do SUV é de 17 graus e o de saída de 23 graus.
Desde a versão de entrada S Hybrid, o novo RAV4 traz sete airbags (frontais, laterais, do tipo cortina e para os joelhos do motorista), faróis de LED, bancos parcialmente revestidos em couro, sendo os dianteiros equipados com sistema de ventilação, e o do motorista com ajustes elétricos e memória, rodas de 18 polegadas, chave presencial com botão de partida, ar-condicionado com duas zonas e saída para o banco traseiro, freio de mão elétrico, assistente eletrônico de partida em rampa e controles de tração, estabilidade e oscilação de reboque.
Uma novidade é o painel de instrumentos com tela TFT de 7 polegadas. Há duas opções de visualização: uma que simula mostradores analógicos e outra digitalizada. O sistema de áudio inclui outra tela, sensível ao toque, também de 7 polegadas, com funções de espelhamento Mirror Link e DVD Player, CD-R/RW, MP3, WMA e AAC, rádio AM/FM, Bluetooth e seis alto-falantes, além de câmera de ré.
A versão SX Hybrid do novo Toyota RAV4 acrescenta teto solar panorâmico, carregador de celular sem fio ou por indução, abertura e fechamento elétrico da tampa do porta-malas por sensor de movimento (passando o pé por debaixo do para-choque traseiro) e paddle shifts no volante.
A Toyota considera que o Jeep Compass (preços entre R$ 113.990 e R$ 176.990) e está em um segmento inferior. Como concorrentes diretos, coloca os modelos Volkswagen Tiguan AllSpace (R$ 128.990 a R$ 184.990), Chevrolet Equinox (R$ 149.890 a R$ 170.390) e Honda CR-V (R$ 194.990).
O Boris testou o Equinox. Veja o que ele achou!
A expectativa é de que o RAV4 emplaque 5.000 unidades por ano.
Durante a coletiva de imprensa, a fabricante informou ainda que trará mais híbridos ainda em 2019. Dentre eles o novo Corolla. Em 2019, a Toyota pretende vender 9.000 unidades com motorização híbrida no Brasil.
Branco pérola, prata névoa, cinza granito, preto atitude, azul topázio, vermelho mica e cinza rock.
O novo RAV4 tem garantia total de 3 anos, enquanto o sistema híbrido tem garantia de 8 anos ou 160 mil km. A Toyota afirma que todos os componentes do sistema híbrido, inclusive a bateria, têm durabilidade semelhante à do veículo como um todo.
A reportagem teve um contato muitíssimo breve com a nova geração do Toyota RAV4. O test-drive disponibilizado para os jornalistas incluía somente um percurso off-road de 1,2 km e um circuito pavimentado de 450 m. Superficial, a experiência permite chegar a poucas conclusões.
Ainda assim, no trajeto off-road, foi possível perceber que o sistema de tração integral com rodas traseiras movidas por motor elétrico funciona bem. O veículo se manteve aderente ao solo em locais escorregadios, devido à presença de lama. A altura do solo também parece ser suficiente para encarar alguns obstáculos sem sustos.
No trecho on-road, foi possível prestar atenção no sistema híbrido. Acelerando bem de leve, é possível chegar a cerca de 60 km/h movido apenas pelos motores elétricos. Mas é preciso dosar bastante o pé direito, pois qualquer aceleração mais forte faz o propulsor a gasolina entrar em ação.
No mais, apesar de totalmente reprojetado, o Toyota RAV4 mantém, sem seu interior, a sobriedade típica das gerações anteriores. O habitáculo, porém, é bastante espaçoso, suficiente para acomodar cinco adultos sem aperto.
O acabamento também agrada. Materiais macios ao toque estão presentes tanto no painel quanto nas portas. O padrão de montagem é muito bom e condiz com a faixa de preço do modelo.
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SEI DIZER QUE O MELHOR DISSO TUDO É O IPVA 1,5 DO HIBRIDO, AUTONOMIA E A CONFIABILIDADE DA MARCA TOYOTA.
Realmente não dar para comparar uma Rav4 com um Compass basta fazer um teste drive e perceber a diferença, no entanto, o Equinox Prime é um maior concorrente, ele é atualmente o SUV mais completo do Brasil, nenhum outro na mesma categoria oferece tanta tecnologia como ele, mesmo assim eu ainda compraria uma Rav4 por dois motivos, o primeiro é o consumo de um carro híbrido, e o segundo é que o Equinox perde muito na hora de revender.
concordo plenamente a confiabilidade toyota e o valor de revenda é muito melhor já fui na concessionária e reservei o meu
TOYOTA DO BRASIL ta de Bincadeira com versão de entrada S Hybrid versão topo gama SX Hybrid., só no BRASIL PORQUE NO RESTO DO MUNDO até na ARGENTINA e só entrar no site e conferir ,as vesoes são LE,XLE,XSE a Topo De Gama e a LIMITD, Vem Com SX Como TOPO DE GAMA,com uma,central multimídia, quadro de instrumentos com tela TFT de 7 polegadas ultrapassado que equipa hoje ate carro popular, cade de 8 polegadas modena com Apple Carplay e Android Auto,cade Espelhos retrovisores externos com rebatimento elétrico,Detector de pontos cegos,e muito,ONDE ESTA som JBS,acabamento da limitd e muita completo, SX ficou devendo muito pelo preço automovel de $ 180,000,00 ai vem falar que a jeep não esta altura da rav4
Acho que tem um erro na matéria sobre o câmbio CVT: ” O câmbio do RAV4 é CVT funciona com engrenagens planetárias, e não com polias.” Pelo que sei, nesta nova geração de CVT, só a primeira marcha é que utiliza uma engrenagem pra arrancar com o carro,mas depois de embalado, funciona normalmente com polias.
Concordo que Compass está na mesma categoria da RAV4, mas dizer que Equinox e 3008/5008 estão abaixo dele você está incorrendo no mesmo erro que a Toyota. São sim concorrentes, em porte, desempenho, equipamentos e preço.
Ridículo a Toyota dizer que o Compass está em um nível inferior. Na realidade, ela sabe que não tem condições de querer concorrer com o Compass. Embora não híbrido, o Compass ainda é o único da categoria com motorização a diesel. Equinox e 3008/5008, esses sim, estão em um patamar abaixo do Compass.
Ricardo. Sugiro da uma olhada no carro. Realmente acertaram no conjunto. A vantagem econômica do motor diesel cai por terra com essa motorização. Tenho um compass, mas pensando seriamente em troca lo. Previsão de autobomia de 1000 km com um tanque de 55L.
P.S.
Não tenho que reclamar do compass tb não. Entrega o que se propõe. Mas a economia e conforto desse carro agradam muito.