Novo Fiat 500 e mais: marcas não confirmam, mas eles podem chegar
Estes cinco carros foram expostos no Salão de São Paulo de forma despretensiosa, mas têm tudo para chegar às lojas no Brasil
Estes cinco carros foram expostos no Salão de São Paulo de forma despretensiosa, mas têm tudo para chegar às lojas no Brasil
No Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, alguns carros foram expostos sem chamar a atenção. Questionados sobre os modelos, as fabricantes diziam estar “testando a reação do público”. Esse pode ser o caso para muitos veículos, mas alguns têm grande chance de ser lançados no Brasil, como o novo Fiat 500 reestilizado, a Renault Alaskan, e o Ka Urban Warrior.
Confira cinco modelos que podem chegar às lojas, apesar de não serem confirmados pelas marcas:
O novo Fiat 500 é um clássico da italiana lançado em 1957 como um “city car”, um “carro para a cidade”. Da mesma forma que o Fusca ou o Mini, o modelo tem uma posição especial na gama da marca, e atrai consumidores interessados em algo diferente. E essa é uma das razões pela qual dificilmente a marca deixaria de vendê-lo no Brasil.
Entretanto, atualmente, é isso que está acontecendo. O novo Fiat 500 chegou, saiu, voltou e saiu novamente da linha da marca no país. No primeiro semestre, o modelo ainda se encontrava no site da fabricante, mas já não era mais importado. Hoje, nem mesmo aparece na página da Fiat.
Ao mesmo tempo, na Europa, o novo Fiat 500 recebeu uma reestilização em 2015. Contudo, para o Brasil e México, de onde ele é importado, ele seguiu o mesmo. Agora, apareceu no Salão de São Paulo com o design repensado e fora de estoque no país. São todas as razões pelas quais o novo Fiat 500 deve chegar ao mercado brasileiro, mesmo que a marca não confirme.
A Alaskan é outra que, assim como o novo Fiat 500, também tem grandes chances de vir para o Brasil. A picape chegou a ser confirmada pela Renault, em março. Posteriormente, a marca voltou atrás e disse estar em dúvida com relação ao mercado.
Apesar disso, as chances são grandes de que ela termine por aparecer no país. Em primeiro lugar, porque ela é fabricada na Argentina. Isso facilita a importação para o Brasil, devido à proximidade e, também, à isenção de impostos de importação.
Além disso, a Alaskan divide a linha de montagem, em Córdoba, com a Nissan Frontier, que já é trazida para o mercado brasileiro. O projeto da picape foi feito em uma parceria com a japonesa e com a Mercedes-Benz. A colaboração deu origem, também, à Classe X, que já está confirmada para o Brasil.
A Ford exibiu, em seu estande, o Ka Urban Warrior, uma versão aventureira do sedã. De acordo com a marca, a configuração não tem previsão de chegar às lojas. Entretanto, o veículo foi produzido no Brasil, ou seja, já está bem próximo das revendas.
Outra razão que aponta para sua chegada às lojas é que o Ka Urban Warrior é como a versão sedã do hatch Ka Freestyle. Ainda não há opção semelhante na gama da montadora e, com o mercado de veículos com proposta aventureira em alta, há grandes chances de o sedã ser ofertado também.
Outro modelo que está em situação parecida à do novo Fiat 500 é o sedã de luxo K900, da Kia. Segundo a marca, ele foi exibido no Salão de São Paulo para testar a receptividade do público. Entretanto, acreditamos que o três volumes vai terminar nas lojas.
O motivo é que o K900 é, na verdade, o novo Kia Quoris, que mudou de nome. O Quoris já foi vendido no Brasil, então a novidade já tem lugar marcado na linha da fabricante. A sul-coreana investiu muito no modelo, que recebeu novos motores e aparência totalmente renovada. Além disso, a montadora já declarou que tinha planos de trazê-lo para cá.
Da mesma forma despretensiosa, a Jeep exibiu, em seu estande no Salão de São Paulo 2018, o Cherokee reestilizado. A explicação dada foi a mesma que a dos outros carros dessa lista: estavam testando a reação do público. Contudo, há razões para acreditar que ele também vai chegar às lojas.
Em primeiro lugar, a Jeep tem uma posição privilegiada no mercado brasileiro de utilitários, pois o Compass é o mais vendido da categoria. Além disso, todas as últimas gerações do Cherokee vieram para o Brasil, o que garante espaço para a novidade. Por fim, o novo modelo recebeu opção de motorização 2.0, o que diminui os impostos cobrados e pode torná-lo mais acessível para o público.
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o Brasil para o mundo em termos automobilístico é uma vergonha, uma piada, estamos carentes de tudo desde o governo só pensando em levar vantagem com seu impostos vergonhosos também tem o esculacho com as estradas , serviços das concessionária onde já foi provado que cobram e não fazem o serviço
,em fim ficaríamos aqui até o final do ano para comentários um milésimo da situação lamentável que é ter um carro no Brasil.
A indústria nacional é um desastre. Nossos pseudo capitalistas muito ruins. O mercado nacional é totalmente concentrado nos populares. Poucas vendas nos médios e quase nada nos modelos mais caros. E a culpa é das empresas. O mercado para carros grandes é muito pequeno, as vendas idem, quem compra se arrepende, pois faltam peças, estragou, meses na concessionária. Os preços exorbitantes. A solução?
Foco nos carros médios, construir carros médios no Brasil, com tecnologia de ponta, isto é, fazer aqui os mesmos modelos de lá (hoje isto não ocorre, estamos sempre atrasados). Construir e consolidar aos poucos a confiança nos médios. Depois de consolidar os médios, aos poucos, apostar em alguns modelos grandes.
O preço tem de cair, o lucro aqui é muito alto, um cartel.